domingo, 30 de maio de 2010
POEMA - DEFESA DE UM LADRÃO DE FOGO
Defesa de um ladrão de fogo
Que podia eu fazer,
se a noite devorava o dia,
se a semente da luz apodrecia,
se a escuridão
esmagava entre os seus dedos
o último clarão,
se, envolto em gélido lençol,
o Sol arrefecia?
Que podia eu fazer
contra tão negra maldição,
como podia eu deter
esta implacável alquimia
que mudava o dia em noite
e a noite invadia
de horror e desespero,
de dor e solidão?
Que a cruel águia do destino
me dilacere o coração,
que a água e a terra
se convertam em prisão,
que o cristalino ar
se transforme em cela fria.
Os homens queriam fogo,
o mundo anoitecia,
os homens queriam fogo
e fogo havia
tão perto -
- tão à mão da minha mão.
OBS:- AUTOR DESCONHECIDO
O FOGO PERTENCE AO POVO
Que podia eu fazer,
se a noite devorava o dia,
se a semente da luz apodrecia,
se a escuridão
esmagava entre os seus dedos
o último clarão,
se, envolto em gélido lençol,
o Sol arrefecia?
Que podia eu fazer
contra tão negra maldição,
como podia eu deter
esta implacável alquimia
que mudava o dia em noite
e a noite invadia
de horror e desespero,
de dor e solidão?
Que a cruel águia do destino
me dilacere o coração,
que a água e a terra
se convertam em prisão,
que o cristalino ar
se transforme em cela fria.
Os homens queriam fogo,
o mundo anoitecia,
os homens queriam fogo
e fogo havia
tão perto -
- tão à mão da minha mão.
OBS:- AUTOR DESCONHECIDO
O FOGO PERTENCE AO POVO
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