sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PREFEITURA DE S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP, DESTRÓI JD. JAPONÊS - EX CARTÃO POSTAL DE S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP





CARTÃO POSTAL - Vista aérea do Espaço Riugi Kojima, no Jardim Aquarius, em São José dos Campos. O jardim japonês – com o torii em destaque – foi inaugurado em 2008 para comemorar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil e se tornou um dos cartões postais da cidade.
Foto: Adenir Britto/PMSJC




REGIÃO
Dezembro 3, 2010 - 06:00
OLHA SÓ O TAMANHO DO ESTRAGO!

Foto mostra área perdida pelo Jardim Japonês em razão das obras viárias da prefeitura na zona oeste de São José. A descaracterização do paisagismo é questionada por representantes da comunidade japonesa

Filipe Manoukian
São José dos Campos
Jornal O Vale

As adaptações viárias que alteraram os contornos do Jardim Japonês de São José dos Campos e descaracterizaram parte do paisagismo da praça são questionadas por representantes da comunidade japonesa da cidade.

Alguns deles tiveram envolvimento direto com o projeto e sustentam que, na época da instalação do jardim, foram respeitados todos os limites impostos pela prefeitura.
“Já era de conhecimento a futura rotatória, mas o paisagismo do jardim foi dimensionado de acordo com orientações da prefeitura”, disse o advogado Roberto Koga. “Foi tudo feito estritamente dentro do planejamento que a prefeitura nos passou.”
Koga foi um dos diretores da Associação Pró-Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa, entidade responsável pela captação de recursos e pela execução da obra do Jardim Japonês.
A praça foi entregue em junho de 2008 e batizada com o nome do primeiro vice do prefeito Eduardo Cury (PSDB), Riugi Kojima, morto naquele ano.
Ao todo, a obra custou

Ferida. A fonoaudióloga Helena Watanabe, 50 anos, filha de Toshiyassu Watanabe, que acabou morrendo antes do jardim ter sido entregue mas foi um dos diretores da associação responsável por tocar o projeto, afirmou que, como os idealizadores do projeto pregavam, todo “o jardim tem um princípio, uma simbologia”.
“Eles descaracterizaram a concepção da praça, que mostra as dificuldades que os imigrantes japoneses passaram ao vir para o Brasil”, afirmou.

Segundo Koga, o paisagismo do local foi feito sob a orientação de uma agência japonesa. “Nossa cultura é fundamentada na natureza. O paisagismo do local tem todo um significado”, disse.

“Não é um simples jardim. É um marco que a cultura japonesa desejou dar de presente a São José dos Campos. Envolveu esforços de muita gente”, emendou o advogado.

Emocionado ao relembrar o trabalho de imigrantes para concretização do jardim japonês, Koga declarou que a descaracterização do local o machucou como “um arranhão no coração”.

Um dos paisagistas que trabalhou na elaboração da praça, Tomás Kazurayama, disse que teme apenas por duas cerejeiras. “Elas ficaram com as raízes expostas, queremos trocá-las de lugar”, afirmou.

Segundo os japoneses e descendentes consultados pelo O VALE, a cerejeira é árvore
símbolo no Japão.

Trânsito. As alterações no traçado original do praça foram causadas por conta de obras de melhorias viárias no local.

Começadas em junho e com término previsto para março de 2011, o canteiro de obras na avenida tem gerado reclamações de motoristas e pedestres. Ao todo, estão sendo investidos cerca de R$ 10,8 milhões em adaptações viárias.

“Quase não tem lugar para atravessar, os motoristas não respeitam o semáforo, porque não tem radar aqui. Precisamos de um agente de trânsito urgente”, disse o estudante Lucas Giovanni Zanella, 19.

Em nota, a Secretaria de Transportes informou que a sinalização no local é vistoriada diariamente.



