sexta-feira, 30 de outubro de 2009

UM DIA O BRASIL SERÁ ASSIM ! CHIRAC ( EX-PRESIDENTE DA FRANÇA) SERÁ JULGADO POR CORRUPÇÃO


Chirac será julgado por corrupção
Ex-presidente da França Jacques Chirac é acusado de contratar, como funcionários da prefeitura de Paris, pessoas que atuariam em sua primeira campanha presidencial
Redação ÉPOCA, com EFE

ACUSADO
Chirac teve imunidade enquanto era presidenteO ex-presidente da França Jacques Chirac responderá processo na Justiça francesa por um suposto desvio de fundos públicos e abuso de confiança enquanto foi prefeito de Paris, entre 1977 e 1995.

Chirac é acusado de ter contratado, nos últimos meses de seu mandato à frente da Prefeitura parisiense, 21 pessoas que, na verdade, atuavam em sua campanha presidencial. Esses funcionários eram pessoas ligadas ao partido Reagrupamento para a República (RPR) – criado por Chirac e transformado em 2002 no conservador União para um Movimento Popular (UMP) – atualmente no poder.

O juiz encarregado do processo, Xavière Simeoni, não aceitou completamente o pedido da Promotoria, que solicitava o sobrestamento geral do caso ao entender que os fatos tinham prescrito.

Em comunicado, Chirac, de 76 anos, afirmou que “está decidido a estabelecer diante do Tribunal que nenhum” dos casos pelos é acusado “constitui um emprego fictício”.

Além de Chirac, pelo menos nove pessoas terão que passar pela Justiça, entre eles Jean de Gaulle, o neto do histórico general francês Charles de Gaulle; um irmão de Jean-Louis Debré, atual presidente do Conselho Constitucional; além da esposa do ex-ministro de Exteriores Hervé de Charette.

Chirac, presidente da França entre 1995 e 2007, se beneficiou durante 12 anos de imunidade enquanto esteve no Governo, mas a instrução do caso foi aberta novamente no final de 2007, depois do fim de seu último mandato.

TREM BALA ( T A V )


Trem-bala tem custos incorretos, diz engenheiro
Comitê Brasileiro de Túneis aponta discrepâncias no estudo do governo; protejo une Campinas, SP e Rio

Eduardo Reina - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Os custos para construção do trem de alta velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas apresentam várias discrepâncias, principalmente quando se compara preços de escavação de túneis. A comparação foi feita pelo presidente do Comitê Brasileiro de Túneis, Tarcísio Celestino, com base no próprio estudo elaborado para a obra pelo governo federal. Os túneis em área rural, por exemplo, são 46% mais caros que na área urbana, quando normalmente ocorre o contrário. O preço de escavação de túnel simples - com uma via e 7,85 metros de diâmetro - pelo método NATM (com explosivos que abrem buracos e o maciço recebe concreto projetado) - é 17% mais caro que o equivalente no túnel duplo com 16 metros de diâmetro, quando o oposto deveria acontecer.

Nos 510 quilômetros do traçado do trem bala, 90,9 quilômetros, equivalente a 18% da obra, devem ter túneis, segundo o estudo elaborado pelo consórcio Halcrow/Sinergia, contratado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o projeto. As obras civis, que incluem também 107,8 quilômetros de pontes e viadutos, vão custar R$ 24,5 bilhões, cerca de 71% de todo o projetado orçado em R$ 34,6 bilhões.

Celestino aponta também que o preço do metro escavado de túnel em local onde o solo é composto por rocha é somente 4% mais barato do que o mesmo serviço em local onde o solo é mole, sem interferência de rochas. "Em casos reais de rocha de boa qualidade, a diferença pode superar 50%. Não vou dizer que a obra é cara ou barata, mas a planilha é inconsistente. Apoiamos o empreendimento, mas há necessidade de apontar mudanças de rumo que esse projeto necessita ", disse o presidente do CBT, no seminário "A engenharia nacional e o TAV", no Instituto de Engenharia no último dia 28.

O metro escavado de túnel numa área rural, sem grandes interferências na superfície, foi estimado no estudo do TAV em R$ 160,9 mil, enquanto em área urbana, com todas as interferências possíveis de uma cidade, o custo é de R$ 86,7 mil o metro. "A sugestão é adotar túnel de 7,85 m em área rural. terá menor risco e economia de 46,1%", diz Celestino. Estão previstos 18.778 metros de túneis duplos de 16 metros de diâmetro em área rural em todo o traçado, além de 46.571 metros de túneis simples de 7,85 metros de diâmetro em áreas urbanas.

Já o custo orçado para escavar túnel simples de 7,85 metro de diâmetro pelo método NATM é de R$ 1.380 o metro cúbico, apenas 17% mais caro que o mesmo serviço num túnel duplo com 16 metros de diâmetro, estimado em R$ 1.180 o m³, segundo o estudo da ANTT. "O túnel de maior dimensão exigirá demolição de concreto utilizado como suporte temporário na construção, além de maior quantidade de tratamento para estabilização de uma frente de escavação", explica Celestino.

'TROPICALIZAÇÃO'

De acordo com Hélio França, superintendente da ANTT, os preços estimados no estudo da Halcrow/Sinergia tiveram como base a construção de túneis em vários países da Europa e também no Metrô de São Paulo e no Rodoanel, mas os preços apontados são apenas "uma referência" para balizar o edital de construção e concessão do empreendimento, que será lançado em breve.

"Foram usados valores referenciais internacionais. Nós tropicalizamos os custos, usando o Sisco, um sistema de custos do Dnit, que o próprio TCU utiliza e os empreiteiros não gostam", afirma França. "O consórcio se baseou em preços do Dnit. Isso é uma barbaridade. Há grande quantidade de obras do Dnit com preço subestimado e muitas outras com sobrepreço. Os preços discrepantes são uma porta aberta para futuros aditivos (reajustes no contrato)", alerta Edemar Amorim, do conselho consultivo do Instituto de Engenharia.


Ao se fazer a comparação com custos internacionais, as estimativas brasileiras também são discrepantes. O túnel São Gotardo, de 57 quilômetros de extensão sob os Alpes custou 30 mil euros por metro. "O São Gotardo é a joia da coroa. Um dos melhores do mundo, com 2 mil metros de rocha acima dele. O custo da via singela na Suíça é R$ 154.200 (ou R$ 2.200 o metro cúbico), e aqui R$ 86.700 (R$ 1.790 o m³). Sendo que lá há o problema dos Alpes sobre o túnel", aponta o presidente do CBT. O chefe de controle do Alp Transit Gotthard, da Suíça, Hanz Ehrbar, informou através de email que o custo de escavação em toda a obra do túnel variou de 15 mil euros a 150 mil euros, levando em conta todos os aspectos geológicos.

"Tenho dúvidas nesses questionamentos, não podemos comprara custos europeus e custos brasileiros. Os custos são uma referência", defende o superintendente da ANTT. "Como se pode iniciar um empreendimento desse porte com estudo de pré-viabilidade, com sondagens a cada 40 quilômetros", critica também João Antonio Del Nero, membro do conselho de direção do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco).

O responsável pelos estudos geológicos-geotécnicos do TAV, André Pacheco de Assis, presidente do Comitê Sobre Treinamento e Educação do International Tunnelling Association, disse que foram realizadas 519 sondagens em solo e rochas em todo percurso proposto, num período de 75 dias. "Os custos já foram revistos porque não estavam adequados. O traçado apresentado está aprovado pelo governo federal e atende os requisitos das pessoas que vão usar o TAV", observou.

CRÍTICAS

A utilização de área do Aeroporto do Campo de Marte para construção da estação São Paulo do trem de alta velocidade (TAV) foi criticada pela Prefeitura de São Paulo. "Não fomos procurados até agora para discutir isso. A utilização do Campo de Marte como estação do TAV vai prejudicar a ampliação do Complexo do Anhembi. São Paulo registra crescimento de feiras em 320% de 1992 (92 eventos) para 125 em 2007.

Sem ampliar o Anhembi não temos condições de absorver mais eventos", alega Sergio Salvadori, da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de São Paulo. "Foram estudadas 20 alternativas para a estação na capital e a Barra Funda foi descartada. Na Barra Funda há linha do Metrô, da CPTM, de ônibus municipais e intermunicipais, tudo o que uma estação do trem bala precisa", diz Salvadore.

"Não é possível construir uma estação do TAV na Barra Funda. O trem vai ‘dormir’ em São Paulo, não há espaço público para construir as plataformas lá. Campo de Marte tem potencial de área pública. Quanto a ligação da estação com o transporte público, é o metrô e o ônibus que vão até a estação do TAV, não o trem que vai até o metrô. É assim em qualquer lugar do mundo. Se pensa numa ligação de Campo de Marte com a Estação Carandiru do Metrô", explica Hélio França, superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

M A I S A 2





O MP de São José deve imediatamente abrir uma sindicância contra estes perdulários que existem dentro da adminisatração municipal e fazer com que os mesmos reponham este gasto bobo e inútil, para agradar alguns internamente (quem será?), que foi a contratação desta criança chamada Maisa.

Está mais que claro que esta foi uma jogada imbecil de "marketing" caipira. Devem serem responsabilizados e devolverem aos cofres municipais este valor, pois os munícipes não estão aqui para arcarem com utopias cegas de certos funcionários que acham-se acima do bem e do mal.

Alvaro Pedro Neves Pereira, São José dos Campos
Jornal ValeParaibano - 30.10.09

M A I S A


São José dos Campos (SP) paga R$ 8.000 a Maisa em evento e causa polêmica
FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em São José dos Campos

A Prefeitura de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo) pagou um cachê de R$ 8.000 para que a apresentadora Maisa, 7, do SBT, comparecesse na quarta-feira (28) a um evento em homenagem ao Dia do Servidor Público.
O uso de dinheiro público para contratar a artista mirim provocou polêmica na cidade. O Sindicato dos Servidores criticou o prefeito Eduardo Cury (PSDB) pela atitude e vereadores da oposição cogitam levar o caso ao Ministério Público.

Menina Maisa, apresentadora do SBT; cidade diz que cachê inicial era de R$ 15 mil

De acordo com a prefeitura, Maisa permaneceu por três horas no evento, que acontece todos os anos e reuniu desta vez 800 pessoas. Ao lado de Cury, ela participou de um culto ecumênico e, ao microfone, falou aos servidores. Em seguida, tirou fotos e deu autógrafos.

Por meio da assessoria, a Prefeitura de São José dos Campos informou que a contratação de Maisa foi decidida após uma "consulta informal" com servidores, na qual eles puderam opinar sobre seus artistas preferidos. E que o cachê exigido inicialmente pelos empresários dela era de R$ 15 mil, valor reduzido após negociação.

A prefeitura informou ainda que considera que a presença de Maisa no evento "refletiria bom exemplo para os funcionários públicos e uma mensagem de sucesso". A menina, que apresenta o programa infantil "Sábado Animado" no SBT, já morou na cidade.

"É um gasto absurdo. Para nós, [o pagamento] foi uma violência aos cofres públicos", diz a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal, Zelita Ramos.

