terça-feira, 30 de novembro de 2010

BRIGA NA RUA - CORVOS x GATO X GATO

Presa suspeita de agredir irmã de 83 anos no Maranhão




Mulher de 52 anos nega as acusações, segundo polícia.
Vizinhos gravaram agressões durante banho e refeição.


Uma mulher de 52 anos foi presa, em Coelho Neto (MA), sob suspeita de agredir a irmã, de 83 anos. Segundo a polícia, vizinhos fizeram a denúncia depois de gravar os maus-tratos, durante três dias, nos períodos do banho e da refeição da vítima. A mulher presa nega as acusações.

Ainda não se sabe há quanto tempo as agressões aconteciam. A suspeita teria afirmado que cuida da irmã há sete anos. Após a prisão, a vítima foi encaminhada para um abrigo.

A polícia investiga se familiares sabiam das agressões.

FILOSOFIA DA LIBERDADE





A Filosofia da Liberdade se baseia no princípio da auto-propriedade. Você é o dono da sua Vida.

Negar isso implica que outra pessoa é mais dona de sua vida do que você.

Nenhuma pessoa ou grupo de pessoas deve ser dono da sua vida, nem você ser dono da vida dos outros.

Você existe no passado, no presente e no futuro.

Perder a sua Vida é perder o seu Futuro.

Perder a sua Liberdade é perder o seu Presente.

Perder um produto da sua Vida e da sua Liberdade é perder o pedaço do seu Passado que o gerou.

O produto da sua Vida e da sua Liberdade é sua Propriedade.

Sua Propriedade é fruto do seu trabalho e produto do seu Tempo, Energia e Talentos.

Sua Propriedade é a parte da Natureza que você transforma para uso valoroso.

Sua Propriedade é a propriedade dos outros que lhe é dada através da troca voluntária e do consentimento mútuo.

Duas pessoas que trocam voluntariamente Propriedades estão ambas se beneficiando, senão elas não o fariam. Apenas elas têm o direito de tomar essa decisão, por si próprias.

Algumas pessoas usam de Força ou Fraude para tomar dos outros SEM consentimento voluntário.

A iniciação da Força ou Fraude para tomar Vida é Assassinato, para tomar Liberdade é Escravidão e para tomar Propriedade é Roubo.

Isso não muda se essas ações forem tomadas por uma pessoa só, ou por um grupo numeroso agindo contra poucos, ou mesmo por autoridades com títulos elegantes.

Você tem o direito de proteger sua Vida, sua Liberdade e sua justamente-adquirida Propriedade, da agressão forçosa dos outros.

Você pode pedir a outros para lhe ajudar. Mas você não tem o direito de iniciar força contra a Vida, a Liberdade ou a Propriedade dos outros.

Você não tem o direito de designar uma pessoa para iniciar força contra outros em seu lugar.

Você tem o direito de procurar líderes para si mesmo, mas você não tem o direito de impor líderes aos outros.

Não importa como as autoridades são selecionadas, são seres humanos e não têm direitos maiores do que qualquer ser humano.

Não importam os rótulos imaginativos para o seu comportamento, ou o número de pessoas lhes encorajando, oficiais não têm o direito de assassinar, de escravizar ou de roubar.

Você não pode dá-lhes direitos que você próprio não tem.

Se você é Dono da sua vida, você é Responsável pela sua vida.

Você não delega a sua vida à outros que demandam sua obediência.

Você não é escravo de outros para que lhe demandem sacrifícios.

Você escolhe os seus objetivos com base nos seus valores.

Sucesso e falha são incentivos necessários para aprendizado e crescimento.

Sua ação em nome dos outros ou a ação deles em seu nome só é virtuosa quando derivada de consentimento mútuo e voluntário, pois a virtude só existe quando há livre escolha.

Esta é a base de uma sociedade verdadeiramente livre.

É a fundação mais Prática, mais Humanitária e mais Ética para a ação humana.

Os problemas no mundo que surgem da iniciação da força pelo governo têm uma solução.

A solução é as pessoas do mundo pararem de solicitar a oficiais do governo para iniciar força em seu nome.

O mal não vem apenas de pessoas más, mas também de pessoas boas que toleram a iniciação da força.

Desta maneira, pessoas boas deram poder à pessoas más por toda a história.

Ter confiança numa sociedade livre é ter foco no processo de descobertas no mercado de Valores, ao invés de focar em uma visão imposta ou objetivo.

Usar a força do governo para impor uma visão aos outros é preguiça intelectual e tipicamente resulta em consequências perversas, não desejadas.

Alcançar uma sociedade livre requer coragem para Pensar, Falar e Agir.

Principalmente, quando é mais fácil não fazer nada...

(Ken Scholland)

Freddie Mercury and Monserrat Caballe - How Can I Go On Live




When all the salt is taken from the sea
I stand dethroned
I'm naked and I bleed
But when your finger points so savagely
Is anybody theeeeeeEEEEEre to believe in meeeeee ?
To hear my plea and taaaaake care of me ?

How can I go on
From day to day
Who can make me stroooong in every way
Where can I be safe
Where can I belong
In this great big world of saaaAAAaAAaAAaaAAaadness
How can I forget
Those beauuuuuutiful dreeeeeams that we shaaaaaared
They're loooost and they're nooo where to be foooound
How can I goooo oooon ?

Sometimes I start to tremble in the dark
I cannot see
When people frighten me
I try to hide myself so far from the crowd
Is anybody there to comfort me
Lord...take care of me

How can I go on ? Go on, Go on

LULA E O RAFALE

Lula quer fechar compra de caças semana que vem



IGOR GIELOW
FERNANDO RODRIGUES
ELIANE CANTANHÊDE
DE BRASÍLIA

O presidente Lula quer resolver a questão da compra dos caças da França na semana que vem. Ele já avisou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) que o assunto será debatido entre eles e sua sucessora, Dilma Rousseff, na próxima segunda.

Salvo algum imprevisto, o modelo Dassault Rafale será escolhido, o Conselho de Defesa Nacional, convocado para ser informado da decisão no dia 10, e o anúncio oficial ocorrerá durante o encontro entre Lula e o seu colega francês Nicolas Sarkozy, no dia 15, para inaugurar a ponte Brasil-Guiana Francesa.

O negócio, estimado em até R$ 10 bilhões para 36 aviões, demorará até um ano para ter suas condições financeiras estipuladas.

Jobim, que permanecerá no cargo na virada de governo, pretende envolver outro país que negocia a compra do caça Rafale, os Emirados Árabes Unidos, para pressionar os franceses.
O Rafale é o avião mais caro da disputa, que conta com o Saab Gripen NG (Suécia) e o Boeing F/A-18 (Estados Unidos).

