quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

' FAT PRIDE ', O ORGULHO DE SER GORDINHA E BONITA



'Fat pride', o orgulho de ser gordinha

Por Natalia Cuminale


Foto para a revista americana 'Glamour': o público respondeu positivamente às dobrinhas
Dos Vigilantes do Peso ao balão intragástrico. A atriz Fabiana Karla já tentou quase todas as fórmulas e simpatias para perder peso. "No começo, até emagreci, mas os doces me amam", brinca a Dra. Lorca da atração humorística Zorra Total, da Rede Globo. A certa altura, porém, ela decidiu parar de se lamentar pelos quilos extras e assumir as dobras. Sentiu-se bela assim. "Preconceito existe desde que nascemos, mas podemos escolher se vamos aceitar isso ou não", diz Fabiana, disparando contra a tão falada ditadura da magreza. "Agora, as pessoas estão se empenhando em respeitar o espaço dos outros - e acredito que estou contribuindo para isso." Vale acrescentar: Fabiana foi convidada para assumir o papel de rainha de bateria de uma escola de samba carioca - posto tradicionalmente reservado a beldades mais enxutas.

A atriz não está só nessa mudança. Em tempos de lipoaspiração, intervenções plásticas radicais, inibidores de apetite e soluções supostamente mágicas para manter o corpo esbelto, cresce o movimento contrário à já citada ditadura da magreza: o fat pride - ou "orgulho de ser gordo". E suas protagonistas já começam a conquistar o apoio do mundo da moda e de segmentos da comunidade médica.


Beth Ditto, vocalista da banda The Gossip, pode ser considerada um dos ícones do fat pride. Posou nua em duas capas de revistas britânicas, NME e Love – uma especializada em música, e a outra, em moda, respectivamente. Além disso, criou uma marca de roupas para mulheres cujo manequim é avantajado. Já a atriz Brooke Elliott está representando as gordinhas na TV: é a protagonista da série americana Drop Dead Diva, em que interpreta uma advogada cuja vida é atropelada por um tsunami quando uma modelo magra e fútil reencarna em seu corpo. Há ainda outras referências na TV, que vão desde a rainha dos talk shows Oprah Winfrey até programas como More to Love, em que um homem precisa escolher entre pretendentes gordinhas, e Dance Your Ass Off, reality parecido com o Dançando com as Estrelas - mas com dançarinos rechonchudos.


Pela internet, a modelo e atriz Joy Nash colaborou com o movimento ao postar o bem-humorado vídeo A Fat Rant, em que sustenta uma tese que até pouco tempos parecia indefensável: é possível ser gorda e feliz. Leia a entrevista com Joy. No mundo da moda, o debate em torno da revolução da imagem do corpo perfeito foi incentivado pela revista americana Glamour. A foto de uma modelo nua com a barriga saliente ganhou destaque internacional e se tornou assunto de vários programas de TV nos Estados Unidos. "Essa foi a foto mais incrível que eu já vi em uma revista feminina", disse uma leitora em um dos milhares de comentários sobre a imagem. Com a repercussão positiva, Glamour repetiu a dose, desta vez com várias modelos nuas e com formas avantajadas.

Gordinhas nos trópicos - Seguindo o exemplo americano, o Brasil passou a debater mais o assunto. As gordinhas começaram a ser ouvidas em programas televisivos de grande audiência. Daí surgiu o boom: linhas de telefones congestionadas, caixas de e-mails lotadas e crescimento substantivo de acessos em páginas voltadas para esse público. O blog Mulherão, da jornalista Renata Poskus Vaz, registrou um salto na audiência, de 70 visitas, em março, para 130.000, em novembro. Leia entrevista com a blogueira.

O fundador da agência World Models, Flamir da Silva, recebeu mais de 25.000 contatos de mulheres com perfil plus size e que gostariam de trabalhar como modelos. E esse interesse súbito foi sentido em outros sites e agências relacionados a mulheres com esse biotipo. Até a brasileira Fluvia Lacerda, referência no segmento de modelos plus size no exterior, sentiu a novidade. "Eu costumava dizer que não tinha muito mercado no Brasil, mas percebi que agora existe esse movimento. Aos poucos, a consumidora brasileira vai reivindicar a chance de ter a mesma calça jeans das modelos em tamanhos maiores", prevê Fluvia. Leia a entrevista com a modelo.

Publicitário e presidente da agência W/Brasil, Washington Olivetto concorda que o mercado está abrindo os olhos para mulheres que fogem dos padrões estéticos das passarelas. "A comunicação está percebendo que o processo de venda é mais efetivo quando é sincero", diz Olivetto. Ele lembra que a valorização da "beleza real" é uma preocupação antiga de uma famosa marca de sabonetes, a Dove. Em 2004, a fabricante Unilever fez uma pesquisa global com 3.200 mulheres entre 18 e 64 anos. O resultado foi assustador: apenas 2% consideravam-se bonitas. "A partir daí, a marca quis contribuir com ampliação de um padrão de beleza que, hoje, provoca uma busca do inatingível pelas mulheres. As pessoas têm tamanhos, formas e aparências diferentes, mas todas têm a sua beleza", comenta Rafael Nadale, gerente de marketing da Unilever.

Primeira modelo plus size a participar da campanha da Dove, em 2004, Carolina Angrisani é atriz de comerciais desde 1994. "O mercado sempre foi muito preconceituoso e com ofertas de trabalhos pejorativas", diz. "Mas é bom saber que estão abrindo oportunidades para esse perfil."

Nem tudo são flores no caminho das mulheres que se aventuram nesse mercado - como, aliás, acontece também às mais enxutas. Muitas pseudo-agências se aproveitam do momento - e é preciso tomar cuidado. "Houve um boom de meninas querendo ser modelos, mas a quantidade de trabalhos não aumentou proporcionalmente", alerta Kátia Ricomini, editora e fotógrafa do site Criatura GG. Para ela, para tornar-se uma modelo plus size, a candidata precisa muito mais do que um manequim 44. "É preciso ter altura mínima, manequim certo e fotogenia. É uma profissão como outra qualquer", conta.

'Plus Size Fashion Week' - Outro setor que está crescendo é o de vestuário tamanho GG. Até pouco tempo atrás, comprar roupas grandes era sinônimo de dor de cabeça. Mas isso está começando a mudar. "Você se percebe a presença, ainda que tímida, de lojas especializadas para as gordinhas. Isso vai se multiplicar", diz Olivetto. No início de 2010, as marcas voltadas para os tamanhos maiores vão mostrar seus modelos no maior evento para esse público do país, o Fashion Weekend Plus Size - que ocorre simultaneamente à tradicional São Paulo Fashion Week.


Eveline Albuquerque, estilista e proprietária da loja Eveíza Silhueta Plus, é uma das empresárias que vai apostar no evento de nicho. Em 2009, ela abriu uma nova loja em São Paulo, onde revende para outros estabelecimentos, e está negociando um ponto em um shopping center paulistano. O crescimento do negócio tem girado em torno de 20% ao ano. "Percebemos um mercado solto e passamos a nos especializar", conta Eveline, que está no ramo há 25 anos.

As defensoras do fat pride rebatem críticas de alguns segmentos da comunidade médica, que veem no movimento uma apologia à obesidade. Nada disso. Para elas, trata-se do direito de buscar a felicidade, a realização pessoal e profissional e o bem-estar - tudo isso sem precisar cortar calorias ou fazer malabarismos para entrar em uma calça manequim 38 ou 40. "Ser gorda não é mais desculpa para você não ser feliz. Você vai se assumir ou se vender para o resto da vida como uma gorda coitadinha?", cutuca Renata Poskus Vaz, do blog Mulherão.