O vereador Wagner Balieiro (PT), que faz oposição a Cury, disse que a bancada vai pedir informações à prefeitura sobre os gastos com o cachê de Maisa. E que pode encaminhar um pedido para que o Ministério Público investigue o caso.

"É legítimo e importante homenagear os servidores públicos. E não temos nada contra o trabalho da menina. Mas acredito que existem maneiras melhores para se prestar essa homenagem", disse o vereador.

A Folha tentou ouvir os empresários e a família da apresentadora, mas o SBT informou que eles não se pronunciariam sobre o caso.

HONDURAS E " O CARA"


Ainda é preciso a aprovação do Congresso e definir o cronograma, mas não há volta atrás: Manuel Zelaya reassumirá a Presidência de Honduras nos próximos dias, após mais de quatro meses afastado.

O acordo, mediado pelo chefe da diplomacia de Obama para a América Latina, Thomas Shannon, foi acertado na noite de ontem e anunciado por Roberto Micheletti, em cadeia nacional de rádio e TV.

A confusa fala de Micheletti gerou dúvidas de início, mas aos poucos a embaixada foi se descontraindo. Só que a certeza só veio mesmo com a visita de Shannon, líder da cavalaria que resolveu o imbróglio em apenas um dia.

Demonstrando felicidade, mas sem exagero, Zelaya soltou piadas, cumprimentou o pessoal da casa e foi ao jardim tomar a “foto oficial”, estilo time de futebol. Agradeceu ao Brasil e aos Estados Unidos e deixou Venezuela de fora. E sempre lembrando que ainda há um caminho a ser percorrido para chegar à Casa Presidencial.

Nos próximos dias, não faltarão análises de quem ganhou e quem perdeu. Mas não há dúvidas de que se trata de uma vitória de Barack Obama, no seu primeiro grande teste na América Latina. O Brasil de Lula também se sai bem, pois foi a presença de Zelaya na embaixada que desencadeou as negociações e finalmente o acordo.

Por outro lado, Zelaya aprendeu que, quanto mais longe de Hugo Chávez, melhor para a sua imagem. Basta lembrar que, nas duas frustradas tentativas anteriores de voltar a Honduras, estava a bordo de um avião venezuelano e de um jipe que tinha o chanceler Nicolás Maduro de co-piloto. E que o rechaço ao presidente venezuelano ultrapassa os

80% dos hondurenhos, segundo uma pesquisa encomendada por sua própria gente. Sem contar as inúmeras vezes que ele acusou Washington de estar por detrás da deposição.

Quem também sai mal é a OEA, que terminou as negociações na condição de espectadora. Isso depois de o enviado anterior a Honduras, John Biehl, ter pressionado Zelaya a renunciar, há apenas uma semana.

No caso de Zelaya, a incógnita é se foi uma vitória com conseqüências no longo prazo. Porque governar, governar, ele não vai. O “segundo período” de Zelaya será um dos menores da história de Honduras _a posse do novo presidente é em 27 de janeiro. E no final de novembro começa a transição, logo após o resultado das urnas. Segundo as pesquisas, será o direitista Porfírio “Pepe” Lobo, seu adversário político. Quem vai querer ser ministro por tão pouco tempo de um presidente que não fará o sucessor?

O impacto de sua volta apenas se medirá depois de seu mandato, com dois desafios conseguirá Zelaya organizar uma nova força política que rompa o bipartidarismo e, principalmente, convocar uma Assembleia Constituinte _e, nela, instituir a reeleição presidencial?



PS: aos que perguntaram sobre o carômetro, eis a foto acima _e a diferença entre Zelaya e os seus apoiadores.



Escrito por Fabiano Maisonnave às 06h15

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

LULA, JESUS CRISTO E JUDAS, PETISTAS???


Lula, Cristo e Judas na campanha

qui, 22/10/09por Paulo Moreira Leite |categoria Geral| tags Lula
Em sua entrevista a Kennedy Alencar, publicada pela Folha de São Paulo, Lula fez uma declaração que pegou fogo:

“–Se Jesus Cristo viesse para cá e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.”

A declaração não é grave pelo seu conteúdo político. Lula disse que num ambiente partidário disperso e desorganizado como a política brasileira, todo candidato a governante é obrigado a fazer alianças impuras e eticamente complicadas. Está errado? Está mentindo? Disse alguma novidade ? Não.

Mas Lula não poderia colocar Cristo numa vulgar conversa política. É uma questão religiosa, de formação cultural. Para muitos brasileiros, Cristo é o sinônimo do sagrado, do intocável, daquilo que não conhece o pecado.

Ao dizer que Cristo seria capaz de fazer uma coalização com Judas, Lula deu a entender que, em sua visão, Ele não é tão puro assim. Sem querer, terminou por rebaixá-Lo. Ocorre que Lula não perde a oportunidade para reafirmar sua fé católica.

Numa rara manifestação contra um presidente com popularidade altíssima, o governador José Serra reagiu na mesma hora e disse que a entrevista é um retrato de Lula “na forma e no conteúdo.”

Está claro que o PSDB fará o possível para ampliar essa declaração, gravá-la na memória do eleitorado. Não só.

Em nome da cúpula da Igreja, a CNBB também veio a público para condenar Lula.

Ao lembrar que Jesus não se aproximou dos fariseus, o secretário-geral Dimas Lara Barbosa criticou o presidente pelo que ele não disse — Lula, claramente, estava se referindo ao mundo político brasileiro e ao Congresso, e não aos templos da Galiléia. Não cabia a chance de corrigí-lo neste ponto. A manifestação do secretário-geral deixou claro, porém, que a entidade não queria perder uma chance de criticar o presidente.

O porta-voz da CNBB aproveitou para dizer que Cristo sabia reconhecer as pessoas por fora e por dentro e conseguia identificar os hipócritas — nesse momento, uma câmara de TV mostrou a risada de um repórter que tomava anotações nas proximidades. A cena não foi boa para Lula.

O futuro dirá o tamanho do prejuízo que Lula causou a si próprio.

"AFUNDAÇÃO" SARNEY


Revista ÉPOCA - Paulo Moreira Leite


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A fundação Sarney afundou?

seg, 26/10/09por Paulo Moreira Leite |categoria Geral| tags sarney
Monica Bergamo informa em sua coluna de hoje que José Sarney decidiu fechar a Fundação que leva seu nome, instalada em São Luís do Maranhão.
O motivo alegado é o seguinte: em função dos escândalos recentes, empresários e admiradores do senador desistiram de contribuir para manter a fundação. Sarney diz que os custos da fundação chegam a R$ 70 000 mensais. “Não temos mais dinheiro,” diz o senador.
Eu acho que a simples decisão de fechar as portas da fundação Sarney pode representar um avanço cultural para o país.
Também pode ser interpretada como uma confissão. Nem Sarney acha que vale à pena preservar sua memória.
Mas admito que não conheço o valor dos documentos históricos ali reunidos. Pode ser que existam registros importantes. Mas não é isso o que importa, agora.
A decisão confirma tudo aquilo que se conhece sobre José Sarney.
Durante anos a fio ele construiu e manteve sua fundação com dinheiro público, seja na forma direta, seja na forma de convênios e subsídios. Na prática, Sarney queria que o contribuinte pagasse por cada centavo da Fundação, até pelo mausoléu aonde pretende ser enterrado.
Quando os patrocinadores desaparecem, afugentados pela sequencia de escândalos produzida à sua volta, Sarney coloca-se na posição de vítima e diz que vai desistir da fundação.
Seria uma medida prudente, caso a Fundação fosse um time de futebol de várzea onde os cartolas brigaram com a padaria do bairro e agora não tem como comprar um novo jogo de camisas. Ou se a Fundação fosse uma entidade de idéias políticas tão radicais e inconvenientes que seus dirigentes fossem obrigados a cortar gastos e custos em tempos de crise. Não é nada disso.
Os negócios da familia vão bem. A filha Roseana retornou ao governo do Maranhão depois de vencer o governador eleito na Justiça Eleitoral. O filho continua influente no comando das empresas da família, a ponto de conseguir censurar o jornal Estado de São Paulo. Em resumo: se faltam patrocinadores para a fundação, não há notícia de que os Sarney tenham empobrecido nos últimos anos. Também não ficaram menos influentes.
No mundo inteiro, famílias que acumularam grandes fortunas costumam criar uma fundação para gerir seus negócios — e ela cuida de alimentar atividades culturais ligadas a vida e a obra de seu patrono e inspirador. Pede contribuições externas, mas não deixa de colocar a mão no bolso para garantir o caixa. Mesmo no Brasil, existem entidades assim, ainda que sejam raras.
Com a decisão de Sarney, a fundação que leva seu nome irá se transformar numa continuação da carreira política do Senador, que sempre perguntou o que o país e o pobre povo do Maranhão poderiam fazer por ele — e nada fez em retribuição.
A medida, no fundo, é coerente com a trajetória de um político que usou dinheiro público até para dar emprego ao namorado da neta, não é mesmo?

Sem Respostas para “A fundação Sarney afundou?”
1
ARVÃO: Seu comentário está aguardando moderação.
26 outubro, 2009 as 15:53 Realmente, é de se lamentar o “afundamento”, conhecido por fechamento, desta Fundação, que leva o nome de um ilustre ex-presidente da república brasileira., o povo, consternado, principalmente os do Maranhão, sentirão a falta que faz a não existência de uma fundação tão digna, ilustre, as crias e os adotados de Jose Sarney mamavam e ainda mamam este leite denso e gorduroso das tetas do poder e da miséria deste povo, desculpem-me, bobos ou inocentes ( será?) que elegem esta “famiglia”, já hà muito tempo.
Espero que tenha sobrado alguma importância em dinheiro, para fazerem um caixão com gavetas, para quando este “ilustre” ex-presidnete vier a falecer, levar para os “céus” tudo que amealhou nesta terra, às custas da miséria alheia.
Que tal o “povo” unido, fazerem uma campanha, tipo ” ouro para os Sarneys” para que esta maquiavélica e inútil fundação permaneça em pé?
E os empresários que lá depositavam seus ricos “dinheirinhos”, com que cara estarão?
Bobalhões!!!

domingo, 25 de outubro de 2009

LULA E A DEMOCRACIA LATINO AMERICANA






25/10/2009 - 14:27 - Atualizado em 25/10/2009 - 14:27
"Lula fecha os olhos para os direitos humanos"
O advogado de presos políticos na Venezuela, na Rússia, na Bulgária e na Guatemala diz que o presidente ignora os abusos de Chávez e Ahmadinejad
Juliano Machado e Helio Gurovitz
O banqueiro venezuelano Eligio Cedeño, de 44 anos, cumpre prisão preventiva desde fevereiro de 2007, acusado de fraude financeira. No dia 14, uma corte de apelações ordenou que Cedeño esperasse seu julgamento em liberdade. Ele não só não foi libertado, como poderá ficar na cadeia até meados de 2010. Na semana passada, o principal advogado de Cedeño, o nova-iorquino Robert Amsterdam, reuniu-se em Brasília com o presidente do Senado, José Sarney, e outros senadores para denunciar os abusos da Justiça venezuelana, controlada pelo presidente Hugo Chávez. Em entrevista a ÉPOCA, Amsterdam demonstra frustração pela posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao regime de Chávez e ao do líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

ENTREVISTA - ROBERT AMSTERDAM

QUEM É
Advogado de 53 anos. Nascido em Nova York, mudou-se aos 5 anos para Toronto, no Canadá. Casado, tem cinco filhos. Mora em Londres, onde é sócio do escritório Amsterdam & Peroff


O QUE FAZ
É especializado em advogar para presos políticos e companhias privadas, principalmente em países com governos autoritários. Um de seus principais clientes é o russo Mikhail Khodorkovsky, ex-magnata do setor energético e opositor de Vladimir Putin, preso há seis anos por acusações de fraude


ÉPOCA – Por que o senhor decidiu apelar para o Brasil no caso de Eligio Cedeño?
Robert Amsterdam – Se há um homem no mundo que consegue “lavar” a reputação de Hugo Chávez, seu nome é Lula. Por isso achei importante visitar o Brasil e apresentar o caso Cedeño. Precisamos tirar a máscara de Chávez, acabar com o mito de que ele é o pai dos pobres na Venezuela. Eu fui a Brasília (pela primeira vez, em junho) e percebi que havia uma cortina de fumaça nas informações sobre Chávez. Agora, vou entregar aos senadores um relatório com documentação farta das pressões sobre o Judiciário para manter Cedeño preso. Uma delas é o testemunho da juíza Yuri López, cuja família foi ameaçada.