Os Emirados negociam mais aviões, 60 unidades, só que as conversas estão paradas por dúvidas técnicas e pressões políticas.

A Líbia é outro país que considera o caça francês, que nunca foi vendido para o exterior.

É com isso que o Brasil conta. Especialistas franceses veem a empresa Dassault em apuros caso não feche a venda brasileira. Além daqui e dos países árabes, o Rafale busca também ganhar uma competição para mais de cem aviões na Índia.

Segundo a Folha apurou, a FAB, que já havia indicado preferência pelo Gripen, não vai protestar caso o Rafale seja mesmo o escolhido.

VAI VOLTAR PARA A GLOBO???



Franklin confirma que deixará governo e diz não falar com Dilma desde a eleição

Franklin Martins não deve deixar pronto o marco regulatório da mídia digital, apenas um esboço, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a coluna, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social diz que deixa mesmo o governo em dezembro, fica mais quatro meses de quarentena --recebendo salário, como é praxe, ou "desencarnando", como ele diz, citando Lula-- e então vai pensar na vida.

Franklin disse que ele e a presidente eleita, Dilma Rousseff, não se falam desde as eleições.

GOVERNO NEGOCIA COMPRA DE NOVO AVIÃO PRESIDENCIAL

DESERTO DE MOJAVE


Sem alarde para evitar a repetição da polêmica que envolveu a compra do Aerolula, o governo negocia a aquisição de um avião maior e mais caro que poderá servir à presidente eleita, Dilma Rousseff, e a seus sucessores, informa reportagem de Igor Gielow, publicada na edição desta segunda-feira da Folha e disponível na íntegra para assinantes do jornal e do UOL.

O Aerodilma, caso seja adquirido mesmo com o cenário de contenção de gastos do governo, deverá ser um aparelho europeu da Airbus --um modelo de reabastecimento aéreo A330-MRTT, equipado com área VIP presidencial e assentos normais.

O avião custa até cinco vezes os US$ 56,7 milhões (R$ 98 milhões na sexta-feira) pagos em 2005 pelo Aerolula, um Airbus-A319 em versão executiva.

Justificar tal despesa seria complicado, como foi em 2005, e seria fonte certa de desgaste para Dilma, que até onde se sabe não foi informada sobre a ideia. Assim, juntou-se a fome com a vontade de comer, e a nova compra está sendo camuflada por uma necessidade real.

A FAB (Força Aérea Brasileira) precisa substituir seus dois aviões grandes de reabastecimento. São os antigos Sucatões presidenciais, versões com quase 50 anos de uso do vetusto Boeing-707. Por falta de condições, foram excluídos do último grande exercício aéreo da Força Aérea Brasileira. No fim da década, os militares estimam ter 150 caças, e reabastecimento é vital dadas as distâncias do país.

Como no caso dos Sucatões, o novo avião poderia cumprir a tarefa de reabastecimento e ser o aparelho de transporte intercontinental dos presidentes. Para viagens internas, o governo já usa dois Embraer-190.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

COREIAS VÃO À GUERRA. SERÁ?



Presidente sul-coreano promete reação à Coreia do Norte
Segundo ele, país vizinho vai "pagar o preço" pelos seus disparos de artilharia
Ativistas sul-coreanos queimam uma bandeira da Coreia do Norte diante do Ministério de Defesa, em Seul



Ativistas sul-coreanos queimam uma bandeira da Coreia do Norte diante do Ministério de Defesa, em Seul (Park Ji-Hwan / AFP)

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-Bak, prometeu nesta segunda-feira que Pyongyang vai "pagar o preço" pelos recentes disparos de artilharia, que chamou de "crimes desumanos", ao mesmo tempo em que se declarou cético sobre um possível fim do programa nuclear da Coreia do Norte. Lee Myung-Bak é muito criticado pela imprensa e por políticos da oposição pela resposta militar tímida de Seul frente ao bombardeio de terça-feira passada, quando a Coreia do Norte disparou 170 peças de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong: 90 caíram no mar e 80 na ilha, matando quatro pessoas.



Ahn Young-Joon/AFP
Lee Myung-Bak, presidente da Coreia do Sul

"Não posso deixar de expressar minha indignação diante da brutalidade do regime do Norte, disse, em discurso exibido pela televisão. "Agora, nosso povo sabe que qualquer tolerância ou paciência adicional só levará a maiores provocações", completou.

Ele preferiu, contudo, não comentar a proposta da China de organizar uma reunião urgente sobre a crise na península coreana. Pequim propôs um encontro o mais rápido possível dos seis países envolvidos nas negociações sobre o programa nuclear da Coreia do Norte. Para analistas, o fato de Lee Myung-Bak não ter mencionado a proposta chinesa no discurso solene de sete minutos significa que rejeita a oferta.

Norte - Já Pyongyang voltou a repetir que as manobras aeronavais conjuntas efetuadas desde domingo por Estados Unidos e Coreia do Sul no Mar Amarelo são provocativas e deixam a região "à beira da guerra". "Essas manobras são outra grave provocação militar contra nós da parte dos Estados Unidos e de nossos inimigos sul-coreanos", afirma um comunicado da agência oficial norte-coreana KCNA.

"É criminoso que Coreia do Sul e Estados Unidos organizem exercícios militares em grande escala nesta área crítica, que podem levar a situação a um ponto explosivo", completa o texto. "O Mar Amarelo se encontra à beira da guerra em consequência das provocações militares."

Apesar da crise e do clima tenso na região, o dirigente norte-coreano Kim Jong-Il e seu filho mais novo, e provável sucessor, Kim Jong-Un, compareceram a um concerto da orquestra estatal da Coreia do Norte, que também teve as presenças de militares e altos funcionários do Partido Comunista.

(Com agência France-Presse)

SERÁ VERDADE?



Nova suspeita de corrupção na Fifa inclui Ricardo Teixeira

29 de Novembro de 2010 04:39

ZURIQUE, Suíça (AFP) - Novas acusações de corrupção sobre dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) foram feitas nesta segunda-feira pela imprensa suíça, a poucos dias do anúncio das sedes das Copas do Mundo de 2018 e de 2022.

Segundo o jornal Tages-Anzeiger, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Nicolás Leoz, estiveram vinculados a uma lista secreta de pagamentos após a falência de uma empresa associada à Fifa.

Há quase uma década, em 2001, a agência de marketing ISMM/ISL faliu em meio a uma polêmica sobre acusações de que subornos foram pagos na atribuição de contratos de televisão.