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O verdadeiro estrago que está sendo feito pela Prefeitura é o de alargar as principais avenidas da cidade e não implantar corredores exclusivos para o transporte publico nesses corredores. Depois que essa estiver pronta, pouco tempo depois ela estará novamente entupida de carros e todo mundo vai estar reclamando dela. A questão não é o Jardim Japonês, é muito maior que isso.
Comentado por Adinaldo Junior, 03/12/2010 15:51

foi retirado minimo do jardim..péssima reportagem....na realidade tinha que tirar tudo..o transito na região é horrivel..o problema é a demora da obra....affff
Comentado por eu!, 03/12/2010 14:37

Alguém sabe dizer se a via de comunicação emtre a Cassiano Ricardo e via Oeste será liberada no final da obra?? Ou vai ter que existir algum imóvel do Freitas naquele local para ser valorizado para sair uma obra tão óbvia?
Comentado por + 1 indignado, 03/12/2010 14:16

Não tem estrago algum - o pedaço que foi retirado é grama pura !!! Eu tenho uma foto do jardim antes das obras e as vias estão sendo construídas em cima de um recuo de grama !!! NADA do jardim foi atingido !!! Essa crítica não tem o menor fundamento !!! Pra quem quiser ver a foto, é só enviar um email pra mim: almaba@ibest.com.br
Comentado por Indignado, 03/12/2010 14:00

Se um jardim estiver atrapalhando o trânsito de milhares de pessoas qual o problema de se tirar um pedaço dele? O problema de São José dos Campos não é o jardim japonês do Urbanova mas a especulação imobiliária, a falta de planejamento do município, isso sim é culpa do PODER PÚBLICO MUNICIPAL e do SENHOR EDUARDO CURY e sua equipe!!!!!!!!!!!!!!!!! LEMBREMOS DISSO NAS PRÓXIMAS ELEIÇOES!!!!!
Comentado por JOSEENSE INDIGNADA, 03/12/2010 13:37

Eu acho aquela praça linda! Mesmo depois da prefeitura ter estragado um pouco... Porém o acesso para a Via Oeste é IMPRESCINDÍVEL! Bom, o assunto sobre o asfalto da Vila Paiva e Sta. Júlia poderia ser mais abrangente... esta prefeitura NÃO CUIDA DA PERiFERIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS! São José DEVE ter seus jardins e PODE PAGAR POR ELES SEM PREJUDICAR A MANUTENÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO NECESSÁRIAS AOS BAIRROS DAS PERIFERIA! Pow Cury: Deus é grande e você NUNCA MAIS vai ser eleito aqui em São José ou no Vale do Paraíba! (Emanuel: o Cury está "queimando" o seu filme cara!
Comentado por Barbosa, 03/12/2010 13:34

Não concordo com a reportagem. Acho muito boa a iniciativa de melhorar o trânsito nessa região que está ficando insuportável, por isso a necessidade de utilizar uma pequena parte da praça e resolver um problema de hoje. E a bela praça continuará do mesmo jeito de quando foi inaugurada e com melhorias de iluminação com a nova obra. E mais, a obra já estava prevista desde quando fizeram a praça. E só pesquisar e verá que a faixa onde ficará a rotatória não fazia parte da praça.
Comentado por Sérgio., 03/12/2010 12:57

Enquanto isso o Jd Santa Júlia e o Altos da Vila Paiva estão com o asfalto deteriorado. Quem vende os terrenos nesses bairros? A imobiliária Novafreitas, do Alfredo de Freitas, presidente da Urbam. Depois é a própria Urbam que conserta o asfalto a preço de banana. Que vergonha. Lembrando: o Cury e família tem vários lotes no Jd. Santa Júlia, coincidência , ou não.
Comentado por Carlos, 03/12/2010 12:53

Qualquer melhoria para o transito de SJ é bem vinda. Tanto drama por causa de uma praça feita especialmente a comunidade japonesa? Grande coisa. Isso não ajuda em nada a cidade. No meu ponto de vista foi uma obra idealizada pra gerar benefício próprio. Os japoneses não são os únicos q contribuem para SJ. Existem outras raças que tem o mesmo valor. Por tanto, vão procurar algo mais interessante a fazer do que sentir um “arranhão no coração” devido as obras. Comunidade de mente pequena!
Comentado por Transito, 03/12/2010 12:46

Lamentável, dizer, que, Em São Jose dos Campos,a preservação da Memória esteja a ponto critico de fim de poço. Politicas publicas, onde se esquecem de quem as realizou e ajudou, Nossa história está Fadada, mais uma vez a ser apagada ou cortada vamos dizer, devido ao Supremo Poder e HEGEMONIA que ocorre em São Jose dos Campos. Precisamos de Renovação JÀ... Capacidade de Administração, uma politica de Transportes voltada para O POVO, Aqui em São Jose dos Campos, existe o INVERSO, incentiva cada vez mais o Transporte Individual de Pessoas. Valores de Passagens de onibus Abusivas, e outros fatores, fazem São Jose ser cada Vez mais ser CORTADA ou PICOTADA pela Hegemonia Governista que aí está...
Comentado por Thiago Xavier, 03/12/2010 11:31