ÉPOCA – Como se deu essa ameaça?
Amsterdam – Ela teve a coragem de aceitar uma representação de Cedeño contra dois procuradores por terem pedido a colegas a revisão do processo. A juíza foi afastada do cargo, e um de seus filhos sofreu uma tentativa de sequestro (Yuri López vive como asilada política nos Estados Unidos).


ÉPOCA – Que meios Chávez usa para controlar o Judiciário?
Amsterdam – Há meios formais e informais. Funciona assim: juízes da Corte Suprema são grampeados e os procuradores federais não ocupam o cargo de maneira fixa. Há uma espécie de sistema rotativo. Se algum deles faz algo que desagrade aos chefes, é afastado. O sistema de trabalho dos juízes é semelhante. Não há garantias para um trabalho isento. Há alguns dias, uma corte de apelação decidiu que Cedeño deveria aguardar o julgamento em liberdade. Desde então, coisas estranhas aconteceram. O tribunal aonde fomos para ter acesso à ordem de soltura estava fechado. E procuradores entraram com um recurso pedindo explicações sobre a decisão só para ganhar tempo. Agora entramos com um pedido de habeas corpus.


ÉPOCA – O governo dificulta seu acesso a Cedeño?
Amsterdam – Quanto a isso, não posso reclamar muito. Mas já passei por situações complicadas. Em minha última visita a Caracas, alguns minutos depois de meu desembarque, a notícia de minha presença no país estava na internet. Também fui vítima do que chamam de “hack and tap” (algo como “hackear e grampear” ). Eles hackeiam seu computador e grampeiam seu telefone. Na Rússia já fui até preso, mas, mesmo que os agentes do governo tenham me perseguido, me espionado, mantinham tudo em sigilo. Na Venezuela, eles divulgaram na TV uma troca de e-mails entre mim e dois advogados venezuelanos, cujo assunto era uma estratégia de defesa para Cedeño.


ÉPOCA – Como o senhor vê a posição do presidente Lula, que usa o argumento do respeito à soberania para não interferir nos problemas da Venezuela?
Amsterdam – Respeito o presidente Lula e seu grande apoio popular. Mas ele é um intervencionista que finge não ser. A situação da embaixada brasileira em Honduras é de total violação de qualquer aspecto do Direito Diplomático, mas ele diz que não há intervenção. Lula vai receber (o presidente iraniano, Mahmoud) Ahmadinejad após uma repressão brutal contra estudantes iranianos em Teerã. E ainda há Chávez, o homem que certa vez disse publicamente para a polícia jogar “uma boa dose de gás” na cara de estudantes que protestavam em Caracas. Defendo presos políticos e o respeito aos direitos humanos em países subdesenvolvidos há 30 anos e nunca vi um líder, legítimo ou não, que tenha sido capaz disso. Não digo que Lula não seja consciente do perigo que Chávez representa, mas isso não adianta nada quando Lula diz haver democracia na Venezuela.

Vamos ser bem claros: não existe democracia na ausência da lei. E quem mais deveria estar ciente disso é Lula. Não se pode fingir que há eleições livres e justas num país em que as leis são interpretadas de acordo com a vontade de uma pessoa. A prisão de Cedeño é uma questão absolutamente política, pois ele manifestava apoio a opositores de Chávez, mesmo sem participação ativa. Para Chávez, deixar Cedeño na cadeia é uma questão de honra. Ele apresentou-se voluntariamente à polícia, de tão convencido de que era inocente (Cedeño era diretor de um banco que fez uma operação de câmbio para dar dólares a uma empresa na compra de computadores americanos. As máquinas não existiam. Ele afirma não saber da fraude na negociação, que recebera a autorização do governo venezuelano).


ÉPOCA – Como o Brasil pode ajudar?
Amsterdam – Sou um dos que consideram (o ex-chanceler alemão) Gerhard Schröder um criminoso, por causa de sua defesa intransigente aos interesses da Alemanha com a Rússia. Schröder estava simplesmente dizendo que era preciso ser aliado de um Estado de terror, que trata seus presos políticos de forma brutal. Chávez é um dos poucos líderes que apoiam abertamente uma organização (as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que sequestra pessoas e se financia com isso, além do narcotráfico. A última pessoa que Lula poderia apoiar no mundo é Chávez. O que Lula deveria apoiar é o respeito às leis e aos negócios limpos entre seus vizinhos, não esse Estado sem lei e completamente fora de controle. Chávez acredita que seu futuro está diretamente ligado ao de Lula. E Lula, hoje, está numa situação privilegiada: seu país tem grandes reservas de energia, uma economia estável e um papel de líder no eixo Sul-Sul. Tudo isso vai completamente contra o que vigora na Venezuela. Chávez não tem lugar nesse modelo.


ÉPOCA – O apoio de Lula a Chávez é injustificável, então?
Amsterdam – É compreensível que o governo brasileiro tenha seus interesses na Venezuela. Não estou dizendo que Lula precise cortar as relações diplomáticas com Caracas. Mas lamento que Lula esteja aderindo a uma estratégia dos chineses e russos de não interferir em coisas horríveis a sua volta. Lula fecha os olhos para os direitos humanos, algo que transcende a questão da soberania nacional. Tivemos o caso recente do Irã, que executou estudantes, e, em seguida, Lula deu uma grotesca declaração de que eles eram uns perdedores (como no futebol). Agora que o Brasil virou sede das Olimpíadas e é reconhecido como força internacional, será que os brasileiros vão querer ver grandes protestos às vésperas dos Jogos por ser um país que apoia regimes desse tipo? Se o Brasil quiser mesmo o ingresso da Venezuela no Mercosul, é bom refletir sobre em que termos se dará essa inclusão.



ARVÃO | SP / São José dos Campos | 25/10/2009 16:28
ESTE HOMEM AINDA VAI DAR O QUE FALAR
Senhores, fiquem atentos... muito atentos! Virão acontecimentos brutais na AL, patrocinados por tiranos tidos e havidos como democratas. A AL vai virar um verdadeiro paiól de pólvora, prestem atenção que a ebulição já começou a acontecer, são pseudos lideres mudando a Carta Magna de seus países e tornando-se reelegíveis, ditadores na verdade, e os que não ainda o fizeram, vide Lula, têm a maior vontade em exercer esta nova "mania". Bem ou mal Honduras está segurando as pontas., Lula, realmente, não é totalmente confiável, aliás, mehum político o é, mas Lula está deixando muito à desejar e será assunto para muitos e muitos anos, pena que mão serão assuntos amenos. A sua aversão a luz do dia, deixa-nos preocuipados, ainda mais aliado á Chávez e outros bobalhões que infestam a politica latina e se acham o máximo. Espero estar errado e torço para isto... não sou de partido algum, pois partido nenhum no Brasil vale à pena, filiar-se a eles. Infelizmente estanos no mato sem cachorros ou qualquer coisa que o valha. Arvão

sábado, 24 de outubro de 2009

FUMO - CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS DOS ANOS 20 A 50 - IMPENSÁVEL!!!





Quando fumar era charmoso

Em tempos de lei antifumo uma mostra em cartaz em São Paulo ilustra bem como a onda antitabagista é atual. Campanhas publicitárias dos anos 20 a 50 mostram os argumentos, considerados hoje absurdos, utilizados para convencer as pessoas a fumar. Valia tudo: Papai Noel, dentista, médico, estrelas de cinema e até bebês incentivando a prática. Nos exemplos abaixo, um médico recomenda Lucky Strike por ser menos irritante para a garganta. Já o bebê fala do prazer da mãe ao tragar um cigarro Marlboro, ao que ela responde: "Você nunca sente que fumou demais. É o milagre de Marlboro." A mostra fica em cartaz até o próximo dia 26 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

JORDÂNIA PEDE ÁGUA

Jordânia pede água
Falta de água coloca país em situação de penúria e pode provocar conflito militar em toda a região


As mudanças climáticas estão castigando de maneira brutal o Oriente Médio. Na Jordânia, o Governo só pode abastecer de água sua capital, Amã, uma vez por semana. A cada dia, dezenas de distribuidores privados fazem fila em um poço para encher os tanques de seus caminhões-pipa e logo vendê-la à população.

O clima anda radical e misterioso na região. A 15 quilômetros da capital, na última semana um fenômeno intrigou o Governo. Temperaturas de 400 graus dizimaram um rebanho de ovelhas (leia mais nesta página).

A demanda por água é enorme, mas a oferta insuficiente. “Há cada vez menos água nos poços. Ficamos por vezes cinco horas na fila.”, afirma Youssef, um caminhoneiro de Amã. No resto do país - quase todo desertificado -, os jordanianos estão literalmente aproveitando os últimos recursos: as fontes subterrâneas que não podem ser renovadas.

Não há opções. “Não temos água suficiente, nem rios nem lagos de porte. Os especialistas em mudanças climáticas são pessimistas”, diz Raed Abu Saud, ministro de Água e Irrigação.

A exemplo do restante do Oriente Médio, a Jordânia sofre cada vez mais com a seca. Enquanto o efeito estufa é um problema, o clima político na região piora as coisas a cada ano.

O Jordão, que tem nascente na Síria e sua foz no Mar Morto - perdeu 95% de seu leito por causa do desvio de curso - Síria, Israel e Jordânia ergueram represas ao longo das margens de seus afluentes.

“O conflito está fazendo com que cada país faça o possível para ficar com mais água. Falta cooperação entre todos”, disse Munquth Meyhar, diretor da ONG Amigos da Terra e do Oriente Médio.