Neste caso, um tribunal do cantão suíço de Zug impôs multas a três executivos da ISMM/ISL em 2008 por fraude e crimes contábeis.

Leoz já figurava na lista como receptor de pagamentos suspeitos da agência de marketing, além de outras empresas com sedes em paraísos fiscais, segundo os dados apresentados pela procuradoria suíça em 2005.

Teixeira, Leoz e Hayatou integram o grupo de 22 dirigentes do Comitê Executivo da Fifa que escolherão na próxima quinta-feira as sedes dos Mundiais de 2018 e de 2022.

As acusações do Tages-Anzeiger se somam, entre outras, às denúncias que deixaram o taitiano Reynald Temarii e o nigeriano Amos Adamu de fora da votação do dia 2 de dezembro.

Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas Espanha-Portugal e Holanda-Bélgica disputam a organização da Copa de 2018, enquanto Austrália, Estados Unidos, Japão e Qatar desejam organizar o Mundial de 2022.

INFANTIL - SÉRIE = A GALINHA PINTADINHA





GUERRA NO RIO

VEJA ABAIXO VÍDEO





domingo, 28 de novembro de 2010

PEDAGOGIA DA CINTA

PHRASES & PHOTOS

CABELO RUIM É IGUAL A BANDIDO, OU ESTÁ PRESO OU ARMADO!



PHRASES & PHOTOS

Mulher gorda é que nem Ferrari: quando sobe na balança vai de zero a cem em um segundo...


PHRASES & PHOTOS


SE UM DIA A VIDA LHER DER AS COSTAS, PASSE A MÃO NA BUNDA DELA.


PHRASES & PHOTOS

SE VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO SÓZINHO, ABANDONADO, ACHANDO QUE NINGUÉM LIGA PARA VOCÊ...ATRASE UM PAGAMENTO!


PHRASES & PHOTOS

O NATAL É INJUSTO, O PERU MORRE E A MISSA É DO GALO





Candido Portinari
Peru e Galo
desenho a nanquim bico-de-pena sobre papel
24 x 16,5 cm
1959
ass. inf. dir.
Certificado de autenticidade nº 1001-A - Estudo para água forte 959 Portinari

"QUALQUER MISERÁVEL TEM UM CARRO..."



O jornalista Luiz Carlos Prates, da RBS de Santa Catarina, fez um comentário sobre o excesso de carros nas estradas, no último feriado, e acabou acusado de discriminação. No vídeo, com mais de 300 mil acessos, ele diz: “Hoje, qualquer miserável tem um carro. O sujeito jamais leu um livro, mora apertado em uma gaiola que hoje chamam de apartamento, não tem nenhuma qualidade de vida, mas tem um carro na garagem”.

ATIRADOR DE ELITE

NARIZ INVISÍVEL, O SUJEITO OCULTO!


Internet


No enredo do Rio, o protagonista é um sujeito oculto


Sempre que contrariado, o crime mostra a cara. A bandidagem migra dos subterrâneos para os refletores. Em São Paulo, o PCC. No Rio, o Comando Vermelho.

Atacam instalações policiais, promovem arrastões, incendeiam veículos, atiram a esmo, afrontam as forças do Estado.

Há uma semana, um desses surtos de visibilidade voluntária dos criminosos convulsiona a (a)normalidade carioca.

A novela se repete. Os criminosos deixam o núcleo de figurantes do mal, roubam a cena e viram estrelas no ‘Jornal Nacional’.

Conforme já realçado aqui em capítulos anteriores, sob o enredo de violência pulsa um personagem invisível, bem-nascido e narigudo.

O mercado da droga, base da criminalidade, se pauta pela lei da oferta e da procura, não pelas normas do Código Penal.

Nesse mercado, o principal produto levado pelos criminosos à gôndola é a cocaína. Coisa cara, acessível apenas aos melhores bolsos.

Pois bem. Se se vende cocaína no Brasil, é porque há quem a aspire. Se se vende muita cocaína, é porque há quem a sorva em grandes quantidades.

Neste sábado (27), começou a circular no Rio um adesivo mimoso: “I Love Rio” (o amor é representado por um coraçãozinho).

Os portadores da mensagem aplaudem a presença dos tanques das Forças Armadas na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.

Falam das quadrilhas de Elias Maluco e de Marcinho VP com ira inaudita. simultanemanete, erguem barricadas de silêncio em torno do sujeito oculto.

A elite carioca se une contra o tráfico do morro. Mas consome a cocaína que financia o armamento pesado da criminalidade.

O nariz invisível não está na favela. Ele empina suas narinas em ambientes mais sofisticados: coxias de shows, camarins de desfiles, redações de jornal...

Entre uma cafungada e outra, Armanis e Versaces, reunidos nas coberturas chiques da Zona Sul, se dizem chocados com a onda de violência.

A guerra ao narcotráfico rende imagens plásticas e boas manchetes. Mas será infrutífera enquanto os holofotes não iluminarem o sujeito oculto.

Visto como culpado inocente –ou inocente culpado—, o nariz que cheira nas grandes metrópoles é, em verdade, cúmplice da mão que segura a metralladora no morro.

Vencida a barreira da hipocrisia, pode-se encarar o problema a sério. A repressão é a parte mais óbvia da solução.

Um descalabro de décadas não se resolve do dia pra noite. Além de acionar os tanques, será preciso limpar a polícia e humanizar os presídios.

De resto, deve-se prover trabalho à mão de obra que serve ao tráfico e potencializar a estratégia que injeta Estado em comunidades dominadas pelo crime.

sábado, 27 de novembro de 2010

Datena ladra, mas não morde


DATENA

Opinião

Datena ladra, mas não morde




Ale Rocha
Por Ale Rocha . 26.11.10 - 15h17


“Qualquer semelhança com a realidade é apenas uma coincidência. Essa é uma obra de ficção”. O irônico aviso no começo de “Tropa de Elite 2″ veio rapidamente à minha cabeça enquanto assistia ontem (25) à cobertura do “Brasil Urgente” (Band) sobre a operação de invasão da polícia ao morro da favela da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.

Admito envergonhado que fui um dos telespectadores responsáveis pela vice-liderança de audiência do programa. No horário nacional (das 17h às 18h43), a atração policial chegou a pico de 9 pontos com média de 7, contra 6 da Record e 3 do SBT.

José Luiz Datena sabe, como poucos, aproveitar a desgraça alheia. A todo o momento faz questão de dizer que não é sensacionalista e garante ser um absurdo esta acusação. Porém, logo em seguida, não se envergonha ao se aproveitar de clichês do gênero. Grita contra autoridades, pede close em sua cara raivosa e se coloca como defensor da sociedade.