BISPO ARGENTINO ACUSADO DE ABUSO SEXUAL É CONDENADO


Com quase 70 anos,deverá cumprir prisão domiciliar

Edgardo Gabriel Storni foi condenado a oito anos de prisão

O ex-arcebispo da Cidade de Santa Fé, Argentina, Edgardo Gabriel Storni, foi condenado pela justiça de Santa Fé a oito anos de prisão. A denúncia tinha sido feita pelo ex-seminarista Ruben Barefoot. A decisão judicial da juíza Maria Amélia Mascheroni e foi objeto de recurso, pelo advogado Eduardo Jautchen.

Foi por abuso sexual agravado pelo vínculo, esta última refere-se à ligação que ele teve com os jovens que eram seminaristas. O advogado de defesa Edward Jauch, apelou da ordem do juiz. Estima-se que Storni não deva ir para a cadeia, mas sob prisão domiciliar, pois cumprirá em breve 70 anos de idade.

O caso Storni tornou-se público em 1994, quando o Vaticano condenou o atual arcebispo de San Juan, Dom José María Arancibia, a investigar as alegações dos seminaristas por abusos sexuais cometidos no seminário de Santa Fé e durante retiros em Calamuchita, Córdoba. Todas as evidências apontaram contra o ex-arcebispo de Santa Fé, Arcebispo Storni.

As histórias dos seminaristas eram consistentes com declarações prestadas por sacerdotes, alguns dos quais são entregues cópias de cartas enviadas ao arcebispo, advertindo-lhe a gravidade dos fatos e da necessidade de tomar qualquer ação sobre o assunto de sua parte.

Storni foi indiciado no início de 2003 pelo juiz de instrução Eduardo Giovanini por alegadamente ter cometido o crime de abuso sexual em detrimento de um ex-seminarista, que tinha denunciado o ato em 1993. Mas com a mesma resolução, o juiz rejeitou duas outras denúncias contra a autoridade religiosa de considerar o tempo decorrido excedido o estabelecido para analisar a causa.

Nesta quarta-feira foi conhecida a decisão da juíza Maria Amalia Mascheroni, que assumiu o caso há algum tempo. O juiz ordenou que oito anos de prisão para o ex-arcebispo de abuso sexual agravado para o link. O último referindo-se as vítimas eram jovens seminaristas, que foram responsáveis, no momento de sofrimento de abuso sexual.
Apesar de ter negado a justiça e as imputações do Vaticano, Arcebispo Storni renunciou em setembro de 2002, com uma carta enviada ao Papa João Paulo II. "Apresso-me a apresentar a minha demissão, que, de alguma maneira, significa reconhecer ou aceitar acusações de culpa", disse Storni na época.

ESTADOS UNIDOS ESTÃO TERCEIRIZANDO AS GUERRAS - OUÇA COMENTÁRIO DE ARNALDO JABOR - RÁDIO CBN - 07.01.10





Iraque e Afeganistão: as guerras terceirizadas dos Estados Unidos

Em entrevista a ÉPOCA, Allison Stanger, autora do livro "One Nation Under Contract", explica como um sistema de terceirização pouco transparente ajudou a tornar a política externa dos Estados Unidos mais ambiciosa. E a criar um novo grupo de empresas que lucram com a guerra

José Antonio Lima

GUERRA AO TERROR Segundo Allison Stanger, ao permitir que empresas privadas entrem em combate, EUA dão argumentos aos terroristas. No detalhe, a capa do livro, ainda sem versão em portuguêsUm relatório publicado em julho pela Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) mostrou que entre 2002 e 2008, o número de militares dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão pulou de 5,2 mil para 187,9 mil. Em 2010, a quantidade será ainda maior, com cerca de 140 mil soldados no Iraque e outros 66 mil no Afeganistão. Tudo isso sem contar a presença marcante em mais de 40 países em todos os continentes. Dados como esses suscitam uma questão: como os Estados Unidos conseguem sustentar essas operações?

Grande parte da resposta está no livro One Nation Under Contract: The Outsourcing of American Power and the Future of Foreign Policy (algo como Uma Nação sob Contrato: A Terceirização do Poder Americano e o Futuro da Política Externa), escrito por Allison Stanger, professora de Relações Internacionais do Middlebury College, nos EUA. No livro, ela detalha o funcionamento de um sistema de terceirização de tarefas que vão desde o fornecimento de alimentação aos soldados até missões de combate, como as realizadas pela Blackwater, uma empresa de segurança privada, atualmente chamada de Xe (pronuncia-se “Zi”), que prestou serviços para a CIA, a agência de inteligência dos EUA.

Segundo os dados apresentados no livro – resultado de um estudo de sete anos – esse sistema consome, em contratos e subvenções, 82% dos orçamentos bilionários dos departamentos de Defesa e Estado dos Estados Unidos, e 96% do orçamento da Usaid, a agência de incentivo ao desenvolvimento do governo americano.

Nesta entrevista a ÉPOCA, Allison Stanger explica como a terceirização, além de criar um poderoso grupo de empresas que lucram com a guerra, influenciou a política externa americana e permitiu que os Estados Unidos se tornassem “demasiadamente ambiciosos”.


ÉPOCA – Como a senhora decidiu pesquisar esse tema?
Allison Stanger – Eu percebi determinados padrões a respeito dos gastos do governo, achei que eram interessantes e quis entender porque existiam. Comecei pelos contratos de segurança privados, que estavam aparecendo em diversos lugares, como os Bálcãs e a América Latina. Fui procurar saber então os que essas pessoas estavam fazendo nesses locais e para quem trabalhavam, e descobri que isso era apenas um pequeno pedaço de um problema muito maior.


ÉPOCA – Em que tipos de tarefas as empresas terceirizadas com contratos com o governo americano estão envolvidas?
Allison – Eles estão envolvidos em tudo, e se tornaram absolutamente vitais para a política externa americana, não apenas nas guerras, como no Iraque e no Afeganistão, mas também em nossas iniciativas de fomentar o desenvolvimento. Elas dão segurança às embaixadas americanas, provêem alimentação e uniformes para as tropas, treinam exércitos e polícias estrangeiras, cuidam de projetos de reconstrução pelo mundo, e há ONGs que recebem dinheiro do governo para projetos na África.


ÉPOCA – E qual foi o dado que mais chamou sua atenção?
Allison – O que mais impressiona as pessoas que converso é o tamanho da fatia do negócio política exterior americana nas mãos da iniciativa privada. Houve uma mudança de paradigma na forma como os Estados Unidos conduzem sua política externa, mas isso ocorreu sem que as pessoas percebessem. O dado mais surpreendente é o que mostra qual porcentagem do orçamento do Departamento de Estado e do Pentágono [o Departamento de Defesa dos EUA] são gastos em contratos [terceirizados] e subvenções. Isso chama a atenção porque mostra que não é um assunto periférico, e sim estratégico. É uma grande parte sobre o que os Estados Unidos fazem no mundo.


A terceirização permite que os Estados Unidos entrem em guerras sem instituir uma convocação obrigatória. Sem os terceirizados, a política da guerra seria em algo totalmente diferente


ÉPOCA – Mas a contratação de empresas terceirizadas não é uma novidade na política exterior americana, não é verdade?
Allison – Sim, eles sempre estiveram presentes, desde a Guerra de Independência [1775 a 1783] e a Guerra de Secessão [1861 a 1865], mas o que mudou foi o escopo de sua ação e a dependência criada no Estado americano. É algo sem precedentes, especialmente se comparado com outros países. Essa prática se tornou bastante importante na Guerra do Vietnã [1959 a 1975], mas mesmo então a dimensão era outra. No auge da guerra, as empresas privadas respondiam por 13% da presença americana no Vietnã. Hoje, no Iraque e no Afeganistão, eles formam uma maioria esmagadora.