“Nem síria nem Israel dão à Jordânia a quota correspondente de água, mas o Governo jordaniano não quer culpar os vizinhos”, afirma Meyhar. “Com represas construídas ou não, no final do dia temos de ter chuva para enchê-las. Quando há menos água, as coisas ficam mais complicadas e temos de ter cuidado para abordar o tema com os demais países”, pondera Abu Saud.

Alimentado pelo Jordão, o Mar Morto pode praticamente desaparecer até 2.050. Hoje um centro de turismo, e na verdade um lago de água salgada que divide a Jordânia e a Cisjordânia, ele tem encolhido até 1 metro por ano desde o início da década. Nos últimos 40 anos, já perdeu um terço de sua superfície. Seriam necessários 800 milhões de metros cúbicos de água por ano apenas para frear o processo de desaparecimento. Já o principal motivo para a redução dos níveis do Mar Morto é o uso das águas para mineração, irrigação e até mesmo para manter campos de golfe no deserto.

Frente à potencial causa de futuros confrontos bélicos, Jordânia, Israel e Autoridade Palestina planejam desenvolver em conjunto um projeto para salvar o Mar Morto por meio de uma drenagem do Mar Vermelho.

Salvação

Apelidado de “Canal da Paz”, o projeto também prevê a construção de uma usina de dessalinização para abastecer com água potável principalmente a Jordânia, um dos dez países mais secos do mundo. Visto como uma tábua de salvação no país árabe, onde o consumo aumentou quase 50% entre 1985 e 2005, o projeto foi descrito por Soud como “a solução dos problemas de água do país”.

Dos 850 bilhões de litros que seriam dessalinizados anualmente, a Jordânia ficaria com 570 bilhões - quase 63% de seu consumo atual. O Banco Mundial realiza um estudo de viabilidade do projeto, que deve ser finalizado no fim de 2010. “Gostaria muito que ver um dia todo este pesadelo acabar”, disse Meyhar.






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sábado, 10 de outubro de 2009

CONCURSO CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP

Não existem motivos para que o secretário geral da Câmara Municipal de S. J. dos Campos, ou quem quer que seja, sintam-se melindrados, com as dúvidas que por ventura venham a serem expostas pelos candidatos e explicações exigidas, com referência a este concurso, ou sôbre qualquer assunto que afete a vida do cidadão joseénse e que seja responsabilidade dos políticos desta cidade. O Edital sofreu várias modificações, pois estava em desacôrdo, quer queiram ou não, mas agora querer usar a palavra " atribuiu o engano a um excesso de rigor" aplicando questões de engenharia para pretendentes ao curso de Jornalismo, já era motivo de ficarmos muito atentos., ainda bem que houve preocupação dos organizadores em não prejudicarem os candidatos. Outra coisa, qual o destino do dinheiro arrecadado neste concurso, que já passa da casa dos R$ 1.000.000,00 de reais?
Gentileza, fornecerem à imprensa uma planilha, que certamente a divulgará, para conhecimento dos munícipes, pois tudo deve ser leve, transparente e documentado., ninguém está colocando em dúvidas a lisura deste concurso, pois acreditamos que existam homens sérios e preocupados com o bem estar dos candidatos e do ser humano em si, principalmente.

O ENEM LEVOU BOMBA ANTES DA PROVA




O Enem levou bomba antes da prova
As provas do Enem foram entregues na casa dos diretores de escolas cinco dias antes de sua aplicação. Essa falha pode estar na origem do vazamento que provocou o cancelamento do maior vestibular do Brasil
Ana Aranha, Mariana Sanches e Thiago Cid

Uma das mais ousadas propostas do governo Lula para a educação, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderia entrar para a história como o primeiro vestibular unificado capaz de avaliar todos os candidatos ao ensino superior do país. A intenção do novo Enem é reduzir a maratona de estudos para diferentes provas e mudar o currículo das escolas para induzir um ensino com mais raciocínio e menos decoreba. Mas, devido a falhas no sistema de segurança e na distribuição das provas, virou inquérito policial na semana passada. O novo Enem já entrou para a história como o primeiro e maior exame nacional a ser cancelado dois dias antes de sua aplicação.

O cancelamento do Enem, que vai selecionar estudantes para mais de 80 universidades do país, ocorreu depois que um grupo tentou vender, por valores entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, o caderno de questões a pelo menos cinco veículos de comunicação. O vazamento obrigou também a Polícia Federal (PF) a abrir uma investigação. Dois delegados da superintendência da PF em São Paulo, onde foi descoberta a fraude, foram escalados para tentar identificar quem conseguiu furar o esquema de segurança do exame. Enquanto a PF tenta descobrir os responsáveis pelo vazamento, ÉPOCA apurou que o sistema contratado pelo Ministério da Educação (MEC) para imprimir e distribuir as provas, a cargo do consórcio Connasel, formado por empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, está cheio de falhas que facilitam a quebra de sigilo das provas.

Uma das principais ocorreu na fase de distribuição das provas. O consórcio entregou as provas nas casas dos diretores e vice-diretores das escolas e faculdades responsáveis pela aplicação do Enem – que estava previsto para ocorrer nos dias 3 e 4 de outubro. A distribuição nas casas começou a ser feita cinco dias antes da realização do exame. Uma vice-diretora de uma escola pública e o secretário-geral de uma universidade particular de São Paulo relataram o procedimento a ÉPOCA, que foi confirmado por Cibele Pereira, uma das coordenadoras de distribuição do Connasel.

Com esse sistema, as provas ficaram armazenadas sem nenhum tipo de proteção profissional e sujeitas a furtos e extravios por qualquer pessoa que tivesse acesso à casa dos diretores e vice-diretores. Entre as tarefas desses diretores estava também o transporte das provas até o local do exame, no próprio carro e sem nenhum tipo de escolta. “É um procedimento inédito na história do Enem e absurdo”, afirma Gisele Gama, consultora do Instituto de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem. “O exame tem de ser entregue, com escolta, no momento da aplicação ou na véspera.”

"É um procedimento inédito na história do Enem e absurdo"
GISELE GAMA, consultora do Inep ao comentar
a entrega do Enem em domicílio
O amadorismo do sistema de distribuição fica mais evidente quando se sabe que as empresas adotaram escolta armada, com carros-fortes, para entregar as provas nas casas dos diretores. Pelo contrato assinado pela Connasel com o MEC, as empresas são responsáveis “por manter sob rigoroso controle e sigilo todos os dados, informações e documentos, responsabilizando-se por sua adequada guarda e transporte”. Procurado por ÉPOCA, o Connasel não se manifestou até o fechamento desta edição. O MEC, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que recebeu denúncias de que o mesmo procedimento fora adotado na Bahia e que estava em busca de esclarecimentos junto ao consórcio.

O Connasel é formado por três empresas sem experiência na preparação de exames de larga escala, como o Enem. A líder do consórcio é a Consultoria em Projetos Educacionais e Concursos (Consultec), da Bahia, responsável por toda a logística. O Instituto Nacional de Educação (Cetro), de São Paulo, ficou responsável pelas provas a serem aplicadas nas penitenciárias. A Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), ligada à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, assumiu a tarefa de montar e distribuir as provas para todo o país. Antes, as três empresas haviam atuado principalmente em concursos públicos de pequena dimensão.

A escolha do Connasel como responsável pela impressão, distribuição e aplicação do Enem ocorreu depois de um processo atribulado. Líder do consórcio que aplicava o Enem havia 11 anos, a Fundação Cesgranrio retirou-se da concorrência. O motivo da desistência, segundo informou a fundação, foi que “uma prolongada disputa na licitação acabaria por diminuir, ainda mais, o prazo já exíguo para a realização (do Enem) , tornando sua aplicação inexequível”. Segundo uma fonte próxima ao MEC, a saída da Cesgranrio da licitação teria sido precedida por uma negociação mediada pelo ministério.

A confusão começou em maio. Na ocasião, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou mudanças profundas no Enem ainda para este ano. O exame deixou de ser uma avaliação do ensino médio para ganhar o caráter de instrumento de seleção dos universitários. O número de questões praticamente triplicou – de 63 para 180 –, e a prova passou a exigir maior conhecimento de conteúdo. Enquanto essas mudanças eram providenciadas pelo Inep, o MEC ainda tinha de negociar a adesão das universidades, que têm autonomia para manter seus vestibulares. Tudo isso atrasou a contratação das empresas terceirizadas. “Foi um processo atropelado. Essas mudanças deveriam ter sido anunciadas um ano antes de sua aplicação”, afirma Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Inep no governo Fernando Henrique Cardoso e secretária estadual de São Paulo até o início deste ano.

O consórcio de empresas responsável pelo Enem não tem
experiência na área e foi escolhido depois
de um processo atribulado
Na madrugada da quinta-feira 1o de outubro, quando o Enem foi cancelado, todos os cadernos de questões já estavam impressos, a um custo de R$ 36 milhões, e, em parte, distribuídos. O ministro Fernando Haddad tomou a decisão depois de ser alertado do vazamento por uma repórter do jornal O Estado de S. Paulo. O jornal havia sido procurado por dois homens que pediam R$ 500 mil em troca de uma cópia da prova. Um dia antes, a reportagem de ÉPOCA também fora procurada por dois homens com a mesma intenção, que marcaram um encontro no estacionamento de uma lanchonete perto da redação da revista.

No local, um homem de cavanhaque preto, vestindo jeans e camiseta, se apresentou como Luciano. Afobado, ele disse que tinha uma cópia do Enem, pela qual uma emissora de TV teria oferecido R$ 1 milhão. Depois de ouvir que ÉPOCA não paga por informações, o homen insistiu que a “mercadoria” valia muito dinheiro. Quando o repórter pediu para examinar a prova, o homem negou que tivesse uma cópia no local e reafirmou que só mostraria mediante pagamento. Ele estava acompanhado por um homem mais jovem, de olhos claros e que usava boné, calça larga e fones de ouvido. O portal de notícias R7 e o jornal Folha de S.Paulo também relataram ter sido procurados. Ao final do encontro com o repórter de ÉPOCA, um dos homens fez piada sobre o sistema de segurança da prova: “E é isso que eles querem que substitua o vestibular!”.

Apesar das falhas, o ministro Fernando Haddad diz que o consórcio Connasel deverá continuar como responsável pelo Enem deste ano, cuja nova data de aplicação ainda não foi marcada. Até agora não se sabe quem vai arcar com o prejuízo do dinheiro gasto na impressão e distribuição dos 4 milhões de provas que foram invalidadas. Segundo o contrato, o consórcio depositou, como garantia pela qualidade do serviço, uma quantia de R$ 5,8 milhões. Esse dinheiro pode ser sacado em caso de quebra do contrato. O prejuízo não é só financeiro. O vazamento das provas vai tumultuar a vida de mais de 4 milhões de alunos e atrasar o calendário de 88 instituições de ensino superior, além de jogar suspeitas sobre a credibilidade de uma iniciativa que pretende ser inovadora.