Datena afirma que apenas mostra os fatos, cumprindo sua responsabilidade jornalística. Aliás, nesta sua missão, não esquece por nenhum momento de colocar a culpa na classe política. Assim, sem ressalva alguma. O apresentador também é um ótimo profeta do passado. Após a catástrofe, logo lança suas frases de efeito. “Eu disse que há crime organizado no Rio, mas ninguém me ouviu.”

Se Datena justifica seus atos pela atividade jornalística, pergunto: que tal ouvir o outro lado? Trata-se de regra básica ensinada aos alunos do primeiro ano de faculdade. Enquanto tive estômago para assistir ao “Brasil Urgente”, nenhum representante significativo do Estado foi confrontado pela ira espumante do apresentador. Restam aos repórteres perguntar para policiais, bombeiros e outros funcionários públicos da linha de frente. Aliás, enquanto perguntam, são atormentados por Datena pelo ponto eletrônico, que esbraveja diretamente do conforto do estúdio.

Mesmo com sua auto-declarada enorme audiência, depois comprovada pelo Ibope, Datena não exigiu a presença do prefeito Eduardo Paes (PMDB) ou do governador Sérgio Cabral (PMDB).

Travestida de cobertura jornalística, a operação de invasão da polícia ao morro da favela da Vila Cruzeiro é um prato cheio para os fãs de filmes de ação, principalmente para os mais de 10 milhões que já foram aos cinemas assistir à “Tropa de Elite 2″. Não há dúvidas sobre o interesse jornalístico no fato, mas a forma como ele é abordado está mais para um espetáculo.

A transformação de ações policiais em um reality show coloca a ética jornalística em discussão. Até que ponto a televisão pode se aproveitar de um momento delicado em busca de audiência, anunciantes e retorno financeiro? Por mais que a TV não seja a única fonte de informação, ela ainda reina absoluta entre os brasileiros. Não se pode ir às favas com o respeito e transformar a morte em algo explícito e prolongado apenas para garantir audiência.

Além da ausência de entrevistas com o prefeito e com o governador, não houve no “Brasil Urgente” declarações de especialistas em segurança pública. O telespectador ficou sem saber os motivos da explosão de violência no Rio de Janeiro. O foco está no tiroteiro e na ação. A palavra guerra é utilizada a todo momento. As vielas da Vila Cruzeiro são definidas como rios de sangue.

Fico esperando o momento em que Datena chamará o Capitão Nascimento (Wagner Moura), como tantos fizeram no Orkut, no Twittter e em outras redes sociais. Porém, quem viu e entendeu o filme sabe que nesta história não há herói. O roteirista e diretor José Padilha deixa isso bem claro.

Se desejam evocar “Tropa de Elite 2″, lembrem-se do final do filme. Todos têm sua parcela de culpa. Até mesmo quando somos omissos e dizemos: “nada tenho a ver com isso”. Ou quando damos audiência para programas que se alimentam da desgraça alheia sem qualquer intuito de informar, apenas para explorar, aos berros e cortes rápidos de câmera, o esfacelamento da sociedade.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

AVIÃO DE CAÇA INGLÊS


Avião de Caça Inglês Hawker Hunter T.77 abandonado em Ogaden, Etiópia

TREM VERDE SOVIÉTICO

Trem verde soviético abandonado na Abecásia

Abecásia, hoje território autônomo da república da Georgia, fazia parte da parte mais ao extremo sul da extinta União Soviética, na fronteira com a Turquia e o Irã. Banhada pelo mar negro, suas praias abrigavam vários resorts muito frequentados na época do Império Vermelho.

FÁBRICA DA COLA COLA ABANDONADA

Fábrica abandonada em Defiance, Ohio,EUA.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!!!




HUGO CHÁVEZ, SE A MODA PEGA NO BRASIL?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO - 25.11.2010





Os criminosos invadiram o veículo e ordenaram aos passageiros que desembarcassem. Ninguém ficou ferido. A cidade já passa pelo quarto dia de tensão e ataques violentos. A polícia programou para esta quinta-feira (25) uma série de ações em áreas de conflito, onde estão proibido, inclusive, sobrevoos de helicópteros da imprensa.

A MELANCIA DA MELANCIA

GLOBO LIBERA BAIXARIA NO BB11 - MP DEVE AGIR!!!


A 11ª edição do BBB promete trazer muitas novidades.



Redação, Te Contei - quinta-feira, 25 de novembro de 2010 08:28 BRST
Pedro Bial


A 11ª edição do BBB promete trazer muitas novidades. De acordo com o blog de Daniel Castro, a Globo vai liberar vodca e até agressão física no reality. O diretor-geral do programa, Boninho, decidiu acabar com regra que eliminava automaticamente quem agredisse fisicamente um concorrente. "Vai valer tudo, até porrada", disse Boninho.

Outra novidade do "BBB11" será o fim do monopólio do ice, que Boninho qualificou no Twitter como "bebida de criança". As festas terão um bar, e os participantes poderão misturar vodca com energético ou guaraná.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!


Violência no Rio




Violência no Rio de Janeiro


Desde o último final de semana, a população e a polícia carioca vêm sofrendo ataques de bandidos. Ônibus e carros foram incendiados e bases policiais atacadas. O governo carioca busca agora conter as ações com todo o seu contingente nas ruas.

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

LEVANTA-TE E ANDA - PADRE LÉO

CONHEÇA A HISTÓRIA DAS DUAS COREIAS

terça-feira, 23 de novembro de 2010

CANALHAS, AGRESSORES E HOMOFÓBICOS - PARTE II



Novas imagens mostram agressão na Paulista
Câmera de segurança flagrou agressão no domingo (14).
Justiça decretou a internação provisória de agressores.

Do G1 SP

Novas imagens mostram as agressões contra uma pessoa na Avenida Paulista, no domingo (14). Uma câmera de segurança flagrou a primeira agressão. A vítima está parada à espera de um táxi perto da estação Brigadeiro do Metrô quando o grupo de adolescentes chega batendo. O rapaz é atingido com vários chutes até desmaiar. Um amigo da vítima contou à polícia que os agressores achavam que os dois fossem namorados.