ÉPOCA – E como a terceirização está modificando a forma como os Estados Unidos conduzem sua política externa?
Allison – O problema maior, que está claro no Iraque e no Afeganistão, é o seguinte: a terceirização permite que os Estados Unidos entrem em guerras sem instituir uma convocação [o serviço militar obrigatório acabou em 1975 nos EUA]. Podemos ter Forças Armadas apenas com voluntários porque usamos os terceirizados, mas, sem eles, a convocação tornaria a política da guerra em algo totalmente diferente. Hoje, é muito fácil ter uma política externa demasiadamente ambiciosa.


ÉPOCA – A senhora escreveu artigos afirmando que boa parte do que é gasto com contratos e subvenções acaba escoando pelos ralos da corrupção. É possível calcular quanto dinheiro foi desperdiçado desde a invasão do Iraque?
Allison – É muito difícil calcular exatamente… O que os Estados Unidos fizeram foi aumentar os gastos de forma desordenada. O governo começou a terceirizar tudo, de qualquer maneira, em uma tentativa de resolver os problemas, sem pensar quais eram as implicações disso, já que quando você entra em uma guerra, você quer vencer. Foram anos simplesmente jogando dinheiro naquele problema, e só agora começamos a ver uma história de fraudes e abusos cometidos no Iraque, e que deve se repetir no Afeganistão. O dinheiro trocar de mãos diversas vezes em outro país de uma maneira pouco transparente é um convite para a corrupção.


Como senador, Barack Obama defendeu uma lei para tornar mais transparentes os gastos do governo com subcontratações. Como presidente, ainda não colocou a lei em prática


ÉPOCA – No histórico discurso de 1961 o então presidente Dwight D. Eisenhower alertou para o perigo da “influência indevida do complexo industrial-militar” na política americana. A terceirização é uma nova forma daquela influência?
Allison – Essa é uma ótima conexão, mas [Thomas L.] Friedman [colunista do jornal The New York Times] deu um nome melhor ao chamar de complexo terceirizado-industrial. Levamos isso a um novo nível. Não devemos nos preocupar apenas com as compras das armas, mas também com quem realiza inúmeros serviços em uma guerra.


ÉPOCA – O problema é que se há companhias que lucram com a guerra, é possível concluir que elas serão favoráveis às invasões...
Allison – Exatamente. É precisamente isso que temos em Washington hoje, um grande e poderoso grupo que lucra quando o país está em guerra. Isso não significa que eles estão na guerra apenas para ganhar dinheiro – muitas pessoas são genuinamente patriotas – mas é algo com o que devemos nos preocupar.

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ÉPOCA – Ao terceirizar determinados serviços de segurança e militares, como para a antiga Blackwater, os Estados Unidos não estão abrindo mão do monopólio do uso legítimo da força pelos Estados?
Allison – Sim, esse é um ponto muito importante. [O sociólogo alemão] Max Weber disse que o Estado é a entidade que tem esse monopólio do uso legítimo da força, mas ao mandar empresas de segurança terceirizadas para zonas de guerra, os Estados Unidos estão dizendo que atores privados têm o direito de usar a força. E o que mais me perturba é que é exatamente isso que os terroristas querem!


ÉPOCA – O que é possível fazer para reverter esse processo?
Allison – Eu defendo a proibição total do uso de terceirizados armados em zonas de guerra. Isso não pode ser feito de uma hora para outra, mas pode ser definido como um objetivo do governo. E a outra coisa é insistir para que as leis sejam cumpridas. Enquanto era senador, o presidente [dos Estados Unidos, Barack] Obama defendeu a lei de Transparência e Responsabilidade no Financiamento Federal, que determinava que o governo publicasse, em janeiro de 2009, todas as informações a respeito de subcontratações. E ele ainda não fez isso. É preciso insistir na busca de transparência. Isso vai resolver muitos problemas.


ÉPOCA – A senhora acha que a terceirização em si é uma coisa ruim ou há um lado positivo?
Allison – O problema é a terceirização estar associada com a guerra. Eu defendo que existe a terceirização boa e a terceirização ruim. A boa é aquela com foco no desenvolvimento. É uma forma de levar a tomada de decisões para o nível local, de saber o que as pessoas e países necessitados precisam, em vez de simplesmente dizer o que eles deveriam querer, uma coisa que os Estados Unidos fizeram muito. Não sou contra a terceirização em geral porque ela é uma forma inovadora de fazer diferença no mundo.

COMENTÁRIO:-

ARVÃO | SP / São José dos Campos | 31/12/2009 10:42 Revista Época

CALHORDAS QUE TERCEIRIZAM
Senhores, quem está por detrás desta terceirização toda? Quem? Usufruindo bilhões de dólares com o extermínio de jovens de seu país, como também jovens de outros países, que loucamente, tentam enfrentar o império. O nome dêle é Richard "Dick" Cheney, foi vice presidente do "tonto" do Bush. Cheney foi figura-chave no endurecimento da política externa americana e é considerado um dos arquitetos da guerra do Iraque - mais especificamente na elaboração dos argumentos sobre uma conexão entre o regime de Saddam Hussein e a Al-Qaeda, assim como a existência de armas de destruição em massa no Iraque. A "Guerra ao Terror" foi ideia dele. Desde 11 de setembro de 2001, tal ideia dominou as relações dos EUA com o resto do mundo e levou às invasões do Afeganistão e do Iraque - bem como à tortura, que Cheney aprovou e defendeu. As justificativas para a invasão do Iraque em 2003 se revelaram falsas, e o escândalo do vazamento do nome de uma agente da CIA, Valerie Plame, intensificou o debate sobre a distorção de dados de inteligência e as táticas agressivas da administração Bush para abafar as vozes dos seus críticos. O Barack Obama, tem por obrigação mostrar ao seu país e ao mundo a tal lei de Transparência e Responsabilidade no Financiamento Federal, já com atraso de um ano. E no Brasil, estão terceirizando também? Vamos investigar? Aqui a "coisa" deve ser bem nojenta, caso haja. É questão da revista Época checar. http://oravlaseven-alvaro.blogspot.com

AMANHECER NO BANHADO EM S. J. DOS CAMPOS/SP


PHOTOGRAPHY BY ADENIR BRITTO / PMSJC

SOLIDARIEDADE - UM PEQUENO GESTO PODE MUDAR A VIDA DE ALGUÉM



Solidariedade

Um pequeno gesto pode mudar a vida de alguém

Adriano Pereira


É moda nos tempos do politicamente correto as pessoas dizerem que "o importante é fazer a sua parte". Na maioria das vezes, elas têm razão. Às vezes, o mínimo esforço de um é a mudança na vida do outro. Aliás, muitas da esperanças de um Ano Novo incluem vidas novas.

Em São José dos Campos, o Centro de Emergência e Calamidades abriga pessoas que por uma questão ou outra vivem hoje à margem do convívio social. Não são criminosos, muitos não se envolveram com drogas ou alcoolismo, e a maioria teve que enfrentar obstáculos que os impediram de ter uma vida considerada "normal".

O valeparaibano, pensando em fazer sua parte, mostra hoje 20 dessas pessoas que com um gesto simples de alguns, podem mudar suas vidas em 2010. Se você é uma das pessoas que também pensa em fazer sua parte, eis a oportunidade.