ENEM - A PICARETAGEM


Felipe Pradella: "Todo mundo tinha acesso à prova"
Um dos indiciados pelo roubo do Enem conta sua versão dos fatos relativos ao vazamento do exame
Ana Aranha com Victor Ferreira
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 10/outubro/2009.

Ninguém saiu ileso. O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) prometia transformar a educação e gerar um sistema mais justo e transparente para escolher os alunos mais capazes de frequentar as universidades brasileiras. Em vez disso, tornou-se um festival de trapalhadas que lembra um filme de pastelão. Quem conseguir acompanhar a complexa trama que precedeu e se seguiu ao vazamento da prova chegará a uma conclusão inescapável: uma quadrilha de amadores atrapalhou a vida de 4,1 milhões de estudantes, revelou a fragilidade do sistema de segurança das provas, convulsionou o calendário educacional brasileiro e trouxe embaraço para as autoridades – tanto aquelas que sonhavam em criar um novo vestibular mais justo quanto os investigadores da polícia cuja missão é simplesmente prender os culpados.

Na madrugada da última sexta-feira, numa entrevista que durou uma hora e meia, aquele que é acusado de ser o mentor do vazamento trouxe ingredientes fundamentais para entender a confusão. Pela primeira vez, um envolvido narra sua versão dos fatos.



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Felipe Pradella - "Todo mundo tinha acesso à prova"
Um dos indiciados pelo roubo do Enem conta sua versão dos fatos relativos ao vazamento do exame

O corretor de imóveis Felipe Pradella parece não ter noção da gravidade da situação em que se envolveu. Indiciado pela Polícia Federal como um dos cinco responsáveis pelo vazamento e roubo da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Pradella diz que estava tentando ajudar milhões de estudantes. “Um monte de gente ia passar por uma fraude”, afirma. “Consegui delatar, mas eu queria ter ganhado o mérito.” Nervoso, Pradella só aceitou dar entrevista na madrugada da sexta-feira dia 9, ao lado da advogada. Durante uma hora, contou como eram as condições de segurança na preparação do exame, como aconteceu o vazamento e falou sobre a tentativa de vender a prova para a imprensa.

ENTREVISTA - FELIPE PRADELLA

QUEM É
Corretor de imóveis, de 32 anos, contratado pela Cetro, uma das empresas terceirizadas pelo MEC para a impressão do Enem. O serviço era feito na gráfica Plural

O QUE FEZ
Afirma que recebeu uma cópia da prova de um conhecido e, com outro colega, tentou vendê-la para a imprensa. Acabou indiciado pela Polícia Federal


ÉPOCA – Qual era sua função na gráfica que imprimia o Enem?
Felipe Pradella – Fui contratado como conferente, mas não tinha uma função específica. A gente embalava caixas, conferia mercadoria, retirava pallets, que é onde ficam as provas lacradas.


ÉPOCA – Quantas pessoas faziam isso?
Pradella – Trinta ou 40, sem função definida.


ÉPOCA – Todos tinham acesso à prova?
Pradella – Todo mundo tinha acesso à prova. A gente não tinha um local específico para ficar e para trabalhar. Só na impressão a gente nem passava perto.


ÉPOCA – As provas já vinham lacradas dentro de um envelope?
Pradella – Não, vinham num papel com a capa. Depois, no final, para levar as provas para as escolas, é que estavam lacrando e colocando nas caixas.


ÉPOCA – Quais eram as instruções de segurança?
Pradella – Não podia entrar com celular e bolsa. No dia em que o rapaz contratou a gente, disse:“Não pode falar em bares e lanchonetes, não pode divulgar o que vocês estão trabalhando”. Fui saber no segundo ou terceiro dia que era o Enem.


ÉPOCA – Onde ficavam bolsa e celular?
Pradella – Deixava no carro. A instrução é que não podia entrar com celular. E muitas vezes eu mesmo esqueci e entrei, atendia lá dentro, normal. Às vezes, eu até falava (para colegas) que não era para ficar atendendo celular toda hora. Mas todo mundo atendia namorada, esposa, filho. Não tinha alguém que vigiasse.


ÉPOCA – Faziam revista? Os funcionários eram revistados na entrada e na saída?
Pradella – Nunca teve.


ÉPOCA – Não havia seguranças?
Pradella – Tinha pessoas que eu não sei dizer se eram da Polícia Federal ou Civil. Eu conversei com um que é policial civil. Eram cinco, que trocavam de turno, ficavam sentados, olhando se tinha alguém mexendo na provas.


ÉPOCA – Quando você percebeu que a prova poderia ser vazada?
Pradella – Na hora em que ela chegou na minha mão e contei para o meu amigo, o Gregory (o DJ Gregory Camillo). Ele falou: “Como arrumou?”. Eu falei: “Foi o moleque que trabalha lá (Felipe Ribeiro) que me deu”. Ele disse: “Isso dá o maior furo jornalístico, vamos divulgar”. Eu falei: “Se está comigo, com quantas pessoas não está? Vamos fazer uma denúncia”. “Vamos, dá até para ganhar um dinheiro.”


ÉPOCA – Como foi o vazamento?
Pradella – Não sei. Recebi a prova no carro, indo embora do serviço. Como o Felipe (Ribeiro) pegou, não perguntei. Eu estava quase para descer do carro, e ele falou: “Estou com a prova aqui”. Ela estava meio fechada, dei uma olhadinha. Ele falou: “Fica a prova aí com você”. Eu guardei na bolsa. Isso foi dia 23 ou 24.


ÉPOCA – A polícia disse que a prova vazou no dia 21 de setembro. Ela ficou com o Felipe esse tempo todo?
Pradella – Não sei.


ÉPOCA – Você ficou sozinho com a prova?
Pradella – A prova ficou na bolsa, eu fui para casa dormir. Na hora de ir trabalhar, peguei a bolsa, e ela ficou no carro. No outro dia, encontrei com esse meu amigo (Gregory, o DJ). Na hora em que ele ouviu do Enem, já cresceu o olho. Ele falou que conhecia umas pessoas que dava para divulgar. Pensei na segurança (da gráfica). Tem uma hora que para um ônibus, com gente que vem trabalhar duas ou três vezes por semana, e desce (sic) dois ônibus cheios, tudo entrando na gráfica. Pensei em quanta gente já devia ter essa prova.


ÉPOCA – Depois a prova ficou com quem?
Pradella – Com ele (Gregory), que foi fazer os contatos. No dia seguinte, o Gregory falou que estava resolvendo. Aí ele foi me buscar. Disse que tinha um colega que ia auxiliar. Chegamos lá, era uma pizzaria desse rapaz (Luciano Rodrigues). Ele viu e falou: “O negócio é sério, dá para vocês fazerem um furo legal”. Ele ligou para um monte de gente. Acho que já ligou para a Renata (Cafardo, repórter de O Estado de S. Paulo, jornal que divulgou o vazamento da prova). Ele anotou um monte de telefones e deu na mão do Gregory.


ÉPOCA – Como surgiu a questão do dinheiro? Luciano teria parte no dinheiro?
Pradella – Não, ele não falou a respeito.


ÉPOCA – O contato com a imprensa foi no dia seguinte?
Pradella – Eu estava na casa da minha namorada, ele ligou e disse: “Vem para cá, a gente precisa conversar”. Já tinha entrevista com um fulano. A gente encontrou com três pessoas, até um rapaz da Globo (Editora Globo, um repórter de ÉPOCA). O primeiro contato foi com o rapaz da Record. Eu cheguei e eles (Gregory e o repórter) já estavam conversando. O cara estava falando: “R$ 500 mil é um negócio interessante, interessa para mim, vou entrar em contato”. O Gregory deu um telefone para ele.


"A instrução (da gráfica) é que não podia entrar com celular.
Muitas vezes eu mesmo esqueci e entrei, atendia lá dentro, normal"


ÉPOCA – Você já sabia quanto seria?
Pradella – Não. Aí ele disse que tinha que ir porque já tinha marcado com o cara da ÉPOCA. No momento em que eu cheguei, ele (Gregory) falou para perguntar se interessava comprar matéria. Ele (repórter) falou: “O que vocês têm?”. Eu falei e disse que a Record acabou de oferecer R$ 500 mil. Aí o Gregory chegou e perguntou se interessava. Fui saindo, não sei, ele (o repórter) falou que a Globo não comprava.


ÉPOCA – E depois?
Pradella – Estava quase no horário da entrevista com a Renata. Chegamos, e o Gregory falou que ia estacionar. Num primeiro momento, não vi os dois (jornalistas do Estado de S. Paulo). Peguei meu celular porque ele (Gregory) demorou, e fui lá fora ligar. Foi a hora da foto do jornal. Deu um minuto, ele apareceu. Ela (a repórter) falou: “E aí, o que vocês têm?”. Gregory falou: “Tô com o Enem, é um furo, a gente quer vender”. Ela falou: “Quanto é?”. Ele falou: “O cara da Record ofereceu R$ 500 mil”. O Sérgio (Pompeu, o outro repórter de O Estado de S. Paulo) se interessou. Esse cara falou: “A gente se interessa, mas a gente quer exclusividade e preciso ligar para o meu diretor”. Ela pediu para dar uma olhada na prova. Acho que os dois ficaram meio abismados. Falaram: “Até as 11 horas eu ligo para o Gregory”.


ÉPOCA – Como foi sua reação quando saiu a primeira reportagem?
Pradella – Acordei cedo na minha namorada, 8 horas, passou no jornal, na TV. Eu estava tomando café, quase engoli o copo. “Vazou informação...” “Dois rapazes...” Quase morri do coração. Primeiro, fiquei revoltado, passou na TV que melou o Enem e eu vi minha foto. Pensei: “Meu Deus, eles falaram que iam comprar uma informação, não entendi”. Liguei para o Gregory e falei: “Meu, você viu o que ela fez?”. E ele disse: “Depois te ligo, não posso falar no telefone”. Desligou. Liguei à tarde, ele não atendeu mais.


ÉPOCA – Como foi sua reação quando soube que o Enem havia sido cancelado?
Pradella – Consegui o que eu queria, delatar o fato ocorrido. Mas eu queria ter ganhado o mérito. O que apareceu foi o contrário. Queria ter aparecido como o cara que fez uma denúncia, que salvou um monte de alunos.


ÉPOCA – Você achou que estava ajudando?
Pradella – Achei não, eu ajudei os alunos. Se fosse depois da prova, do que ia adiantar? Um monte de gente ia passar por uma fraude. Mas não foi esse o mérito que eu ganhei.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PROBLEMA - CONSEGUEM RESOLVER?

Um homem viaja para Aparecida do Norte ( SP)

Na Basílica, ele encontrou um homem com 7 mulheres

Cada mulher tinha 12 filhos e 12 filhas

Cada filha de cada mulher tinha 4 filhos e 7 filhas

Cada filho de cada mulher tinha 7 filhos e 4 filhas

Cada neta tinha 4 amigos

Quantas pessoas chegaram à Basílica/Aparecida do Norte (SP)?

RESPOSTA:- É uma pessoa,o resto é so conversa!