Quatro adolescentes tiveram a internação provisória na Fundação Casa decretada pela 1ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo, nesta terça-feira (23), a pedido da promotora da Infância e Juventude Ana Laura Lunardelli, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público de São Paulo.
saiba mais

* Testemunha de agressão na Paulista reforça depoimento de vigia
* Segurança diz que agressão na Paulista teve motivação homofóbica


Eles devem responder internados na instituição para menores infratores por tentativa de homicídio, por lesão corporal e um roubo. O pedido da Promotoria da Infância e Juventude foi motivado pelas imagens divulgadas pela polícia na quinta-feira (18). O caso está sendo investigado pelo 5º DP, onde foi registrado, na Aclimação, região central. Inicialmente, foi registrado como lesão corporal gravíssima.

As imagens do circuito de câmera de segurança de um prédio que foram divulgadas pela polícia exibem o momento em que um rapaz foi agredido na Avenida Paulista. Um dos agressores o ataca com uma lâmpada fluorescente.

Em seguida, a vítima é atacada novamente com mais uma lâmpada e só então reage às agressões. As imagens não mostram, mas ele sofreu socos e pontapés de três dos cinco agressores, segundo relato do segurança Rafael Fernandes, que testemunhou o ataque e ajudou a cessá-lo. Ele prestou depoimento na delegacia na sexta-feira (19).

A polícia investiga se o ataque ao rapaz teria sido motivado por homofobia. O advogado dos adolescentes alegou, na ocasião, que eles participaram de uma briga. Um quinto agressor, maior de idade, também participou do ataque ao mesmo rapaz. A unidade da Fundação Casa na qual os adolescentes deverão ser internados ainda não está definida.

SILVIO SANTOS, ENGRAÇADINHO E COM UMA MENOR DE IDADE!!!



O JACÚ JAKUB



Gol perdido incrível na Alemanha

Jakub Blaszczykowski. O nome do meia polonês do Borussia Dortmund, conhecido como Kuba, é difícil, assim como foi o gol perdido por ele neste fim de semana. Felizmente para ele o Dortmund venceu o Freiburg por 2 a 1 e continua na liderança do Campeonato Alemão. Com certeza, Kuba está na lista dos candidatos a gol perdido do ano.

NÃO ENTENDI NADA, OU SERÁ QUE ENTENDI TUDO?



Justiça condena Tânia Bulhões por formação de quadrilha

Seg, 22 Nov, 05h56

A empresária Tânia Bulhões Grendene Bartelle foi condenada hoje a quatro anos de reclusão,
convertidos em duas penas restritivas
, mais pagamento de multa, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. A decisão foi dada pelo juiz federal Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, pelos crimes de falsidade ideológica, descaminho, formação de quadrilha e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Segundo o TJ, Tânia está proibida de viajar ao exterior, por mais de dez dias, sem autorização judicial, pelo tempo fixado na sentença de pena privativa de liberdade (quatro anos) e deverá prestar serviço à comunidade junto à entidade Fundação Dorina Nowill para cegos.

Além disso, foi aplicada 20 dias-multa, sendo que foram considerados pagos pelo fato de ter ficado acordado no procedimento de delação premiada que a prestação pecuniária determinada naquela oportunidade abrangeria quaisquer outros valores a serem pagos por Tânia em decorrência da sentença.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ROBÔS DO SEXO

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

RENATO RUSSO - IN MEMORIAM

PAUL MCCARTNEY



PROVOCADOR - AMBIENTES CRIATIVOS


7 passos para chegar à inovação

Um caminho para alcançar o pensamento inovador e transformar organizações em ambientes criativos
Anna Carolina Lementy. Rodrigo Cunha (ilustrações) e Pedro Schimidt



PROVOCADOR
Steven Johnson, autor de Where good ideas come from (De onde vêm as boas ideias). Se o FBI fosse um lugar bom para ideias, teria evitado o ataque de 11 de setembro de 2001

Com um pequeno esforço de memória, qualquer um pode listar alguns nomes de pessoas que considera geniais. Gente que revolucionou seu tempo com um pensamento original ou com invenções que transformaram a vida da humanidade, como Leonardo da Vinci, Antoine Laurent de Lavoisier, Charles Darwin, Alberto Santos Dumont, Albert Einstein... Mas o que terá tornado essa gente excepcional? O escritor americano Steven Johnson, especializado em divulgar estudos sobre a sociedade, a ciência e as ideias, faz uma proposta ousada em seu mais recente livro, Where good ideas come from – The natural history of innovation (De onde vêm as boas ideias – A história natural da inovação, ainda sem data de lançamento no Brasil). Para ele, a genialidade é uma ideia romântica. Momentos de iluminação individual seriam raríssimos. Lembramos deles apenas porque resultam em histórias agradáveis sobre o progresso.

O caminho que leva à inovação, diz ele, é outro: longo, descontínuo e errático. Percorrê-lo com sucesso significa principalmente conectar ideias – as próprias e as alheias, as novas e as antigas –, em vez de se isolar à espera de sacadas extraordinárias. E essa conexão só acontece em ambientes em que as pessoas possam interagir como se fossem os neurônios de um grande cérebro coletivo. “Não é que não existam pessoas extraordinárias, mais espertas que a maioria de nós”, afirmou Johnson em uma entrevista por e-mail a ÉPOCA. “A questão é que os talentos podem ser aperfeiçoados (ou reduzidos) dependendo do lugar onde estejam. Se tentássemos colocar a mente de Steve Jobs (presidente da Apple) para trabalhar em empresas convencionais, desconfio que ele não se sairia tão bem.”
Saiba mais

* »Steven Johnson: "Suas ideias não são só suas"
* »10 dicas para criar um negócio promissor

De acordo com essa tese, a genialidade seria a capacidade de destilar, aos poucos, o melhor do caldo das ideias existentes. Não é que não exista a descoberta, o “eureca!” (descobri, em grego antigo) que o matemático Arquimedes teria gritado, saindo pelado da banheira, quando lhe veio à mente o conceito de empuxo. É que ele faz parte de uma cadeia de outras descobertas, menores, às quais geralmente não damos valor. Fascinado pela evolução das ideias – dois de seus seis livros anteriores abordam o assunto –, Johnson estudou o contexto que levou ao desenvolvimento de várias ideias na história. E propõe um caminho para alcançar o pensamento inovador e transformar organizações em ambientes criativos. A seguir, alguns dos principais modos de fazer isso, segundo ele.

1. A GESTAÇÃO DEMORA
Uma impressão ou uma intuição precisam de tempo, pesquisa e observação para virar uma ideia. Johnson chama essa gestação de “slow hunch”, o “palpite demorado”. É corrente a ideia de que Darwin, ao ler a teoria de Thomas Malthus sobre a disparidade entre a produção de alimentos e o crescimento da população, teve um estalo e formulou a teoria da seleção natural. Johnson desmonta essa análise superficial, mostrando que Darwin era um homem rigoroso em suas anotações. Durante anos, registrou observações, citações, ideias improvisadas e rascunhou diagramas. Estava constantemente relendo suas notas e questionando suas implicações. Os principais pontos da seleção natural estavam em seus cadernos. O “insight malthusiano” veio só depois e o ajudou a completar o raciocínio.

