
Hillary Clinton considera que os Estados Unidos devem se adaptar a um mundo multipolar, que trabalha com potências como China, Rússia e Índia. No entanto, em 2009 a diplomacia E.U. com o Brasil foi vítima de disputas sobre Honduras, na Colômbia, bases militares, a política doméstica e as tensões sobre o Irã.
Com um início tão tarde, a urgência parece permear a visita. Os Estados Unidos estão perdendo terreno com a América.
Mas, mostrando-se no Brasil pode ser o passo mais fácil. Os Estados Unidos tem pouca largura de banda para manter o foco no Brasil. Agenda doméstica do presidente Obama é consumido por empregos, saúde, infra-estrutura e de solvência financeira. No exterior, a parte de leão das atenções permanecerá no Afeganistão, Paquistão, Irã, Iraque e China.
Brasil, também, sente a falta de incentivo para investir no relacionamento E.U. tanto quanto Hillary Clinton pode desejar. Também centrado, principalmente, sobre as condições em casa, o Brasil tem sobrevivido à crise financeira global, construiu uma crescente classe média, a redução da pobreza e da desigualdade e da democracia consolidada. Corrupção, crime, violência e drogas agora posto mais alto da agenda do eleitorado.
Internacionalmente, os últimos sete anos, catapultou o Brasil no cenário mundial. Os Estados Unidos representa apenas uma fatia da agenda global do Brasil: do Brasil ênfase na multipolaridade e multilateralismo assume o declínio da influência E.U.
Em qualquer caso, dada a sua insistência histórica sobre a autonomia das grandes potências, o Brasil dificilmente se pode esperar a subordinar seus interesses aos dos Estados Unidos.
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