O VALOR DA VIRGULA

Sobre a Vírgula


1. Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

2. Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

3. Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

4. Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

5. E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

6. Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

7. A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.


Uma vírgula muda tudo.


Detalhes Adicionais

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

- Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
- Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM

OS SOBRENOMES ESPANHÓIS TERMINADOS EM "EZ"

OS SOBRENOMES ESPANHÓIS TERMINADOS EM 'EZ'

Um pouquinho de cultura no vasto campo da rica gramática da língua espanhola

O sufixo ' EZ ' ao final dos sobrenomes espanhóis, provém de uma raiz hebraica sefardita e tem a conotação de 'Filho de...’ ‘Filho de Lope'


Desta forma:

Álvarez significa 'Filho de Álvaro'
Rodríguez 'Filho de Rodrigo'
González 'Filho de Gonzalo'
Martínez 'Filho de Martín'
Hernández 'Filho de Hernan' .
Benitez 'Filho de Benito'

Só existem duas exceções gramaticais a esta regra:

Hugo ChávEZ,
e
Evo MoralEZ:

Estes são:
"Filhos da pu.. mesmo"

CONCURSO CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP

Região

Câmara 'blinda' concurso contra fraudes
Temendo vazamento, organização reforça segurança em prova que deve atrair 30 mil; inscrições terminam hoje
São José dos Campos

Max Ramon
As inscrições para o concurso podem ser feitas apenas pela internet, no site www.concursosfip.org.br. As taxas variam entre R$ 23 e R$ 51


A Câmara de São José dos Campos decidiu adotar medidas adicionais de segurança para coibir possíveis fraudes em seu concurso público, agendado para o final deste mês.

Uma das novidades será a realização de revistas pessoais em todos os candidatos nos locais de prova (inclusive, com a utilização de aparelhos detectores de metais).

Segundo o Legislativo, a varredura terá o suporte da Polícia Militar e da Guarda Municipal e a supervisão de representantes da subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

O monitoramento dentro das salas ficará a cargo de fiscais terceirizados, contratados pela empresa responsável pelo concurso --a Fundação Ibirapuera de Pesquisas (FIP).

"Após o vazamento das questões do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], algumas pessoas ficaram assustadas", disse o secretário-geral da Câmara de São José, José Carlos de Oliveira.

"Em função disso, decidimos tornar ainda mais rigorosa a fiscalização. Queremos assegurar que todos os candidatos façam o concurso em igualdade de condições", completou Oliveira.

Até ontem, a Câmara contabilizava mais de 30.000 candidatos para a disputa de 33 vagas com salários entre R$ 1.446,21 e R$ 5.106,63. O prazo de inscrições termina hoje.

SIGILO - Segundo o secretário-geral do Legislativo, as provas do concurso serão confeccionadas "poucos dias antes" dos exames, para dificultar eventuais vazamentos.

"As perguntas de cada exame vão ser definidas por um software, a partir de uma série de questões formulada pela banca de professores do concurso", afirmou Oliveira.

"Nem os próprios professores conhecerão o conteúdo das provas. Somente um diretor da FIP e um revisor terão acesso prévio a essas perguntas. Ninguém mais", acrescentou o dirigente do Legislativo.

O secretário da Câmara sustenta que todo o processo de impressão das provas será monitorado pela Fundação Ibirapuera --funcionários da empresa dormirão na gráfica.

"Esse material sairá lacrado, já com os nomes dos candidatos de cada turma, e só será aberto no momento das provas, na frente dos participantes", disse.

"O sistema de segurança será extremamente rigoroso, a exemplo dos demais concursos que a Câmara realizou. Não existe a menor possibilidade de haver um vazamento."

DISPUTA - Até o meio-dia de ontem, a Câmara já havia contabilizado 30.428 inscrições para o concurso --uma média de quase 1.000 candidatos para cada uma das vagas em disputa.

"Nossa expectativa é chegar a 35 mil candidatos até o final do prazo. Muita gente sempre acaba pagando a taxa só na última hora", disse o secretário geral do Legislativo.

O cargo com maior procura continua sendo, disparado, o de assistente legislativo, que exige apenas o ensino médio completo (segundo grau) e oferece remuneração de R$ 3.075,98.

De acordo com o balanço divulgado pela Câmara, 22.848 candidatos já se inscreveram para disputar as 15 vagas abertas para essa função --mais de 1.500 concorrentes por posto.

Também estão sendo oferecidas vagas para os cargos de eletricista, auxiliar de manutenção, técnico de som, técnico de informática, técnico em contabilidade, técnico em telefonia, fotógrafo, analista de sistemas, programador e assessor de imprensa.

As provas para cada uma dessas funções serão realizadas em datas distintas, a partir do próximo dia 31. A FIP divulgará os locais dos exames até o dia 23.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CAMISINHA FEMININA COM FARPAS


Camisinha feminina com farpas é arma contra o abuso sexual

Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Altos índices de violência sexual da África do Sul levaram à criação da Rape-aXe, camisinha feminina com farpas que inibe a ação de estupradores. Com a Copa do Mundo de 2010, invenção volta a ficar em evidência.

O número de estupros na África do Sul é tão alto que a sul-africana Sonette Ehlers desenvolveu um mecanismo de defesa para inibir a ação dos agressores: uma camisinha feminina especial chamada Rape-aXe.

Ehlers trabalha há anos com vítimas de abuso sexual. Certo dia, ouviu de uma dessas mulheres uma frase que não lhe saiu mais da cabeça: "Eu queria ter dentes lá embaixo".

Uma vagina que morde é uma ideia que sempre aterrorizou os homens. Bastou uma apresentação pública da invenção para reduzir a zero o número de estupros numa cidade.

"O diretor de polícia me disse: 'Sonette, depois da sua apresentação, passamos três meses sem registrar um estupro sequer. Os homens ficaram com medo de que você tivesse deixado algumas dessas camisinhas por aqui'", conta ela.

O medo dos homens tem fundamento. A possibilidade de cometer o estupro ainda existe, mas as consequências para o agressor são devastadoras. Na hora em que ele tentar tirar o pênis de dentro da vagina, centenas de farpas perfuram a pele.

Camisinha só pode ser retirada em cirurgia

"Rape-aXe é uma camisinha para mulheres que, depois de um estupro, se transforma numa camisinha para o homem. A camisinha é feita de látex e plástico, e as farpas são colocadas na parte interna de forma que o homem não consiga retirá-la sozinho", explica Ehlers.

"O homem deve procurar um hospital o mais rápido possível e retirá-la com um procedimento cirúrgico. A camisinha fica presa ao pênis, é tudo muito doloroso e ele não pode sequer urinar. Na clínica, o procedimento só pode ser realizado com anestesia local."

Isso não poderia ser considerado agressão física? – é a pergunta que as funcionárias da Terre des Femmes mais ouvem do público nas discussões promovidas na Alemanha.

A resposta da organização de defesa dos direitos da mulher é clara: é o homem quem agride a mulher, e a camisinha com farpas oferece proteção contra essa violência.

A Terre des Femmes apoia o Projeto Rape-aXe por entender que assim as mulheres podem se proteger e, principalmente, porque elas é que decidem quando usar a camisinha, diz Serap Altinisik, que também faz parte da organização.

"Consideramos muito importante que isso seja uma decisão própria. Simplesmente porque, do contrário, dirão: 'As mulheres já podem se proteger e não precisamos mais promover trabalhos de prevenção e esclarecimento'. E uma situação assim não é sustentável", comenta Altinisik.

"A camisinha é quase como uma ferramenta de autodefesa, como spray de pimenta, que se pode carregar. Por isso achamos que ela pode ser usada por mulheres de todos os lugares", diz.

Preocupação com a Copa

A ideia é que a camisinha seja oferecida no mundo todo. O preservativo já está sendo produzido na Malásia. A distribuição será coordenada a partir da Alemanha. A meta é distribuir a Rape-aXe gratuitamente para mulheres em situação social vulnerável.

A administradora de empresas Tatiana Weintraub, da Terres des Femmes, está organizando os canais de distribuição e negocia subvenções com os governos de alguns países.

A demanda é enorme, diz ela. No caso da África do Sul, principalmente em função da Copa do Mundo.

"Nós recebemos diariamente cerca de cem e-mails de maridos e esposas que têm medo de viajarem para esse país por terem ouvido a respeito dos altos índices de estupro. Eles perguntam: 'essa nova camisinha já está à venda? Podemos nos proteger?' Então é prioridade absoluta que, até a Copa, a camisinha já esteja no mercado na África do Sul".