2. A IDEIA TEM VÁRIAS MÃES
Uma pessoa inovadora é aquela que consegue combinar e recombinar ideias anteriores. Ao formular a teoria da relatividade, em 1905, o físico Albert Einstein usou estudos do matemático Jules Henri Poincaré. Daí a importância de um espaço livre para ideias: mesmo as mais loucas podem um dia servir. Poincaré formulou em 1904 uma conjectura que só foi demonstrada em 2002, pelo matemático Grigori Perelman. “As pessoas costumam pensar que fazemos uso só do conhecimento e dos cálculos e, com isso, chegamos às teorias”, diz Jacob Palis, doutor em matemática pela Universidade da Califórnia e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). “Longe disso. Nós perseguimos palpites. Há casos em que tenho sucesso e há casos em que a pergunta fica no ar, até que outras pessoas se interessem por ela.”

3. O GRUPO INOVA MAIS
“A ideia não é uma coisa só. Está mais para um enxame”, afirma Johnson. Quando a informação circula, criamos uma rede fluida, inteligente, receptiva a novidades. É principalmente essa a razão por que as grandes cidades são ambientes mais férteis à inovação em comparação com as pequenas. “A densidade das redes formadas nas primeiras cidades propiciou a circulação de ideias. Elas transbordaram e, por causa disso, foram preservadas para as futuras gerações”, escreve Johnson. Em ambientes menores, como empresas, também é possível formar essas redes de ideias. O jeito mais simples de fazer isso é permitindo um espaço para conversas informais. É mais eficiente do que reuniões de brainstorm (em que todos são instados a dar palpites absurdos, na esperança de surgir uma ideia genial), segundo Johnson, porque as ideias não respeitam cronogramas. A arquitetura também influi. Ela precisa unir as pessoas, em vez de separá-las em grupos fechados. Esse pensamento inspirou a Microsoft a construir espaços físicos mutáveis, das mesas às paredes, em sua área de pesquisa. A Apple faz isso nos projetos de trabalho em grupo: favorece o contato franco e intenso entre todo tipo de profissional, todo tipo de inteligência.

4. PRESTE UM POUCO DE DESATENÇÃO
Muitas vezes, esquecer o problema ajuda a achar a solução. As ideias se beneficiam de uma dose de dispersão. Elas podem vir durante o sono, no banho, numa caminhada ou na prática de um hobby. Um exemplo ilustre é do matemático francês Jules Henri Poincaré. Ele passou 15 dias tentando provar que as funções propostas pelo matemático Lazarus Immanuel Fuchs não existiam. Um dia, saiu da rotina e tomou café preto, algo que não costumava fazer. Sem conseguir dormir, começou a ter alguns palpites promissores. No dia seguinte, percebeu que estava errado e provou as conjecturas – a que generosamente chamou de fuchsianas.

5. O VIZINHO PODE EMPRESTAR
Algumas das melhores ideias já existem – só precisam de alguma adaptação. Foi o que fez, por exemplo, o obstetra francês Stephane Tarnier, em 1870. Em Paris, naquela época, um em cada cinco bebês morria poucos dias depois de nascer.Um dia, passeando pelo zoológico, ele notou que os pintinhos eram mantidos em recipientes aquecidos. Se o princípio era bom para os pintinhos, por que não para os humanos? Ele criou então a primeira incubadora, colocando recipientes com água quente embaixo das caixas de madeira que serviam de berços.

6. A AJUDA DOS ERROS
Uma ideia inicialmente promissora pode chegar a um resultado ruim. Isso se chama erro. E ele é útil. O ambiente inovador tolera os enganos, estuda os resultados indesejados e os transforma em aprendizado, em benefício das ideias seguintes. Johnson cita o exemplo do teólogo britânico Joseph Priestley. Ele tinha o costume de fazer experimentos científicos para provar suas crenças teológicas. Um dia, colocou uma planta em uma jarra, privando-a de oxigênio. Esperava que a planta morresse, mas ela continuou viva. O resultado o encorajou a continuar suas pesquisas. Esse experimento levou a outros, de outros cientistas, e assim se descobriu o processo da fotossíntese.

7. A OBSESSÃO COM NOTAS
A insólita jornada da inovação depende da profusão de informações – uma espécie de bagunça organizada. Era assim que Darwin fazia em seus cadernos, repletos de rabiscos, desenhos, pensamentos. Ordenar essas ideias pode atrapalhar mais que ajudar, porque engessa o raciocínio. Anotações esparsas facilitam a recombinação das teses, o olhar com nova perspectiva. Mas há um risco oposto: anotar, anotar, e não parar para ligar os pontos. Essa foi uma das falhas que impediram a polícia federal americana, o FBI, de prevenir o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Em julho, um relatório do agente Ken Williams alertava sobre seguidores de um certo “Usama Bin Laden” que faziam cursos de aviação civil. Williams entrevistara alguns deles e descobrira que tinham ligações com movimentos islâmicos radicais. O documento foi classificado como um “palpite especulativo, não significativo”, e permaneceu no limbo do FBI. Outro relatório ignorado dentro do FBI mencionava que um certo Zacarias Moussaoui, aluno de aviação, tinha intenção de jogar um avião contra o World Trade Center. As informações não se encontraram, o FBI não agiu e os aviões pilotados por terroristas atingiram seus alvos meses depois.

Nesse caso extremo, um processo mais acurado de ligar informações poderia ter salvado a vida de cerca de 3 mil pessoas. Em outros casos, o prejuízo é um invento que deixa de ser feito, um trabalho que fica pior, um paciente que deixa de ser tratado. É fácil perceber a falta de conexão no FBI, mas quanto nós mesmos não trabalhamos isolados? “Um dos maiores problemas das empresas é que elas dividem as pessoas em silos – engenheiros aqui, o financeiro ali”, disse Johnson a ÉPOCA. “O pensamento inovador frequentemente vem quando as ideias cruzam fronteiras.”