CARTA AO JORNAL

Senhores do Jornal ValeParaibano,

Tem esta o intuíto de PARABENIZAR este jornal pelos excelentes e destemidos EDITORIAIS do ano de 2009 e hoje em ESPECIAL, o Repórter Adriano Pereira, o Fotógrafo Cláudio Vieira e o Arte Finalista Flávio Forner, com referência a EMOCIONANTE E HUMANA reportagem " Você pode ajudar", no caderno VALEVIVER".
" Nunca antes nêste país" foi visto tal magnitude em um jornal da imprensa regional, com certeza, serão indicados a algum prêmio jornalístico, mas, o que importa no momento é a oportunidade que foi dada, por este jornal, repito, a estas pessoas que estampam em suas fisionomias, o sofrimento, a discriminação, quanto à côr, idade, grau de instrução, sabe-se lá mais o quê.
Sem "apadrinhamentos" de políticos eloquazes e de dupla personalidade, estão "aí" sem apôio algum. Tenho certeza, que muitos empresários em S. José dos Campos e região, comovidos ou não, darão as merecidas oportunidades a estes cidadãos brasileiros.
Espero que o jornal, faça este tipo de publicação periódicamente e renovo os meus votos de confiança nesta imprensa, tão bem representada pelo jornal ValeParaibano.
FELIZ ANO NOVO À TODOS DO JORNAL!!!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

CICLOVIA NO PARQUE DA CIDADE / S. J. DOS CAMPOS/SP


PHOTOS BY RONNY SANTOS/PMSJC

CHINA EXECUTA INGLÊS CONDENADO POR TRÁFICO DE DROGAS




Akmal Shaikh, de Londres, foi condenado à morte por tráfico de drogas e executado na manhã desta terça-feira (29); família afirma que Shaikh sofria de distúrbio bipolar
Redação Época, com Agência Estado

Vítima Amigos afirmam que Akmal Shaikh foi enganado para carregar drogas sem saberA China executou o primeiro estrangeiro no país em cinco décadas. Akmal Shaikh, um britânico de 53 anos, foi morto na manhã desta terça-feira (29), depois de ter sua apelação rejeitada pela Suprema Corte da China na última semana. Shaikh, que segundo sua família sofre de problemas mentais, foi detido em 2007 em Urumqi, capital da província de Xinjiang, com quatro quilos de heroína.

A confirmação da execução provocou a ira do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. “Eu condeno a execução de Akmal Shaikh nos termos mais fortes e estou chocado e decepcionado que nossas solicitações persistentes de indulto não tenham sido concedida”, disse. “Estou particularmente preocupado porque nenhuma avaliação de saúde mental foi realizada”, afirmou.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido havia afirmado ainda na segunda-feira que os chineses não levaram em conta a saúde mental do acusado, mesmo após vários pedidos de Brown, de ministros do governo e da União Europeia.

Família e pessoas próximas de Shaikh afirmam que ele sofria de distúrbio bipolar. De acordo com seus advogados, Shaikh foi enganado por uma gangue – com a promessa de tornar-se uma estrela da música pop na China – para que carregasse uma pasta, onde depois foi encontrada a droga. Somente nesta segunda-feira (28) Shaikh foi avisado da data da execução.

Segundo Sally Rowen, da ONG britânica Reprieve, especializada na defesa de presos e condenados à morte, a família havia entrado com uma petição de última hora para evitar a execução. Soohail e Nasir, primos do condenado, chegaram na China no domingo (27) e visitaram Shaikh nesta segunda. Soohail e Nasir, com dois funcionários da embaixada britânica, também entregaram pedidos de clemência ao presidente da China, Hu Jintao, e aos tribunais.

Após a execução, eles divulgaram comunicado se dizendo "atônitos" com a afirmação da Justiça chinesa de que Shaikh deveria ter provado seus problemas mentais. "Acreditamos ser ridículo esperar que uma pessoa com deficiência mental prove isso, especialmente em se tratando de distúrbio bipolar, que entendemos dá uma visão distorcida do mundo à pessoa, incluindo de sua própria condição", disseram.

Rowen afirma que ainda há esperança de conseguir o perdão. "Indultos já foram concedidos quando as pessoas estavam, literalmente, no caminho para a sua execução. Até que existam relatórios de que ele foi executado, ainda teremos esperança de que não será", disse.

Mais de 2.200 pessoas fazem parte do grupo Stop The Execution Of Akmal Shaikh (Parem a Execução de Akmal Shaikh), no Facebook. Uma representante do grupo, Maya Farr, disse ao jornal britânico The Guardian que estão "respeitosamente apelando ao governo chinês para que mostre misericórdia com Akmal e poupe sua vida". "No mínimo deve haver a suspensão da execução para que possa avaliação completa da sua condição médica seja feita."

O grupo se reuniu em Londres na segunda-feira para entregar uma carta ao embaixador da China no Reino Unido, Fu Ying. No documento está escrito: "Levamos a questão do tráfico de drogas muito a sério, mas acreditamos que há evidências consideráveis de que Akmal é doente mental e realmente não sabia que estava sendo enganado para carregar drogas."

Um representante da embaixada da China em Londres disse que a heroína encontrada com Shaikh poderia matar 26.800 pessoas e que, pela lei chinesa, a posse de 50 gramas da droga já seria suficiente para que a pena de morte fosse aplicada. "Mesmo no Reino Unido ele seria punido severamente por seu crime", disse. "O tráfico de drogas é um crime grave em todo o mundo."

De acordo com a organização defensora dos direitos humanos Anistia Internacional, a China é responsável por 72% das execuções no mundo, condenando à morte anualmente mais pessoas que todos os outros países juntos.


Comentários

ARVÃO | SP / São José dos Campos | 29/12/2009 16:14
LOUCO?
MAS, NEM TANTO!!!



Senhores, o governo chinês agiu exemplarmente, é assim que as Leis devem funcionar, tanto para o Zé de Carapicuíba, como para o Zé Sarney ou Zé Arruda e seus comandados. Gostaria de que estes bandidos que assolapam a economia brasileira, matando millhares de brasileiros, obrigando-os a viverem à mingua, fôssem aplicados aos mesmos, a Lei de dente por dente, olho por olho. Teríamos uma limpeza ética e moral neste país de póliticos vagabundos e oportunistas., avisados em um dia e eliminados no outro, mesmo com disturbio bipolar ou o mais em evidência, o disturbio do bipanetone. E este primeiro ministro inglês é um verdadeiro atentado aos bons costumes ingleses, não passa de um desnorteado, que será defenestrado de seu cargo já nas próximas eleições. Que tal mandarmos os nossos políticos, para serem julgados pela Lei Chinesa, onde até as balas e outras despesas a família paga, sem pestanejar? Pestanejem para verem!

HOMEM BOMBA QUE NEGOU FOGO É AGORA UM MALDITO



O que levou este homem a querer explodir um avião?

dom, 27/12/09por Paulo Nogueira |categoria Geral| tags Al Qaeda, Bin Laden, Nigéria, terrorismo, Umar Farouk Abdulmutallab, vôo 253

Ele caiu no canto de sereia de bin Laden. (Foto publicada no jornal Times of Nigeria)
O NIGERIANO Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, somente está vivo e inteiro porque é um fracassado. Formado em engenharia mecânica por uma prestigiada universidade londrina, filho de um homem rico, Abdulmutallab é um caso raro de homem bomba que negou fogo e não explodiu. E é por isso que poderão comemorar o Ano Novo os 289 passageiros mais a tripulação do Airbus 330 que saíra da Nigéria e passara pela Holanda com destino aos Estados Unidos no dia 25 de dezembro.

