quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"HERANÇA MALDITA" DE LULA


Deficit externo é "herança maldita" de Lula

Folha Online

Com as famílias e o governo consumindo cada vez mais e poupando pouco, o Brasil elevou a sua dependência do capital externo para conseguir realizar os investimentos de que necessita, informa reportagem da Folha desta segunda-feira.
Segundo a reportagem, isso significa que o dinheiro estrangeiro será ainda mais importante para o próximo presidente cobrir o saldo negativo nas contas externas e manter o país crescendo.

Depois de cinco anos com as transações com o resto do mundo fechando no azul, elas voltaram a ser deficitárias no fim de 2008. A situação se agravará neste último ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. A perspectiva para 2010 é, no mínimo, dobrar o rombo, repetindo o ritmo em 2011. Esse buraco precisa ser coberto por recursos que virão do exterior via empréstimos, investimentos produtivos e na Bolsa.

Segundo as projeções do Banco Central, o deficit externo --que consolida as compras e vendas de bens e serviços, pagamento de juros, viagens, doações e remessas de lucros-- encerrará 2010 em US$ 40 bilhões (cerca de 2% do PIB), ante os US$ 22 bilhões (1,4% do PIB) estimados em 2009.

Enquanto isso, os analistas de mercado falam em deficit de até US$ 64 bilhões (acima de 3,3% do PIB). Para 2011, as estimativas do setor privado são de saldo negativo de até US$ 90 bilhões (4% do PIB).

Com isso, o Brasil retomará um nível de dependência do capital externo semelhante ao que vivia antes da gestão Lula e que foi tachado pela equipe do atual governo como uma "herança maldita".

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