Caro Marcos a questão não pode ser encarada com essa naturalidade, tem muito dinheiro( nosso dinheiro) envolvido, pagamos esses gestores ( que são nossos funcionários e se julgam Deuses ), pagamos a construção da praça, pagamos a destruição da praça, ficamos presos nos congestionamentos ( não importa se é de carro ou ônibus ), por mal planejamento das coisas ( que também pagamos), então não é pela tempestade nesse caso da praça ela é mais um dos muitos casos que se repetem espalhados por toda a cidade, juntando tudo o estrago é muito grande, não podemos concordar jamais com isso...e achar que é assim mesmo...temos que continuar clamando por justiça e punição a esses maus caráteres que formaram esse bando na prefeirura.
Comentado por Silva, 03/12/2010 11:28

Sou morador da região e o comentário do estudante Lucas Giovanni Zanella, não procede. Transito diariamente, no mínimo, quatro vezes e, todas vezes que o semáforo fica vermelho, os motoristas respeitam o sinal de trânsito. Nunca vi ninguém desrespeitar ou ultrapassar o semáforo com o sinal vermelho. O que há na realidade, é falta de planejamento macro de longo prazo da prefeitura. Os responsáveis pelo planejamento viário de São José dos Campos, não têm visão de futuro e, quase sempre são surpreendidos com o crescimento vertiginoso da cidade, em todos os sentidos. Executam obras emergenciais e, seis meses após, são obrigados a voltar no mesmo local e refazer todo o serviço porque as obras anteriormente executadas não mais atendem às necessidades viárias da região.
Comentado por Silvio R. Santos, 03/12/2010 11:25

Acho que estão fazendo tempestade em copo d'água. Dá pra ver no Google Maps que o jardim foi construído já se pensando nessa rotatória e que ele não foi alterado: http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=s%C3%A3o+jos%C3%A9+dos+campos&sll=37.0625,-95.677068&sspn=51.841773,90.087891&ie=UTF8&hq=&hnear=S%C3%A3o+Jos%C3%A9+dos+Campos+-+S%C3%A3o+Paulo,+Brasil&ll=-23.212675,-45.90951&spn=0.003707,0.005499&t=h&z=18 Comparem com a foto do jornal.
Comentado por Marcos, 03/12/2010 11:12

Cara Verdade (desculpe-me se erro no gênero...), não acho certo esnobar assim. O problema não é se o sujeito tem ou não um carro (hoje quase todo mundo tem, você sabe), a questão é que tem muito carro mesmo. Chegaremos a um momento que não teremos vias para tantos carros! E aí? Para onde é que vamos? A solução poderia ser acabar como essa política de consumo que as autoridades nos impelem a aceitar. Eles nos fazem trocar de carro sempre, colocando mais e mais automóveis nas ruas. Ao invés disso, deveríamos ter uma política de transporte público adequada. Com veículos grandes e espaçosos e tarifas bem menores. Hoje em dia, dependendo do trecho, não compensa pagar R$ 2,40 para usar o ônibus, sendo que você pode gastar menos com combustível para se deslocar no conforto do seu próprio carro, sem depender de horários e espaço nas latas de sardinha que esses empresários colocam a disposição da população. Mas o poder público tem sua parcela nisso também... Renovação de frota constante, exigências de manutenção exorbitantes e assim por diante encarecem a tarifa do transporte público, pois a cada centavo gasto, o empresário acresce seu lucro.
Comentado por João Felippe Junior, 03/12/2010 11:08

Cara Verdade (desculpe-me se erro no gênero...), não acho certo esnobar assim. O problema não é se o sujeito tem ou não um carro (hoje quase todo mundo tem, você sabe), a questão é que tem muito carro mesmo. Chegaremos a um momento que não teremos vias para tantos carros! E aí? Para onde é que vamos? A solução poderia ser acabar como essa política de consumo que as autoridades nos impelem a aceitar. Eles nos fazem trocar de carro sempre, colocando mais e mais automóveis nas ruas. Ao invés disso, deveríamos ter uma política de transporte público adequada. Com veículos grandes e espaçosos e tarifas bem menores. Hoje em dia, dependendo do trecho, não compensa pagar R$ 2,40 para usar o ônibus, sendo que você pode gastar menos com combustível para se deslocar no conforto do seu próprio carro, sem depender de horários e espaço nas latas de sardinha que esses empresários colocam a disposição da população. Mas o poder público tem sua parcela nisso também... Renovação de frota constante, exigências de manutenção exorbitantes e assim por diante encarecem a tarifa do transporte público, pois a cada centavo gasto, o empresário acresce seu lucro.
Comentado por João Felippe Junior, 03/12/2010 11:05

isso mesmo..destruiram pouco..devia acabar com todo aquele jardim inutil..o transito naquela avenida é infernal.Tem gete que nao tem carro anda de carroçafica aqui chorando.
Comentado por Verdade !, 03/12/2010 10:52