Abdulmutallab pertence à mais antiga colônia de negros de Londres. Os primeiros nigerianos chegaram à cidade há 200 anos, embarcados em navios feitos para o tráfico de escravos. Mais recentemente, tornou-se comum na elite da Nigéria, um país pobre do oeste africano em que coexistem 250 grupos étnicos e três grandes tribos, despachar seus filhos para estudar em Londres. Abdulmutallab é um deles: seu pai é um banqueiro. Sobre a presença marcante da Nigéria em Londres dão conta os 300 restaurantes nigerianos espalhados pela cidade, nos quais você encontra pratos típicos como o arroz Jollof e a sopa de carne. A cerveja Guiness feita na Nigéria é também um sucesso em Londres.

Como entender Abdulmutallab, que se soube depois ser ligado à Al-Qaeda, o grupo extremista comandado por Osama bin Laden? Seu próprio pai não conseguiu. Ele viu a transformação perigosa do filho, de menino cordial em homem extremista, e chegou a avisar autoridades americanas sobre o risco que ele representava, como se vê neste bom vídeo. Isso não foi suficiente, contudo, para que Abdulmutallab fosse colocado numa lista de pessoas impedidas de subir em um avião. Ele embarcou sem problemas na Nigéria, com explosivos de alta potência escondidos no corpo, e se não conseguiu seu objetivo foi apenas por inépcia. Os relatos das pessoas que conheceram Abdulmutallab na faculdade coincidem em que se tratava de um aluno exemplar, o sonho de todo professor: dedicado, interessado, inteligente.

Onde foi que ele se perdeu? Segundo o relato da família, terminado o curso em Londres, ele acabou indo para o Iêmen para, supostamente, prosseguir os estudos. O Iêmen, no Oriente Médio, é um reduto do pensamento radical islâmico. Bin Laden morou ali, onde nasceu seu pai, e entre as especulações sobre onde ele está escondido o Iêmen é sempre uma aposta forte. Provavelmente foi lá que Abdulmutallab foi recrutado. Em seu último contato com a família, ele dizia que desejava romper laços com o passado. Que ele tenha tentado destruir um avião em pleno é fácil de entender. As cenas espetaculares são transmitidas freneticamente, e não poderia haver melhor propaganda para os terroristas. Num livro lançado há pouco, Como Reagir ao Terrorismo, Richard English nota que imagens repletas de destruição e mortes criam uma “atmosfera de pânico”. “É esse estado de espírito que dá poder aos terroristas, por semear a impressão de que eles dispõem de forças militares acima da realidade e representam comunidades maiores do que aquilo que acontece de fato”, diz English. O impacto do terror, assim, é “mais psicológico que físico”. Provocar reações dos governos “mal avaliadas, extravagantes e contraprodutivas” é, segundo English, o maior risco que o terror oferece à humanidade. George W. Bush é um clássico neste capítulo, com sua “desastrosamente administrada guerra ao terror”.


O evangelho mortal de bin Laden
VOCÊ NÃO PODE compreender a mente do homem-bomba fracassado oriundo da Nigéria se não lançar os olhos, antes, para o evangelho de bin Laden. Num livro de memórias que acaba de ser lançado, um filho de bin Laden, Omar, traz informações preciosas sobre a personalidade do líder terrorista. Numa das passagens mais dramáticas, Omar conta que um dia seu pai reuniu os filhos em torno de si. Pediu-lhes que sentassem e ficou de pé. Disse primeiro, segundo o relato de Omar, que não poderia haver honra maior para um muçulmano do que dar a vida pelo Islam. Em seguida, avisou a todos que, numa mesquita ali perto de onde estavam, havia um livro no qual os candidatos ao martírio deveriam escrever seu nome. “Nenhum de nós moveu um músculo”, lembra Omar. Incomodado com a falta de reação dos filhos, ele repetiu o aviso. “Um irmão meu que ainda era pequeno para entender o que aquilo significava se levantou”, diz Omar. Ele afirma que interpelou então o pai, o que foi bastante para cair da graça paterna. Omar escreve que seu pai disse aos filhos que nenhum deles era mais amado por ele do que qualquer um dos jovens islâmicos. “Foi aí que eu soube qual era o meu lugar”, diz ele. Omar, hoje com dreadlocks no cabelo e uma pregação pacifista, afirma estar afastado do pai há um bom tempo.

Omar parece reprovar e ao mesmo tempo idolatrar o pai. Segundo ele, era o primeiro em tudo: montava como ninguém, tinha uma memória prodigiosa e divertia as pessoas ao competir com calculadoras em desafios matemáticos. O filho conta que bin Laden era apaixonado por carros. Aos nove anos ganhou um zero quilômetro do pai, um milionário da construção que bin Laden se orgulhava em dizer, conforme o relato de Omar, que ajudara a erguer na areia do deserto a Arábia Saudita. “Ele dizia que o presente do carro tinha sido seu momento mais feliz na primeira parte da vida”, afirma Omar. Bin Laden, diz o filho, jamais se afasta da bengala de madeira com a qual dava corretivo nos filhos e da Kalashinikov com que está pronto para matar, e mantém por perto um rádio no qual pega sua estação preferida, a BBC. Omar diz que o pai sempre recusou confortos como o ar condicionado, por entender que eles “corrompem” a pureza islâmica. Criou os filhos na aspereza por achar que a vida com dinheiro fácil não prepara os jovens para as adversidades, um método que guarda forte afinidade com a educação espartana.

Omar lembra o “olhar de encanto” de novos recrutas numa reunião em que o pai conclamou ao martírio. Os veteranos eram mais céticos e cínicos, mas os novatos pareciam fascinados pelo canto de sereia de Osama bin Laden. O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, em algum momento, ouviu esse canto, ou direta ou indiretamente, e sucumbiu a ele — mas ao não se desfazer em pedaços fracassou miseravelmente na tentativa de conquistar, segundo o evangelho mortal de bin Laden, a maior honra a que um muçulmano poderia aspirar.
ASSISTAM O VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=RCEFpNAI6Uo

MEDICAMENTOS QUE PODEM AFETAR A SUA SAÚDE BUCAL




Medicamentos podem afetar minha saúde bucal?
Sim, os medicamentos podem apresentar efeitos colaterais na boca, dos quais a "boca seca" é o efeito colateral mais comum. Não deixe de informar seu dentista sobre os medicamentos que você está usando, mesmo aqueles que comprou sem receita médica.

Os seguintes medicamentos podem causar o ressecamento da boca:

Anti-histamínicos (Antialérgicos);
Descongestionantes;
Analgésicos;
Diuréticos;
Medicamentos para pressão alta;
Antidepressivos.
Outros medicamentos podem causar inflamações, ulcerações, dormência, formigamento, distúrbios de movimento, alterações do paladar e, durante a escovação ou do uso do fio dental, sangramento excessivo da gengiva. Se perceber quaisquer desses sintomas, consulte seu dentista ou médico.

O EX- MINISTRO E EX-ALCOÓLATRA





Odacir Klein - Revista ISTOÉ
"O Álcool me Causou Ressaca Moral"

Alcoólatra por mais de 30 anos, o ex-ministro rompe o silêncio e conta em livro de memórias como o vício quase acabou com a sua vida

Francisco Alves Filho
Como ministro dos Trans­portes, no governo de Fernando Henrique, e deputado federal por quatro man­­datos, o gaúcho Odacir Klein, 66 anos, enfrentou muitos desafios, mas nada comparável aos dramas que teve que superar na vida pessoal. Vítima do alcoolismo, por várias vezes sacrificou sua agenda de compromissos por conta da bebida.