Galeria do Regis - Para gostar de Roberto Carlos




ÍNDIA - PROIBIDO DEFECAR NAS RUAS


Ásia
Índia promove campanha 'Sem vaso sanitário, não me caso'
Governo é acabar com a defecação ao ar livre, que causa inúmeras doenças

"Sem vaso sanitário, não me caso" é a mensagem utilizada por uma campanha promovida pelo governo de um estado do norte da Índia, que conseguiu que 1,4 milhão de vasos fossem instalados em lares do país, onde metade da população não conta com esse utensílio de higiene básica. A ideia é convencer as famílias, que normalmente se encarregam de organizar os casamentos na Índia, que rejeitem os pretendentes de suas filhas que não aceitarem construir vasos sanitários em suas casas.

Popularmente conhecida como "No loo? No 'I do'" (Sem privada? Não aceito, em tradução livre), a iniciativa conta com o apoio financeiro do governo, que custeia 80% da construção de banheiros nos lares mais pobres. "Deu muito trabalho para criar consciência sobre a higiene. Mas nos demos conta de que envolvendo as mulheres seria mais fácil", explicou a diretora do departamento de desenvolvimento para mulheres e crianças de Haryana, Neerja Shekhar. Graças à campanha, "muitas famílias pobres têm um banheiro em suas casas", acrescentou ela.

Isto pode "servir como um impulso fantástico para as comunidades" de toda a Índia, acrescentou a diretora de comunicação da Unicef no sul da Ásia, Sarah Crowe. Segundo ela, é preciso educar para convencer as pessoas da importância de se ter banheiro em seus lares. Na índia, 638 milhões de pessoas não têm vaso sanitário em casa, segundo dados da Unicef.

Recursos - Em 1999, o governo indiano lançou um programa de quase 3 bilhões de dólares que previa a construção de 118 milhões de banheiros, principalmente em escolas, creches e regiões rurais. Segundo dados oficiais, há dois anos ainda faltavam construir vasos sanitários em 115 milhões de lares rurais, por isso parece difícil cumprir o objetivo do governo de acabar com a defecação ao ar livre até 2012.

Em comunicado, a Unicef alertou para os riscos a que a população que defeca ao ar livre se expõe, como diarreia, malária e aids, e calculou em 500.000 o número de crianças do sul da Ásia que morrem anualmente por causa das insalubridade.
As ONGs que colaboram nas campanhas governamentais para promover o uso do vaso sanitário advertem que, além dos riscos para a saúde, as mulheres se arriscam a ser assediadas ao saírem de suas casas para fazer suas necessidades durante a madrugada.

Em comunicado, a Unicef alertou que a região está no rumo certo para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que segundo seus cálculos, nesse ritmo só será possível em 2043, 28 anos depois da data previsto. Na Índia, "há mais famílias com televisões em suas casas e mais pessoas que têm telefones celulares do que instalações sanitárias decentes", lamentou a organização.

(Com agência EFE)

PAUL MCCARTNEY






Fotos
Confira como o tempo passou para Paul McCartney
As mudanças na feição do ex-beatle ao longo das últimas cinco décadas

Aos 68 anos, o ex-beatle Paul McCartney esbanja boa forma no palco. Vegetariano e único no grupo que poupou-se de exageros no uso de drogas na década de 1960, Macca mantém a saúde com uma rigorosa dieta e alguns exercícios físicos, sendo o ciclismo o seu preferido; esporte que ele pratica inclusive antes dos shows da turnê Up And Coming, que volta ao Brasil para shows nos próximos domingo (21) e segunda-feira (22), em São Paulo, depois de passar por Porto Alegre.

Apesar das canções imortalizadas, o tempo é implacável até para um ex-beatle, como você pode conferir clicando abaixo, para ver como a feição do cantor mudou ao longo dos últimos 50 anos.

ACESSE:

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/confira-como-o-tempo-passou-para-paul-mccartney

domingo, 21 de novembro de 2010

PEDRINHO CORRÊA - O ATENDENTE DA TELEFONICA

PEDRO CORRÊA X ANDREZZA

Show Paul MacCartney Porto Alegre 07/11

sábado, 20 de novembro de 2010

JESUS

OS 3 PORQUINHOS AMIGOS DA PRESIDENTE DILMA

1
2
3
4
5
FINAL

MY CAT CAMILINHA













JOVENS CANALHAS, COVARDES E HOMOFÓBICOS

ISTOÉ







Jovens, covardes e homofóbicos
Quem são os acusados de espancar quatro rapazes na capital paulista só porque achavam que eles fossem gays
Bruna Cavalcanti e Solange Azevedo
Revista Isto É



VIOLÊNCIA
Betonio foi agredido por jovens de classe média. Câmeras
de segurança gravaram o ataque (acima). Soraia
(abaixo), mãe de um deles, reclamou de uma das vítimas por ter feito BO



"Tudo não passou de uma briga boba." Foi assim que a publicitária Soraia Costa, 37 anos, classificou a série de espancamentos protagonizada pelo seu filho – de 16 anos – e mais quatro amigos. Todos estudantes de classe média, baladeiros e com histórico de rebeldia. Uma das vítimas foi Luis Alberto Betonio. Ele saía de uma delegacia na região central de São Paulo – com o rosto todo inchado, cheio de curativos e uma porção de hematomas pelo corpo – quando foi abordado por Soraia. Era domingo 14. De maneira autoritária, a publicitária reprimiu a atitude do rapaz. “Você não precisava ter feito um boletim de ocorrência.”

Soraia é bonita, moradora de um bairro nobre da capital e cultiva um estilo autoconfiante. Betonio leva uma vida bem mais modesta. Tem 23 anos, estuda numa universidade popular e reside em Parelheiros, uma das áreas mais pobres da cidade. “Fiquei tão indignado que não consegui responder”, contou Betonio à ISTOÉ. O pai de um dos agressores ainda reclamou com o delegado: “O senhor não é médico. Como pode autuar meu filho em flagrante alegando que ele causou uma lesão corporal gravíssima?”


Os cinco adolescentes, quatro deles menores de idade, passaram pouco mais de 24 horas detidos. Atrás das grades, choraram. “A carceragem é para chorar mesmo. Ainda mais para quem está acostumado com papai e mamãe sempre socorrendo”, disse o delegado Renato Felisoni, que investiga o caso. “Eles chamaram as vítimas de ‘bichas’ e as espancaram porque achavam que fossem homossexuais.” Além de Betonio, o grupo é acusado de atacar outros três rapazes. Um lavador de carros e dois jovens que esperavam por um táxi na avenida Paulista. “Não sou gay, mas um amigo que estava comigo é”, conta Betonio. “Eu tinha acabado de sair de uma lanchonete. Percebi esses jovens vindo no sentido contrário ao meu. Estavam bem vestidos, pareciam pessoas normais.” Logo que passou pelo bando, o universitário foi surpreendido com golpes na cabeça. Jonathan Domingues, 19 anos, o atacou com duas compridas lâmpadas fluorescentes. “Os outros quatro adolescentes assistiam a tudo dando risadas”, lembra a vítima. A pancadaria começou em seguida.