Parabens ao jornal O Vale pela inciativa de registrar o descaso com o planejamento urbano da cidade. Gostaria de registrar tambem que o descaso nâo é de agora, prova disso é falta de manutençao adequada no Jardim Japones. Para quem quiser confirmar é só visita-lo e verificar que praticamente todos os tôro (lanternas de pedra) estão destruidos, o lago está com algas e com sugeiras de todo tipo, isso sem contar a falta de poda e as inumeras bitucas de cigarros e garrafas quebradas jogados a muito tempo no local proximo ao Tori menor.
Comentado por Adriano, 03/12/2010 10:52

É...pessoal pensa em trânsito....O carro ocupa o lugar das pessoas...classe média mediocre. Comentado por Marlos Lopes, 03/12/2010 10:01 O que tem ahaver com a máteria. Isso é ser mediocre!
Comentado por A/C Marlos Lopes, 03/12/2010 10:50

Realmente a cidade é muito boa, adoramos morar aqui, muito bonita e bem cuidada, mas isso não significa que temos que aceitar tamanhas besteiras feitas pela prefeitura oquestrada pelo Sr Eduardo Cury, é evidente o despreparo e falta de planejamento ou imcompetência mesmo, concordo que quando algo não esta bom temos que tentar melhorá-la, porem muitas coisa aqui já nascem erradas e o pior é que nossa opinião é simplesmente ignorada pela direção da cidade que é autoritaria e prepotente. O Aquarius foi mau planejado para beneficiar as empreiteras, eles não são burros sabiam exatamente o caos viário que se instalaria, melhor mais obras, mais dinheiro...
Comentado por Silva, 03/12/2010 10:42

Tem gente que não sabe o fala... assim como tem gente que não sabe o que quer. A questão não é se o jardim é japonês ou não. O fato é que ele foi já construído e, pelo que se sabe, dentro dos projetos que a prefeitura já tinha apresentado a comunidade que o idealizou. Agora destroem tudo para depois reconstruir novamente. Além de perder a originalidade do projeto, gastar-se-á recursos monetários e naturais para refazer tudo. Mas isso é uma característica bem marcante de administrações incompetente, que não governam para o povo, mas sim para si mesmas e para interesses escusos. Todo mundo sabe que quem manda e desmanda em São José dos Campos é o mercado imobiliário. Não se doam áreas para novas indústrias pois a desapropriação não interessa aos proprietários das terras (muitas vezes abandonadas) e mais, a cidade tem de ser adaptadas de acordo com a vontade dessas construtoras, que muitas vezes fazem lobby para garantir a sua fatia do bolo do orçamento, por terem contribuído para campanhas. É uma pena que esse veículo apague os comentários de reportagens veiculadas em edições anteriores... Por que será, hein? Já mencionei o caso da ampliação da o desperdício da ampliação da Via Oeste, recém inaugurada mas porcamente construída. Sem contar da antiga Fundo do Vale que tem seu alargamento feito de grão em grão. Mas não pense que é uma questão partidária... Não. Não importa o partido que estiver no poder, que manda e desmanda é uma elite burra e monopolizante, que não deixa a cidade crescer e aparecer no cenário nacional (e internacional). É por isso que a cidade não recebe investimentos de vulto. É por isso que a gente anda pelo Centro, de loja em loja, e vê sempre as mesmas coisas, sem diversidade e variedade. É por isso que dificilmente novas redes de lojas e de serviços entram no mercado joseense para concorrer com as que já estão enraizadas aqui. Tem raízes profundas, não saem do lugar e não deixam ninguém passar. Por que o aeroporto indústria não sai do papel? Por que o Vale do Paraíba é a única região do Estado onde as estruturas (públicas e privadas) precisam estar divididas entre duas cidades? Justamente porque São José quer ser importante, mas não luta como Taubaté para ser líder.

Comentado por João Felippe Junior, 03/12/2010 10:12

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