"Teve um sábado em que tomei todas
e o Felipe foi para o apartamento em que eu estava,
viu aquilo e se jogou do nono andar"

O pior, no entanto, foram as consequências do vício na família. Por causa de um de seus porres, seu filho Fabrício, que tinha tirado carteira de motorista havia pouco tempo, tomou o volante do carro e acabou atropelando uma pessoa, em 1996. O golpe mais duro, porém, ainda estava por vir. Depois de repreendê-lo duramente por ter voltado a beber, o outro filho, Felipe, jogou-se do nono andar do prédio em que estavam, em Porto Alegre, e morreu. “Só entendi o que tinha acontecido depois, quando acordei”, diz. Desde então, parou de beber. Para acertar as contas consigo mesmo e alertar para os riscos do alcoolismo, Klein escreveu o livro “Conversando com os Netos”, no qual corajosamente relata suas desventuras. “Admito que tive esse vício”, diz ele, cujo pai e o avô também foram alcoólatras. Klein saiu da política e é, hoje, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho, em Brasília.


"Quando eu era ministro, no final da tarde eu já não tinha condições de falar ou dar entrevista. Era, a rigor, um porrinho a cada noite"




Istoé -
Quando a sua atração pela bebida passou a se tornar um problema?

Odacir Klein - Demorou algum tempo. Fui prefeito com 25 anos, em Getúlio Vargas (RS), e bebia em festas, mas não era todo dia. Comecei o tal de “beber socialmente” quando assumi a Câmara dos Deputados, em 1972. Eu saía de lá e achava que era bonito, que dava status chegar em casa e pegar um copo de uísque. Tinha 31 anos. Fui levando e foi acentuando. Eu tinha o sinal amarelo aceso e não sabia. O que no começo eram duas doses passou para três ou quatro. E foi acentuando.
Istoé -
Como o sr. começou a beber?

Odacir Klein - Eu sabia o que tinha ocorrido com meu avô em relação ao alcoolismo, acompanhava o problema do meu pai, sabia que meu pai tinha irmãos que também tiveram problemas com álcool e haviam parado. Mesmo assim, eu achava bonito beber um pouco. Então, era bonito ir a um baile e beber, ir a um jantar com os amigos e beber... Comecei com 15, 16 anos
Istoé -
Quando o sr. acha que chegou ao ponto máximo?

Odacir Klein - Acho que ficou mais acentuado naquela época em que estive no Ministério, em 95 e 96. O vício já tinha tomado conta do organismo, não tinha nada a ver com a rotina de Brasília, excesso de preocupação ou com alívio de tensão. Mas não notava que as coisas estavam fora de controle.
Istoé -
Como o alcoolismo influía no dia a dia do Ministério? E como deputado?

Odacir Klein - Quando eu era ministro e havia recepções de governo, ou até no Itamaraty, com representações estrangeiras, minha mulher me acompanhava, apavorada. Ela sabia que antes da recepção eu já ia começar a tomar um uisquezinho, depois haveria um vinho na recepção e eu beberia mais do que a média das outras pessoas. Ela já imaginava que isso ia acontecer, embora eu conseguisse dissimular muito bem. No final da tarde, início da noite, quando os profissionais da imprensa ou pessoas ligadas a assuntos eleitorais me ligavam, eu já não tinha condições de falar ou dar entrevista. Era, a rigor, um porrinho por noite.
Istoé -
Qual era o pior efeito da bebida?

Odacir Klein - A ressaca moral, uma profunda vergonha por lembrar do que tinha feito ou por não conseguir lembrar de algo que as pessoas comentavam que eu fizera. E, quando vinha a repreensão, havia um misto de arrependimento com uma rejeição contra quem falava.
Istoé -
Como foi o acidente automobilístico em que seu filho atropelou uma pessoa que acabou morrendo? Qual a relação com a bebida?

Odacir Klein - Ele havia recebido seu primeiro salário trabalhando como auxiliar num escritório de contabilidade, e fomos para o Clube do Congresso fazer um churrasco. Não quis ir de carro oficial, porque era um compromisso privado. Ele havia tirado a carteira pouco tempo antes e eu disse: “Te controla porque tu vais dirigir na volta.” Tomei todas, achando que não havia nenhum problema. Na volta, ele conta que nosso carro foi fechado e por isso houve o atropelamento. Como eu estava de bermuda, de roupa esporte e embriagadíssimo, tenho certeza de que ele não parou aquele carro porque sabia que havia outras pessoas para socorrer e não queria me expor. Hoje ele só diz para eu não me culpar por nada.
Istoé -
Foi por causa do acidente que o sr. entregou o cargo de ministro?

Odacir Klein - Isso mesmo. Dois dias depois li uma matéria num jornal que mencionava a minha história e dizia que eu não tinha mais condições de continuar ministro. Saí, e não é preciso dizer que dei uma afundada etílica respeitável. Eu sofri muito. Primeiro, porque minha vida não é pautada por agressões e uma pessoa tinha morrido (no acidente). Segundo, havia toda uma repercussão pública, como se eu fosse o bandido número 1 do País. Então, naquele momento, aquilo machucava e marcava, não há a menor dúvida.
Istoé -
E como foi o suicídio de seu outro filho?

Odacir Klein - Esse foi um episódio muito duro. Por várias vezes, estava no bar em Porto Alegre, ligava para casa e dizia para meu filho mais novo: “Olha, vem me buscar aqui no bar porque não estou bem”, e ele ia. Ele tinha 20 anos na época, sofria quando eu bebia. Eu estava na Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e tinha parado de beber por mais de um ano. Mas ele sentiu que eu estava naquela de achar que essa coisa da dependência era bobagem e eu podia beber um pouco. Um dia, estávamos conversando e ele sentiu algo errado: “Você bebeu.” E foi aí que ele me disse: “Se você voltar a tomar bebida alcoólica, não vai mais me ver.” Teve um sábado em que eu tomei todas e ele foi para o apartamento em que eu estava, viu aquilo e houve o desfecho. Ele se jogou do nono andar do prédio em que eu estava morando. Foi o último dia em que bebi, em 17 de abril de 2004. Dormi e quando eu acordei é que me disseram o que tinha acontecido.
Istoé -
Como o sr. lida com essa lembrança dolorosa?

Odacir Klein - Eu estabeleci para mim um conceito: saudade não é a dor da separação, é a expectativa alegre do reencontro. É um conceito meu, não li em parte nenhuma. Eu digo que, quando eu era criança, os jovens iam prestar serviço militar a 700 km de onde eu morava. Quando os jovens iam, as famílias choravam muito e quando voltavam era uma alegria. Tenho certeza do reencontro com meu filho.
Istoé -
E na época, como o sr. enfrentou esse fato?

Odacir Klein - Eu mergulhei no trabalho com muita intensidade. Estava muito confuso com tudo. Naquele momento, a grande mão amiga foi o governador Germano Rigotto. Eu era secretário de Agricultura e a rigor estava prejudicando o governo. Ele escreveu uma carta muito bonita e me telefonou para dizer que eu tinha uma história política e que ainda teria muito por fazer, frisou as minhas condições como pessoa. Antes dessa recaída, ele tinha me sugerido ir para um spa. Passei inteiro durante a campanha dele, quando fui candidato a senador. Já não bebia havia um ano, e aí, no início do governo, meu pai faleceu. Tive uma recaída.
Istoé -
Por que o sr. decidiu escrever o livro?

Odacir Klein - Tive internações para me desintoxicar e em conversas com médicos aprendi algo que a grande maioria das pessoas não sabe. As pessoas ficam muito surpresas quando descobrem que o hábito de beber reiteradamente cria dependência para algumas delas. Achei que sabendo disso e tendo uma certa notoriedade por conta dos cargos públicos, conseguiria me comunicar com as pessoas e transmitir essas questões. Em razão disso, escrevi “Conversando com os Netos”.
Istoé -
O sr. tomou contato pela primeira vez com o problema do alcoolismo através de seu pai?

