sábado, 14 de novembro de 2009

APAGÃO - BLECAUTE - 12.11.09



AV. PAULISTA, CIDADE DE SÃO PAULO,ÀS ESCURAS, DEVIDO AO APAGÃO DO DIA 12.11.09


Energia
Brasil enfrenta um apagão a cada 6 anos
14 de novembro de 2009

Na terça-feira passada, 12 de novembro, às 22h13, o Brasil acendeu as velas para enfrentar mais um blecaute de dimensões nacionais. Sim, mais um. A frequência com que o nosso sistema de energia elétrica entra em pane é inquietante. Desde 1985 temos, em média, um mega-apagão a cada seis anos. Dessa vez, a falta de luz afetou, em maior ou menor grau, dezoito estados, deixando às escuras 88 milhões de brasileiros. Nosso sócio na geração elétrica em Itaipu, o Paraguai, também foi tirado da tomada. São Paulo e no Rio de Janeiro foram os estado mais amplamente atingidos, mas a anormalidade se fez sentir até no Acre, no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. Foi o maior apagão da história brasileira em extensão.

Pelo seu desenho estrutural, qualidade de manutenção das redes e pela base de geração de energia, o sistema elétrico brasileiro tem uma eficiência de 95%. Isso significa que o sistema convive com uma janela de incertezas de 5% (1/20) o que, estatisticamente, aponta para uma grande falha a cada vinte anos. Como os blecautes têm ocorrido com frequência bem menor (1985, 2001 e 2009, para citar os mais recentes) é indiscutível concluir que o sistema está funcionando aquém de sua eficiência projetada.

Isso decorre de diversos fatores. Primeiro, do acentuado descontrole do regime de chuvas, que torna o nível dos reservatórios uma loteria, Segundo, da inadequada manutenção de certos trechos das linhas de transmissão e, terceiro, da própria operação do sistema.

Esse último ponto se refere à complexa administração entre produção e consumo de eletricidade por um vasto sistema integrado que cobre quase todo o território nacional em uma grade única. Se há demanda demais e oferta de menos, o sistema pode cair e produzir um blecaute. A situação contrária também é potencialmente perigosa. Ela ocorre quando as usinas injetam muito mais energia nos cabos de transmissão do que o necessário. Em ambos os casos, o desequilíbrio pode atingir limites máximos de segurança fazendo com que os equipamentos do sistema, por medida de segurança, se desarmem em cascata a ponto de, em questão de minutos, derrubarem toda a rede.

Não se sabe o que exatamente provocou o blecaute da semana passada, mas, como ocorreu das outras vezes, ele ocorreu pelo conhecido efeito dominó que vai desligando equipamentos ao longo da linha de transmissão em virtude de algum desequilíbrio sério que colocava em risco a rede e os equipamentos dos usuários nas casas.

Governo - A versão oficial do governo, muito mais preocupado com as reações em cascata do blecaute na saúde eleitoral da candidata da situação, girou em torno do pensamento mágico, colocando a culpa em forças além do controle do homem - não só do "cara". Para se acreditar na versão oficial, é preciso aceitar que três raios poderosos possam ter caído quase ao mesmo tempo sobre três linhas de transmissão - sendo que uma delas dista 20 quilômetros de outras duas construídas quase lado a lado. O órgão que monitora tempestades e raios no Brasil em tempo real é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe. Os técnicos do Inpe informam não ter detectado nenhuma descarga atmosférica significativa na região cortada pelas linhas de transmissão de Itaipu.

Para serem exatos, os técnicos do Inpe informam que no momento do blecaute caiu um raio a pouco mais de 30 quilômetros dos fios elétricos. Poderia esse raio ser culpado? "A probabilidade de um raio ser a causa do desligamento é igual a zero", diz Osmar Pinto Júnior, do Núcleo de Eletricidade Atmosférica. De onde vem tanta certeza, pois afinal raios são fenômenos enigmáticos e de duração efêmera? Osmar Pinto Júnior informa que o único raio registrado naquele instante era muito fraco para causar problemas. Ele tinha 5 000 amperes. Para forçar o desligamento de uma única subestação, seria preciso uma descarga vinte vezes mais energizada - ou seja, um raio com corrente de pelo menos 100 000 amperes.

Física - A versão oficial não se sustenta no universo da física. Ela é ainda mais frágil no campo da lógica. Simplesmente, o sistema de energia brasileiro não pode ser vulnerável à queda de raios. Primeiro porque o Brasil é país sobre cujo território mais caem raios no mundo. São 60 milhões de descargas atmosféricas por ano. Pelo menos vinte delas atingem, a cada dia, uma linha de transmissão de energia elétrica - sem que isso produza mega blecautes como o da semana passada.

Na última quinta-feira, a reportagem de VEJA estava em Itaipu e presenciou a passagem de uma tempestade de raios ao lado da usina. O que aconteceu? Os raios fizeram apenas cócegas a Itaipu. Na hora da tempestade, a usina fornecia 800 megawatts para o Paraguai. Os raios começaram, houve redução da carga para 730 megawatts. Em quinze minutos, tudo havia voltado ao normal. Isso acontece em média uma vez por mês. É rotineiro. O que não é rotina é raio provocar blecaute. Não deveria também ser rotina de governo dar como "caso encerrado" um blecaute que infernizou a vida de 18 milhões de brasileiros e cuja causa permanece um mistério.

Leia a reportagem completa em VEJA desta semana (na íntegra somente para assinantes).

ARVÃO | SP / São José dos Campos | 14/11/2009 09:37
CREDO!!!

Meus amigos, o que está acontecendo? Sistema energético brasileiro cupinizado, dando blecaute e causando transtornos em vários estados, o governo desorientado e mentindo, a verdade está no INPE em S. José dos Campos, o "ministro" Lobo Mau é mau em tudo, em competência, em aparência, enfim é um miguezão e a "mulher do Lula" está mais para mãe Diná do que para futura presidenta deste país. E as estruturas do Rodoanel do Serra, despencando por cima de cidadãos inocentes., onde está a COMPETÊNCIA neste País de picaretas? São estas figuras que estarão pleiteando os votos destes "ZÉ POVINHOS" que acreditam em tudo. Chamem o CHAPOLIM para nos socorrer e chega!!!

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