Apesar de os pais dos agressores alegarem que eles são “bons meninos” e que nunca se envolveram em grandes confusões, amigos relatam que não é bem assim. O filho de Soraia passou por várias escolas de São Paulo e, por mais de uma vez, acabou expulso. Desde o início deste ano, é aluno do Colégio Avanço, na zona sul da cidade. “Ele já foi retirado da sala algumas vezes por causa de indisciplina. Costuma ficar rindo das professoras e jogando bolinhas de papel”, revela uma colega. Depois das agressões, ele continua frequentando as aulas normalmente. Amigos próximos têm se divertido com o garoto dizendo que, se acontecer alguma briga, irão chamá-lo para participar. O adolescente vive com a mãe. Ele é filho de Carlos Massetti, acusado pela polícia italiana de ter ligações com a máfia siciliana, e neto de Gaetano Badalamenti. Conhecido como Dom Tano, Badalamenti morreu em 2004, numa prisão americana, onde cumpria pena por assassinatos e tráfico de drogas. Procurada por ISTOÉ, Soraia negou que seu ex-marido tenha dívidas com a Justiça. “Não temos mais nada para falar. Estamos todos bem”, disse.

Jonathan, o mais velho do grupo, é praticante de artes marciais e também teve problemas na escola. “No ano passado, o pai queria mandá-lo para Curitiba, para a casa de uma irmã”, afirma o instrutor Reinaldo Dutra, proprietário de uma academia de jiu-jítsu na zona sul de São Paulo. “Ele foi aluno durante uns seis meses e já não aparecia havia algum tempo. Não parecia brigão. Mas ouvi dizer que costumava beber quando ia para as baladas.” Jonathan mora com o pai e um irmão num confortável apartamento numa área nobre de São Paulo. Perto dali, vivem os outros três agressores. Um deles, também adepto do jiu-jítsu e de muay-thai. O garoto, de 16 anos, que reside com a mãe, passou a se apresentar na rede social Orkut como “o moleque doido da avenida” assim que foi libertado da Fundação Casa (ex-Febem).



Os cinco companheiros de farra compartilham gostos e problemas. Todos são filhos de pais separados e apreciam lutas. Mas a violência protagonizada por eles é apenas uma pequena amostra do que ocorre País afora. Na semana passada, o estudante Douglas Igor Rodrigues, 19 anos, levou um tiro na barriga. O disparo foi feito por um militar do Exército no Rio de Janeiro (quadro ao lado). Segundo um levantamento do Grupo Gay da Bahia, pelo menos 3.371 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil desde 1980. “Esses espancamentos, infelizmente, não são casos isolados”, afirma a pesquisadora Regina Facchini, do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Universidade Estadual de Campinas. “Cadê os pais desses pequenos selvagens?”, pergunta o psicanalista gaúcho Mário Corso. “Esses jovens são de uma miséria psíquica incrível. Quando um homem precisa agredir um homossexual é porque não está seguro da própria masculinidade.”





HOMOFOBIA DE FARDA


TIRO
Marques (acima) foi baleado por um militar do Exército no Rio de Janeiro

Mais um caso chocante de homofobia abalou a reputação do Rio de Janeiro, cidade eleita o melhor destino gay do mundo por um site e um canal de tevê internacionais. Um dos mais bonitos cartões-postais da cidade, o Arpoador, na orla de Ipanema, foi palco da cena ocorrida no domingo 14, quando um grupo de 20 jovens homossexuais que tinha participado, pouco antes, da passeata do Orgulho Gay estava reunido no local e foi abordado pelos sargentos Ivanildo Ulisses Gervásio e Jonathan Fernandes da Silva. Armados e trajando fardas camufladas, os militares insultaram e expulsaram o grupo. O estudante Douglas Igor Marques, 19 anos, ousou questionar a truculência e, em resposta, foi baleado na barriga. Por sorte, o tiro pegou de raspão. “A motivação foi homofóbica”, afirmou o delegado Fernando Veloso, da Delegacia do Leblon, que autuou os sargentos por tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima). “O cara me empurrou no chão, falou que eu era uma vergonha para a minha família, e atirou”, contou Douglas. Os agressores estão presos preventivamente e podem ser expulsos da instituição.

Para a mãe de Douglas, Viviane da Silva, 37 anos, a identificação e prisão dos agressores conforta a família, embora não cure a dor. “Ficava com medo de ele ser uma pessoa infeliz por causa do preconceito. Essa era a minha maior preocupação, e acabou acontecendo.” Muitas outras famílias choram as agressões e assassinatos cometidos contra filhos por homofóbicos. Em junho, o adolescente Alexandre Thomé Ivo Rajão, 14 anos, foi torturado e morto após uma briga envolvendo jovens gays, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. “Ele nunca nos disse que era homossexual, por isso, para nós, não era gay. Alexandre foi morto porque tinha amigos homossexuais. Acharam que ele era também”, afirmou à ISTOÉ a irmã do adolescente, Paula. A primeira audiência do caso só será realizada no mês que vem. Os três acusados do crime chegaram a ser presos preventivamente, mas hoje estão livres. “Antes disso tudo eu nem conhecia a palavra homofobia e peço perdão pela minha ignorância. Agora só sinto dor. Saber como meu filho sofreu e que o ser humano pode sentir tanto ódio e matar alguém por um motivo tão banal é muito dolorido”, acrescentou a mãe de Alexandre, Angélica Ivo.

O Estado do Rio foi o primeiro a criar um programa de combate à homofobia, seguindo os passos do governo federal. Nos últimos 12 meses, o “Rio sem Homofobia” registrou 600 denúncias de agressão contra homossexuais — recebidas tanto por um disque-cidadania gay como por registros policiais. “Somos o primeiro Estado a incluir a homofobia como possível motivo de crime nos boletins de ocorrência. Em janeiro do ano que vem, pretendemos inaugurar um núcleo de monitoramento de crimes homofóbicos”, explicou Cláudio Nascimento, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio.

Adriana Prado e Wilson Aquino


COMENTÁRIO

Alvaro Pedro Neves Pereira

EM 20/11/2010 14:45:19

Esta "pubricitária" de codinome Soraia, deveria ser enquadrada, juntamente com o filho débil mental e baderneiro em alguma clinica de reabilitação., é de uma canalhice total a declaração dela e o atrevimento em questionar o agredido por ter feito B.O. Merece, sem exceção, ser chamadas às falas !!!