Odacir Klein - Sim. Ele alternava períodos em que bebia e outros em que não bebia. Eu tinha em torno de 7 anos quando meu pai passou por um período em que bebia muito. Teve muitas idas e vindas e, depois de ficar oito anos sem beber, voltou e teve a pior recaída. Parecia algo completamente incontrolável. Eu tinha 20 anos nessa época e não conseguia entendê-lo, perguntava por que tinha parado e voltado.
Istoé -
Como era o seu relacionamento com seu pai?

Odacir Klein - Quando ele bebia e a família ficava tensa, eu sentia muita raiva. Passado aquele período, a gente procurava ajudá-lo e ficava com pena. Quando havia a recaída, me ligavam: “Teu pai está no bar tal, embriagado, venha buscá-lo.” Às vezes ele estava alterado. Foi um tipo de relacionamento muito sofrido por conta disso. De um lado a gente tinha estima por ele e queria que ele estivesse bem, mas, por outro lado, naquele momento, a gente não conseguia entender sua fraqueza. O que eu não sabia à época é que ele tinha adquirido vício e havia até uma questão genética. Era mais forte que ele.
Istoé -
O sr. acha que o governo dá ao problema do alcoolismo a prioridade devida?

Odacir Klein - Com certeza, não. Em nenhuma campanha eu vejo o esclarecimento sobre as consequências do ato de beber reiteradamente. É preciso dizer que alguém que não tenha tendência natural pode desenvolver a doença se beber com muita frequência. Vejo muito cerco ao fumo, mas não vejo maiores esclarecimentos quanto à bebida. Não quero banir o álcool, mas é preciso mais informação.
Istoé -
O que o sr. aprendeu sobre dependência?

Odacir Klein - Há quatro reações diante da bebida. Existem aqueles que não bebem nada. Depois, tem a situação dos que podem beber moderadamente, gente que sai do trabalho para tomar um chopinho e é como se tivesse comido uma empada. Há a situação daqueles que estão no sinal amarelo: vão para uma festa, tomam um gole e o organismo pede mais, tem insuficiência de endorfina (neurotransmissor ligado ao bem-estar e prazer) e precisam cada vez mais de bebida. O sinal vermelho é justamente quando a pessoa passa a sentir falta do álcool. Porque as pessoas podem ter prazer em beber e não sentir falta da bebida. Já fui alcoólatra, alguém que tem o vício. Hoje não sou mais viciado, mas adquiri uma doença eterna.

COMENTÁRIOS:

ARVÃO
EM 29/12/2009 11:11:11

Senhores, quantos bebuns que ainda estão no governo, ditando normas e preceitos, que se tivessem vergonha em suas caras de peroba, estariam já internados e quantos mais fazem uso de outras substâncias e nós, abobalhados, os vemos todos os dias, dizendo-se serem infalíveis. Pobres mortais inidôneos!


ARVÃO
EM 29/12/2009 11:07:31

Senhores, é louvável até um certo ponto, mas é vergonhoso um ancião como este, ex-alcoólatra, é o que ele diz, ter sido ministro de um país, que por sinal é o nosso., quantos desmandos este senhor deve ter feito ou não feito... e o seus "superiores", que com certeza participavam destas "saideiras"?

ARVÃO
EM 29/12/2009 11:27:31

Senhores, Este ex-ministro e ex-alcoólatra, fazia uso de whiskys, vinhos, aguardentes, cervejas, vodkas, e mais outro tanto de bebidas fermentadas ou destiladas, com o seu sálario, ok? Mas quem pagava o seu salário? O povo, certo? Que tal o mesmo devolver aos cofres públicos, o que consumiu?

RABO DE GATA ( REAR OF CAT )

BELLY

sábado, 26 de dezembro de 2009

SUPERFÍCIE DO SOL

Imagens inéditas obtidas por telescópio alemão mostram superfície do Sol
SUNRISE ficou 5 dias na estratosfera em junho, levado por um balão.
Equipamento acumulou 1,8 terabyte de informação.

Do G1, em São Paulo


Imagens divulgadas pela Sociedade Max Planck para o Avanço da Ciência mostram a granulação da superfície solar em quatro diferentes comprimentos de onda. A imagem cobre a superfície solar numa escala de 1 sobre 20 mil (Foto: MPI für Sonnensystemforschung)
O telescópio SUNRISE, construído por um consórcio liderado pelo Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, registrou imagens da superfície da estrela em um nível de detalhe inédito. Movimentadas por campos magnéticos, porções de gás sobem e descem e nuvens de matéria são ejetadas, dando à superfície solar sua estrutura granulada. O equipamento, com mais de 6 toneladas, foi lançado de uma base na Suécia em 8 de junho e levado por um balão de hélio de 130 metros de diâmetro a uma altitude de 37 quilômetros.

ESO divulga descoberta de mais 32 planetas fora do Sistema Solar Veja imagens raras de uma erupção solar Sol expele rajadas contra Terra mesmo em períodos de 'calma', diz estudo Sondas e telescópios espaciais mostram 'alta produtividade'
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De lá, na camada da atmosfera conhecida como estratosfera, as condições de observação são similares às presentes no espaço: as imagens não são prejudicadas por turbulência e a câmera pode dar zoom em luz ultravioleta, que de outro modo seria absorvida pela camada de ozônio. As variações na radiação solar são particularmente pronunciadas em luz ultravioleta.

Separado do balão, o SUNRISE desceu de paraquedas em 14 de junho, pousando na Ilha Somerset, em território canadense.

O trabalho de análise dos dados colhidos, que somam 1,8 terabyte, está apenas começando. Um dos aspectos que interessam os cientistas é a conexão entre a força do campo magnético e o brilho de pequenas estruturas solares. O campo varia em um ciclo de atividade solar de 11 anos. A presença maior dessas estruturas causa um aumento do brilho solar, resultando em um maior input de calor sobre a Terra.

Antes da rápida mas importantíssima missão do SUNRISE, os processos físicos agora observados só podiam ser simulados por meio de modelos computacionais complexos. “Esses modelos podem agora ser contextualizados em uma sólida base experimental”, explica Manfred Schüssler, cientista do Instituto Max Planck.

O grupo de pesquisa envolve também o Instituto Kiepenheuer para Física Solar, o Observatório de Alta Altitude em Boulder (Colorado), o Instituto de Astrofísica de Canárias (Tenerife), o Laboratório Solar e de Astrofísica da Lockheed-Martin em Palo Alto (California), o Complexo de Balões Científicos da Nasa e o Centro Espacial ESRANGE, na Suécia.

COMPUTADOR É INSPIRADO NO MODÊLO DE TV DE 1954

Computador com visual retrô usa teclas de máquina de escrever
Máquina conceitual é inspirada em TV da Philco de 1954.
Estúdio de design venceu prêmio de competição para reinventar o PC.

Do G1, em São Paulo


Um computador com visual retrô, inspirado em uma televisão da Philco de 1954, garantiu ao estúdio de design SchultzeWORKS um prêmio de uma competição para reinventar o computador pessoal de forma radical. O PC conceitual, que não está a venda, usa o moderno sistema operacional Windows 7 e tem teclas de máquina de escrever. A criação da empresa de Pasadena, Califória, foi divulgada pelo blog “Yanko Design”.