Autora: Henriette Wrege (ff)
Revisão: Alexandre Schossler

OMISSÃO


Na primeira dificuldade, em quaisquer circunstâncias da nossa existência, temos por hábito procurarmos o causador das falhas ou, na pior das hipóteses, saímos à procura de um “bode expiatório“ para justificá-las, todavia, com raríssimas exceções, procuramos o engano a partir de nós mesmos.
Qualquer coisa, criada, inventada, vivificada ou feita pelo homem, sempre haverá o certo, o errado e o meio-termo, o que muda é apenas o ponto de observação e suas preferências, bem como, o próprio ser humano e suas desigualdades.
Para um homem, enquanto desonesto, o certo é o errado, em contraposição, para um lídimo, o certo é o correto mesmo.
No meio termo ficam, em determinados casos, às pessoas sem opiniões, sem discernimentos, desinteressadas de tudo e da vontade investigativa ou deliberativa.
A coisa certa, no irrestrito valor do vocábulo, não pode conter em si nenhuma constituição errônea e, muito menos, a omissão consciente, Ela é como um diamante sem jaça ao surgir às vistas do garimpeiro felizardo.
O objeto errado, no irretorquível predicado do vocábulo, também não poderá conter nenhuma formula do correto, todavia, estará sempre congregada com a omissão culposa ou dolosa, é como o excremento de um elefante sendo remexido ou incomodado apenas por um ciscar de moscas.
A VIRTUDE SEMPRE ESTARÁ NO MEIO-TERMO DOS EXTREMOS EQÜIDISTANTES, entretanto, isso não vale quando as extremidades forem o “certo” e o “errado” em razão da virtude nunca amealhar nada dos erros e engodos; sendo, frontalmente, contra o errado, ela não poderá coabitar com ele mesmo estando, aparentemente, em igual distância do errado e da coisa certa.
Ocorrendo essa circunstância, a omissão ficará entre o meio-termo e o errado, contudo, nunca atuando no “certo” em razão dele afastar-se dando lugar de intervalo para a omissão intrusa juntar-se à coisa considerada errada.
O difícil para o homem, na atualidade, é saber discernir entre o “bem” e o “mal” em razão da carência de honra e respeito mutuo contemporâneo, somado a ambição desmedida, inveja desmesurada e egoísmo cumulativo.
Nessa situação, a omissão campeia desordenada pelas planícies da nossa existência, sempre sendo reforçada pela soberba e ambição desenfreada da maioria que dela tenham conhecimento.
Há dois tipos de omissões, uma, a culposa, onde é praticada por imperícia, imprudência ou negligência, a outra, é dolosa podendo até caminhar para ser criminosamente hedionda, neste caso, sempre terá fins lucrativos ou contra a vida humana.
É muito difícil para a maioria das pessoas distinguirem, de imediato, a coisa errada da íntegra, em razão do errôneo sempre estar revestido de omissões danosas e mascarado por subterfúgios e benesses faustosas.
O meio-termo também não é fácil de ser identificado por causa da proximidade da omissão ou lacuna ainda não expelida totalmente dele, e flutuando no intervalo entre ele e o mal, todavia, longe do bem, do qual sempre ficará separado justamente pelo meio-termo divisório e procurado pelo neófito aprendiz da viagem pela vida.
A coisa certa tem luz própria de amplitude infinita e são reconhecidos pela difusão de suas virtudes e dos seus méritos, nela, não há nenhum meio-termo e, muito menos, a “coisa” considerada errada.
Elencar, nestas poucas páginas, todas as omissões ou lacunas diretamente influindo em nossa vida, seriam impossíveis em razão de não haver, no mundo, nenhuma livraria que coubesse os livros e vocábulos necessários a tal mister, todavia, algumas omissões mais contundentes podem explicitar, dentre elas, as seguintes:
-Fabricação irregular de máquinas ou quaisquer outros equipamentos em que a sua vida funcional fica bem abaixo do razoável, com a intenção do retorno dos compradores à nova oferta e aquisição do produto sabotado.
-Fabricação de medicamentos com as dosagens medicamentais abaixo do normal para um maior lucro dos fabricantes em detrimento da saúde dos seus clientes, nesse caso, pacientes que dependem da dose correta para sua sobrevivência, cura ou melhoria de saúde.
-Governos e políticos, de uma forma que está ficando quase generalizada, governando e legislando em causa própria, ou pior, dolosamente lesando seus eleitores e amealhando dinheiro público ou de terceiros para seus cofres ou dos seus apadrinhados ou apaziguados.
-Facultativos, causídicos, policiais, religiosos, engenheiros e construtores, fiscalizações, latifundiários, industriais, comerciantes, banqueiros e muitos outros, numa prática quase constante da omissão em desfavor de todos, inclusive deles mesmos, eventuais e futuras vítimas de seus próprios deslizes com dolo ou mesmo com culpa:
-Um médico que explora seu paciente e até o deixa falecer, poderá, no futuro, ter um seu parente em igual situação vindo a fenecer, ou, sendo assassinado ou acidentado pela falta exatamente da pessoa que deixara morrer atuando com omissão.
-Um causídico omisso que deixa seu cliente inocente ser condenado a uma pena rigorosa, poderá fazer dele um revoltado que, sabedor de sua inocência e do descaso do seu advogado, certamente, engrossará o rol dos criminosos perigosos e só pensará em vingança contra o seu “defensor” e todos os demais.
-Um mal policial que não seja escravo da lei e dos ditames legais, acabará, com a sua omissão, sendo escravo dos homens e transformando-se num delinqüente pior do que os criminosos marginalizados, justamente, por receber salários para fazer um trabalho correto em defesa de toda a sociedade, agindo com omissão, passará do meio-termo e será amealhado pelo lado errado da coisa, prejudicará a sociedade, a si e à sua família, irremediavelmente !
-Um religioso, inclusive protestante, que não seguir os ditames da bíblia sagrada, os dogmas e a fé caritativa, na certa, ficará imerso no lodaçal dos desvirtuamentos e da incredibilidade de seus fregueses da igreja em que se destacou como guia e pastor. Sua lacuna poderá levar muitos dos fieis a desacreditarem nos ensinamentos da igreja de Cristo.
-Os engenheiros e construtores que se descuidarem erigindo construções diversas sem os cuidados necessários à segurança, matarão muita gente e muitos serão levados a bancarrota, inapelavelmente!
-A fiscalização, qualquer que seja ela, que não cumprir os trabalhos lhes distribuído, deixará a coisa “certa” ser mesclada a “errada” sem a separação do meio-termo, que ficara orbitando entre as duas situações heterogêneas ; pagará caro pela omissão que acabará por bater-lhe, também, à porta, principalmente se o seu mister for cuidar da saúde que é pública e, portanto, poderá, se mal fiscalizada, alcançar-lhe, também, de supetão.



Autor: Sebastião Antônio Baracho.

CONCURSOS PÚBLICOS - VALEPARAIBANO - 08.10.09

Opinião

Concurso
Florinda Michelan, São José dos Campos
Aurélio de Brito Resende, São José dos Campos


No dia 3 de outubro, sábado passado, o leitor Álvaro Pedro Neves Pereira usou este espaço para bradar sobre rumores de um possível vazamento dos gabaritos das provas do Concurso Público a ser realizado no mês de novembro pelo Legislativo desta cidade (São José dos Campos).

Boato ou não, é de meu conhecimento que concursos municipais com "cartas marcadas" já aconteceram em diversas cidades, inclusive daqui da região e nada aconteceu para que estes fossem anulados. Gostaria então de saber dos responsáveis se este boato procede ou não. Sei de várias pessoas, inclusive de fora do Estado que irão participar das provas e, inclusive, pessoas deste Estado que residem longe daqui (cerca de 400 km) e que tem se prepado todos os dias e comparecerão nesta cidade somente para a ralização desta prova. Seria bom, portanto, que tivéssemos transparência, honestidade e segurança e se há a possibilidade de peculato que esta seja dirimida a tempo.

Não obstante a Fundação Ibirapuera de Pesquisas, responsável pela gestão/elaboração do concurso aqui em São José dos Campos ter enfrentado problemas na cidade de Bertioga (SP), em concurso similar, em virtude de não ter havido licitação pública, fato ocorrido também em São José dos Campos e que gerou medidas legais e intervenções do Ministério Público estadual naquela cidade, tendo havido eventual cancelamento daquele concurso e mesmo sendo um sexagenário farei minha inscrição, solicitando como simples cidadão, a averiguação da licitude e lisura desse pleito por parte do MP.

Acredito falar em nome de aproximadamente 22 mil pessoas inscritas para todos os cargos e, minimamente, proporcionarão uma arrecadação em torno de R$ 8 milhões.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

É DAS "FORTINHAS" QUE GOSTAMOS MAIS!


Revistas apelam a gordinhas em busca da beleza 'real'

Por Redação Yahoo! Brasil


Os padrões de beleza no mundo editorial da moda estão em xeque, e as modelos esquálidas parecem estar com os dias contados. Pelo menos nas páginas de duas importantes revistas. A americana "Glamour" e a alemã "Brigitte" anunciaram nesta segunda-feira que suas modelos serão mais próximas do "real".


A revista "Glamour" trará em sua capa de novembro sete modelos nuas acima do peso - pelo menos para os padrões das passarelas. A publicação americana já havia feito sucesso em sua edição de setembro ao colocar a foto de uma modelo com a barriguinha à vista, a americana Lizzie Miller, 20 anos.


Já a "Brigitte", revista feminina mais popular na Alemanha, anunciou que não vai mais exibir modelos profissionais em suas páginas, substituindo-as por mulheres "comuns". A publicação alega que, ao estampar figuras magérrimas, acabou se distanciando de suas leitoras.


Na Semana de Moda de Milão, a adoção de padrões "acima das medidas" já não é novidade. Especialista em roupas de tamanhos maiores, Elena Mirò sempre apresenta suas coleções na fashion week italiana com modelos "plus size".


O desfile mais recente da estilista, ocorrido no dia 23 de setembro, contou justamente com a presença de Lizzie Miller, a mesma que causou polêmica - e também recebeu muitos elogios - ao exibir nas páginas da "Glamour" os "pneuzinhos" salientes.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SUPOSITÓRIO - BOMBA


França
Supositório-bomba é nova arma da Al -Qaeda, diz 'Figaro'
Daniela Fernandes

De Paris para a BBC Brasil



A rede de Bin Laden assumiu a autoria do atentado contra o príncipe saudita
Um documento dos serviços antiterror da França, obtido pelo jornal Le Figaro, revela que a rede Al-Qaeda estaria utilizando explosivos introduzidos como supositórios no interior do corpo para cometer atentados suicidas.

Segundo informações obtidas pela Direção Central de Informação Doméstica, o novo serviço antiterror criado na França, e pela Unidade de Coordenação da Luta Antiterror, a organização extremista já cometeu um atentado desse tipo na Arábia Saudita em agosto passado.

Por meio de um telefone celular, Abul Khair, ativista islâmico detido pelas autoridades sauditas, detonou uma explosão diante do príncipe Mohammed bin Nayef, responsável pela luta contra o extremismo no país.

O príncipe conseguiu escapar do atentado, reivindicado oficialmente pela rede Al-Qaeda. Já o suicida teve o corpo despedaçado em mais de 70 pedaços.

Risco para aviões


As investigações revelaram que o ativista islâmico não usava explosivos amarrados em um cinto, como ocorre normalmente. Ele carregava a bomba no interior de seu corpo, algo até então inédito, ressaltam os especialistas franceses.

"Explosivos ingeridos, ou melhor introduzidos como um supositório, ou seja, indetectáveis", diz a nota oficial francesa enviada ao ministro do Interior, Brice Hortefeux, e revelada pelo jornal Le Figaro.

Segundo os serviços franceses, esse novo modo de operação para cometer atentados representa um desafio para as atuais estruturas de segurança, principalmente no que diz respeito nos controles de embarque em aeroportos.

O esquema de segurança nos aeroportos não dispõe de meios de controle generalizado de todos os passageiros para detectar explosivos escondidos dessa forma.

“Nossas plataformas aéreas são equipadas com detectores de metais. Mas no caso do kamikaze saudita, somente um exame de raio X teria permitido detectar o explosivo”, diz um policial especializado nesse tipo de operação ao jornal.

'Raio X seria Impensável'


O Le Figaro afirma que os conselheiros do ministro francês do Interior dizem ser “impensável” generalizar a utilização de raios X para permitir o embarque nos aviões.

Especialistas da polícia técnica evocam a possibilidade de controlar o sistema de detonação, ou seja, o telefone celular que envia o sinal da explosão por frequência de rádio.

O jornal questiona se passaria a ser necessário “entregar os celulares à tripulação do avião, que os devolveria após o voo”.

O governo francês quer reforçar o controle de passageiros de companhias aéreas e estuda a possibilidade de obrigar as empresas a fornecer dados mais detalhados já no momento da reserva das passagens de voos com origem fora da Europa.

As companhias poderão ter de informar os modos de pagamento, endereço do passageiro e do hotel onde ele se hospedará na França.

Esse sistema já é aplicado para passageiros de países como Irã, Paquistão, Síria, Iêmen, Argélia e Mali.

MEU CÃO VAI TER UM IRMÃO... HUMANO






Meu cão vai ter um irmão... humano
Qui, 01 Out, 11h53



Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil



Sempre comento neste espaço sobre cães e crianças serem excelentes companheiros, parecendo até feitos um para o outro. Ou, como brinca a cantora e tradutora Deborah Freire, "criança e cachorro deveriam ser vendidos juntos" ("adotados juntos" também seria tudo de bom). Sempre comento também que crianças devem ser orientadas para tratarem cães não como "brinquedos", e os bichos são ótimos para ajudar a desenvolver nos pequenos grandes donos o senso de responsabilidade.


