
Região
Corte de árvore vai parar no MP
São José dos Campos
Flávia Marreira
Ambientalistas de São José dos Campos protocolaram anteontem no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Estado uma representação contra o corte das duas figueiras centenárias, ocorrido há cerca de dois meses. Elas ficavam na praça Cônego Lima, região central da cidade.
Segundo os representantes, o Comam (Conselho Municipal de Meio Ambiente) e o Comphac (Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Paisagístico) deveriam ter sido notificados antes do corte das árvores, que eram protegidas por lei.
"Se havia risco de queda, deveria ter comunicado a esses órgãos antes, que poderiam fazer suas vistorias e talvez encontrar outra solução que não fosse a retirada delas", afirmou Vicente Cioffi, membro suplente do Comam.
Os ambientalistas querem agora que o MP e o TCE verifiquem a legalidade dos procedimentos adotados pelo poder público municipal e que, se for comprovado crime ambiental, a administração seja responsabilizada.
Para Dirlene Zaparoli, membro do Comphac, era importante o comunicado prévio sobre o corte das figueiras. "Eu penso que primeiro nós teríamos que ter uma avaliação física dessas árvores e só depois tomar uma providência. Agora não é mais possível", disse.
O conselheiro e secretário do Comphac, Vitor Chuster, disse que, quando soube do corte das figueiras, entrou em contato com a SSM e pediu que fosse enviada ao conselho toda a documentação. "Tudo vai ser analisado pelos técnicos. Vamos reunir todos os documentos, ver qual será a decisão do Comphac e estabelecer uma medida compensatória", disse.
OUTRO LADO - A SSM (Secretaria de Serviços Municipais), que fez o corte das figueiras, informou que não vai se pronunciar a respeito da representação ao MP e ao TCE. A assessoria de imprensa da pasta informou que haverá compensação ambiental, ainda não definida.
O secretário de Meio Ambiente, André Miragaia, assumiu que houve falha ao não comunicar os órgãos previamente, mas disse que o corte da árvore era emergencial. "As figueiras realmente estavam em situação de risco, com comprometimento. Já tinham sido feitas várias tentativas de recuperar a árvore, mas infelizmente não foi possível", disse Miragaia.
COMENTÁRIO:-
COMO LEIGO NO ASSUNTO, MAS NÃO MENTALMENTE BLINDADO, TENHO UMA CONVICÇÃO COMIGO, ESTE CORTE DESTAS ÁRVORES FORAM ABUSIVAS E DIGO MAIS, CASO POSSAM AINDA FAZEREM O " DNA" DOS TRONCOS DAS MESMAS, SE JÁ NÃO FORAM INCINERADOS ( OU VENDIDOS A ALGUMA PIZZARIA OU PADARIA...) VERÃO QUE ESTAVAM AINDA BOAS E PASSIVAS DE SEREM TRATADAS. FOI UM ABUSO, UM AUTORITÁRISMO MANCO DO SETOR RESPONSÁVEL (?) POR PODAS DE ÁRVORES EM S. JOSÉ DOS CAMPOS E COM UM AGRAVANTE, NÃO COMUNICAREM AOS ÓRGÃOS COMPETENTES ESTA PODA IRRESPONSÁVEL.
ARVÃO
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