Pois bem, agora é a vez de comentarmos a situação inversa: quando os "filhos" caninos chegaram primeiro e devem ser educados para conviver com um tipo diferente (para eles) de companheiro que está a caminho. Sim, um bebê, novidade das novidades. Imaginem o assombro e potencial ansiedade do cão ao descobrir que existe um ser que não é nem peludo, como ele ou um gato, nem comprido que anda sobre apenas duas pernas, como os adultos e crianças maiores da casa, e que fica dormindo mas começa a chorar e gargalhar quando menos se espera.


A cegonha costuma enviar os primeiros avisos com meses de antecedência, tempo suficiente para preparar não só a casa, mas também seus habitantes. Imagine você dando de mamar ao bebê e de repente um tsunami peludo vem invadir teu colo pedindo a atenção que você sempre deu. Ou, mal o nenê começa a chorar, o cão estranha e zarpa em direção a ele, podendo até derrubar o berço. E isso se o cão não for do tipo feroz, pois aí é bom nem imaginar. Mas não é tão difícil assim prevenir.


Preparando o canino
Primeira coisa: o cão - assim como o gato, o pássaro e outros bichos de estimação da casa - deve estar com a saúde em ordem, bem limpinho e escovado e de unhas cortadas. É aconselhável castrar o cão, não só a bem da saúde dele, mas também para reduzir sua agressividade potencial.


Segunda: treinar um cão para conviver com crianças, especialmente as muito pequenas, é como dirigir automóvel. Não se aprende de uma hora para outra e não se faz "mais ou menos". O bicho deve estar muito bem treinado para obedecer aos comandos básicos de "senta", "vem", "vá", "fica" e "deita", não esquecendo a coleira se o cão for de grande porte. A máxima "conhece seu cão como a ti mesmo" (não é muito antiga, criei agora, mas errada também não é) também vale: observe se ele demonstra agressividade com crianças, visitas estranhas e outros cães ou bichos. É aconselhável fazer o teste de Volhard para descobrir e avaliar o temperamento do cão; se ele for extremamente dominante e agressivo, nem deverá ser deixado sozinho com crianças, idosos ou outros animais.





E já falei neste espaço sobre aquele mito de que "não se ensina truques novos a cachorro velho". Na verdade, "nunca é tarde para aprender". Se o ambiente passar por alguma mudança, inclusive a chegada de um bebê, outro adulto ou outro animal, que desperte curiosidade, ansiedade ou até agressividade no canino, este deverá ser reeducado de acordo, independente de sua idade. A propósito, o ideal seria que todo cão tivesse contato com crianças antes de completar 12 semanas de vida, para minimizar o risco de agressividade para com elas.


Sei que motivo para atividade não falta, mas continue sendo um "pai" ou "mãe" presente para seu peludo - porém, já sabendo que você logo estará ainda mais ocupado(a) com a chegada do filho humano, comece a passar menos tempo com o cão, para ele ir se acostumando. Se você vivia grudado(a) no bicho, é hora de desgrudar um pouco.


Preparando a casa
Uma sugestão útil é providenciar gravações de choros e vozes de bebês, para o cão ir se acostumando com a ideia de que logo terá um companheiro que produz estes mesmos sons; pode-se também acionar desde já brinquedos sonoros como aqueles móbiles com caixinhas de música. Canções infantis (de qualidade, é claro) que o pimpolho irá ouvir, como os discos do grupo Palavra Cantada e da turma do Castelo Rá-Tim-Bum ou adaptações como Beatles For Babies, ajudarão a preparar o ambiente para o chegada do bebê.





Ao cão pode ser permitida uma visita - ou melhor, uma vistoria - ao quarto do futuro morador (mas só enquanto este não chega), de modo que o cão, cuja sensibilidade olfativa é proverbial, vá se preparando para a mudança prestes a acontecer. (E, quando o bebê chegar, ao cão deverá também ser proibido o acesso ao quarto do pai e mãe, mesmo na presença destes; se for o caso, instale cercas e portõezinhos, que impeçam a passagem do peludo, mas não dos adultos.) Ah, sim: nem pense em deixar a caminha do cão no quarto do bebê. Não se preocupe, pois eles terão muito tempo para se conhecerem e se darem bem.


Se o cão for de temperamento amigável, visitas de amigos com bebês também serão bem-vindas - só não deixem os bichos sozinhos com os bebês; uma dentadinha ou patadinha, mesmo por carinho ou curiosidade, pode assustar ou machucar a criança. Se o cão for daqueles muito amigáveis, não fará mal deixá-lo cheirar ou "auscultar" a barriga da futura mamãe. Ao passear com o cão, faça-o se aproximar (apenas o suficiente, é claro) de bebês e crianças que encontrar.


E logo que teu filho humano chegar ao mundo, traga da maternidade um cobertor, roupinha ou fralda usados pelo pimpolho, para o cão conhecer o aroma do novo companheiro. Mas eduque o cão para não se aproximar destes objetos - e, novamente, não se preocupe, pois ele tem olfato de sobra e "escutará" de longe o cheiro do bebê neles.


Outra boa ideia é encenar arrumação de berço e banheirinha, amamentação e outros afazeres típicos de cuidar de recém-nascido enquanto o cão assiste sentadinho. Há quem use bonecas para familiarizar ainda mais o cão com bebês, mas tem um detalhe: bonecas costumam ser feitas de plástico, o mesmo material de muitos brinquedos do cão, e o olfato do bicho pode levá-lo a concluir que um bebê, sendo de plástico, é igualmente feito sob encomenda para ele arranhar e mordiscar.


É aconselhável não montar o quarto do bebê com tanta rapidez e sim tão gradualmente quanto possível; cães são muito sensíveis a mudanças bruscas. Pelo mesmo motivo, o cão deve ser acostumado aos poucos com a iminente chegada de um novo (em todos os sentidos) companheiro de moradia. O ideal é que mudanças no dia-a-dia do cão, como horários de passeio ou troca de local da caminha, sejam feitas logo no início da gravidez da mãe, para que o canino não associe a tensão das mudanças à chegada do bebê.


E como a mãe vai estar ocupada com o novo filho, é aconselhável ter alguém (por exemplo, uma avó ou filho mais velho) para dar atenção suplementar ao cão, de preferência apresentado a ele durante o período de preparo para a chegada da criança.


A chegada
Pois bem, chegou a hora, o bebê está entrando em casa no colo de mamãe. O cão pode e deve assistir à chegada do novo amigo, mas vai ter de conter os carinhos, lambeção ou ciumeira e ficar sentado bonitinho, à distância. E, obviamente, só o deixarão se aproximar do pimpolho se ele (o cão) mantiver a calma. Se ele for de porte grande, só o solte da coleira alguns dias após a chegada do pimpolho; afinal, qualquer coisa fora do comum põe o instinto de defesa do cão para funcionar, inclusive os movimentos e choradeira de um bebê.

Um recado para a querida mamãe. Continue sendo uma "mãe presente" para o peludo, especialmente se você o enchia de carinho quando ele era a única "criança" na casa. Separe uns dez minutos para conversar a sós com o cão; ele pode não entender uma palavra, mas captará a mensagem - de que você ainda gosta muito dele, mesmo tendo de dividir seu tempo e atenção com outro alguém; não deverá demorar muito para o cão entender ao modo dele que, como dizia a Mafalda do Quino, o carinho da mãe abriu uma sucursal. Ele também acabará entendendo que à noite, quando o bebê tiver ido dormir, você poderá ficar um tempo com ele.

Não tardará o primeiro instante em que vocês três estarão juntos; permita ao cão fazer um carinho no bebê e deixe bem claro que você e seu filho estão felizes e a companhia do cão os deixa mais felizes ainda. Incentive o canino a se comportar direitinho perante a criança e recompense-o com carinho - em resumo, deixe claro ao cão que seu filho é uma coisa positiva, associando o bebê a coisas positivas. Obviamente, isto resultará em um círculo nada vicioso para o cão e a criança, cada um se sentindo melhor ao ver o outro contente e feliz.

Ah, sim: não é aconselhável que mamãe limpe cocô de cães ou areia de gatos. É verdade que é bem menor a probabilidade de um ser humano pegar alguma doença de animais domésticos que de outros seres humanos, mas nunca é demais precaver-se - e ao bebê - contra problemas como bicho geográfico e toxoplasmose.



Convivência
Falamos sobre dentadinhas ou patadinhas capazes de assustar ou machucar bebês. Mas os cães também podem ser vítimas, ou quase, de tapas ou pisões acidentais, como lembra o designer Roberto Cabado, "pai" da vira-lata Polly, que tinha cinco anos na ocasião da chegada de Alice. "Polly não tinha ciúmes", lembra Roberto, "mas tinha consciência de que podia levar uma bordoada de Alice enquanto esta não aprendia a coordenar seus movimentos".

Este é mais um motivo pelo qual não se deve deixar o cão e o bebê totalmente sozinhos nem por meio segundo. "Hoje a Polly tenta se aproximar de Alice, e é ela quem está mais estabanada", lembra a radialista Alcione Sanna, esposa de Roberto.

Nem todo cão é tão tranquilo como o de que se lembra a webmaster Maria Adela Basualdo: "Quando minha irmã nasceu eu já tinha cachorro, uma vira-lata, que era muito tranqüila e montava guarda onde minha irmã estivesse." Se o cão tem instinto protetor, pode ser bom por um lado; há casos de cães de guarda que vêem seus pequenos donos levando tombinhos ao brincar com outras crianças e não têm dúvida em voarem para atacar quem ele imagina serem "agressores" - obviamente estes cães não estavam devidamente socializados ou restringidos na ocasião.

O ideal é que o cão se torne companheiro e membro da família. Crianças um pouco maiores logo estarão brincando à vontade com os cães, e também ajudando, ainda que pouco, a cuidar deles. Apenas tenha cuidado para não forçar nada. Se de repente o cão se cansar e quiser ir para um canto descansar, respeite-o, não faça (nem deixe) a criança ir atrás dele pedindo para brincar mais.

E outro detalhe sobre o qual sempre comento são os cães terem inteligência que na prática equivalente a crianças de cerca de dois anos e meio (apesar das óbvias diferenças entre as espécies), o que constitui mais um motivo para as crianças e esses eternos "crianções" se darem tão bem.

Cães e crianças juntos são coisa boa não só para quem gosta de ambos, mas também para eles mesmos. E, mesmo que não seja possível encontrar cães e crianças "vendidos (ou adotáveis) juntos", é bom saber que a providência e o destino costumam se encarregar de que amantes de cães e crianças recebam, de uma forma ou outra, suas devidas cotas.

(No próximo artigo há mais uma missão para cuidar de cães da qual crianças já não tão bebês podem participar!)


Gostou dessa história? Pedigree® acredita que todo cão merece um lar feliz e por isso lançou o projeto Adotar é Tudo de Bom para ajudar cães abandonados.
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