Máquina conceitual usa Windows 7 e é inspirada em TV da Philco de 1954. (Foto: Divulgação/SchultzeWORKS)

Estúdio de design venceu prêmio de competição para reinventar o PC de forma radical. Teclas são iguais às de máquinas de escrever. (Foto: Reprodução/SchultzeWORKS)

CUIDADO - DADOS DA TAM VAZAM E SÃO USADOS EM GOLPE VIRTUAL


SITE G1 - GLOBO

Foto: Reprodução Golpe trazia nome completo e número do cartão de fidelidade da vítima. (Foto: Reprodução )É normal que golpes na web utilizem o nome de empresas conhecidas para atrair as vítimas. No entanto, circularam nas últimas semanas e-mails maliciosos que usam não apenas o nome, mas dados da companhia aérea TAM. As mensagens acompanham o nome completo da vítima e também o número do cartão de fidelidade.

Em nota à imprensa, a TAM admitiu que golpes com o nome da empresa e dados do cliente estão em circulação desde o dia 14 de dezembro. Nenhuma explicação a respeito de como os criminosos obtiveram os dados foi fornecida.

O golpe informa à vítima que a TAM estaria oferecendo uma viagem nacional gratuitamente. Para obter mais informações, é preciso abrir um arquivo. O link termina em “.doc”, porém o internauta é imediatamente redirecionado a um arquivo executável (“.exe”). Se executado, o software malicioso instala ladrões de senhas bancárias.

A TAM informou que nunca envia e-mails dessa natureza.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

QUADRO ABSTRATO




ARTISTA MARCIA ROCHA

ROBERTO CARLOS, O FRANCISCO PETRONIO DA GLOBO

ROBERTO CARLOS


Hoje, dia 25.12.09 ( sexta - feira) mais um "especial" do cantor Roberto Carlos, com as suas músicas "inéditas",como sempre.
Este especial da Globo, pelo tempo no ar, e pelas "novidades" musicais apresentadas, tornou-se um verdadeiro Baile da Saudade.
FRANCISCO PETRONIO

Nascido em 1941 e já na 3ª idade,Roberto Carlos ainda é um dos cantores mais requisitados em shows, com um contrato milionário com a Rede Globo e uma excelente arrecadação com os direitos autorais de suas musicas., é um cantor apolítico e místico.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

PROSTITUTA


ÉS PROSTITUTA
POIS PENSAS
SERES ASTUTA?
OU ÉS PROSTITUTA
POR DESVIOS SOCIAIS?

POIS SAIBAS
QUE EM AMBOS
OS CASOS
E EM OUTROS CASOS
QUE TUA VIDA
SE APORTOU
TENS MEU RESPEITO

POIS PROSTITUTA
NÃO É A MERCADORA
DE AMORES
PROSTITUTA SOMOS TODOS
NÓS QUE COVARDEMENTE
ACEITAMOS SITUAÇÕES
E NÃO NOS REBELAMOS

SOMOS PROSTITUTAS,SIM!
EU SOU, TU ÉS,
SOMOS NÓS
MERCADEJAMOS OS NOSSOS
PENSAMENTOS E A NOSSA
VONTADE...

SENHOR,ABENÇOA
AS PROSTITUTAS
SEJAM ELAS QUAIS FOREM
ABENÇOA!

ALVARO PEDRO NEVES PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 14/01/2007
Código do texto: T346811

AMOR FEITO NA CHUVA


CHUVA TORRENCIAL
CHUVA FRIA
CHUVA DE VERÃO
PINGOS CORTANTES
PINGOS GOTEJANTES
AMOR NO CORAÇÃO
OLHOS NOS OLHOS
EXCITAÇÃO A TODO
INSTANTE
CONTATO PRESTES
A REALIZAR-SE

CÓPULA DE AMANTES
INSACIÁVEIS
E EXTASIADOS
CORTE DE LIBÉLULAS
AMOR NO AR
AMOR MOLHADO
AMOR REALIZADO

ORGASMOS DE ARCO IRIS
PEDIDOS DE BIS
OLHARES CABISBAIXOS
ENVERGONHADOS
ATITUDES DESAVERGONHADAS
AMOR DE ANIMAL
IRRACIONAL
AMOR DO AMANHÃ

ALVARO PEDRO NEVES PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 26/01/2007
Código do texto: T359273

CAPIM COM FARINHA ( MANO, VÊ SE TE MANCA...)




MANO, VÊ SE TE MANCA, MEU!
COMEÇASTE COM LEXOTAN
ESTAVAS FICANDO TANTAN...
PASSASTE AO GARDENAL
ARMASTE EM TEU CORTIÇO
UM FORTE ARSENAL!
NUNCA FÔSTE QUÍMICO
MAS FAZIAS EXPERIÊNCIAS
LOUCAS
PROFESSOR PARDAL
SENTIA INVEJA DE TUAS
FÓRMULAS...
NÃO CONTENTE E DISSIDENTE
PASSOU A QUEIMAR CAPIM
NA MAIOR CARA DE PEROBA, MEU?
E AGORA TRANSAS FARINHA
ADULTERADA...
E OUTRAS "COISITAS" MAIS...
CONHECI-TE AINDA GURI
PENSAVA QUE SERIAS
ALGUÉM, ENGANEI-ME...
TENHO COMPAIXÃO DE TI
PEÇO-TE
SAIA DESTA ENRRASCADA
VÁ PARA MARACANGAIA
VÁ PARA PÊQUEPÊ
MAS SAIA DESTA VIDA...
SUMA!!!
VEJA TEU ESTADO...
OLHE PARA TUA MÃE..
ELA MERECE?
TU NÃO PASSAS DE UM BOSTA
POR QUÊ NÃO VAIS PARA BOSTON
OU OHIO?
SERÁS PÊGO
ÉS CAÇA FÁCIL...
BOBEIAS MUITO
REGENERE-TE...
PROCURE A UNIVERSAL,
GRAÇA, TESTEMUNHA, SÉTIMO DIA,
E SEJA AQUELE MENINO
TRAQUINA QUE SE ESPERAVA
TANTO
MAS NÃO
ESTE BOBEIRÃO...
DEUS, TENHA COMPAIXÃO DE TUA ALMA...



ALVARO PEDRO NEVES PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 04/02/2007
Código do texto: T369158

PENSANDO EM VOCÊ



HOJE ACORDEI PENSANDO EM VOCÊ,
ONTEM DORMI COM VOCÊ,
EM MEU PENSAMENTO ...
NÃO SEI PORQUÊ
SEMPRE ACONTECE
ISSO COMIGO ...

O TEMPO TEM
VINTE E QUATRO HORAS
E EU VIVO PENSANDO EM VOCÊ
TODO ÊSTE TEMPO ...

POR QUÊ SERÁ?

GOSTO DE VOCÊ
NÃO TENHO RECEIO EM DIZER-LHE...
HOJE ESTOU SÓ,
SÓ PENSANDO EM VOCÊ!...

O QUÊ
POSSO FAZER?
NÃO SEI ...
SÓ SEI QUE
ESTOU PENSANDO EM VOCÊ ...


D E S C U L P E - M E ! ! !

ALVARO PEDRO NEVES PEREIRA
Publicado no Recanto das Letras em 20/12/2006
Código do texto: T323170

UMA SIESTA MUITO, MUITO LONGA



Revista Veja, edição 2145, 20 de dezembro de 2009

Tudo teve ares de pastelão, mas pelo menos uma coisa deve ser considerada: a potestade das forças que se ergueram contra Manuel Zelaya não foi brincadeira. O infeliz do chapelão foi destituído da Presidência de Honduras com ordem assinada pela Suprema Corte e sem nenhuma cerimônia por parte do Exército. No seu lugar ficou um sujeitinho bravo, Roberto Micheletti, que assumiu interinamente com um objetivo - no pasará - e o cumpriu. Ainda por cima, Zelaya contou com o apoio incondicional dos megalonanicos da diplomacia petista, sempre uma garantia de que a coisa vai dar errado. Por ordem de Hugo Chávez, voltou à sorrelfa e se instalou na Embaixada do Brasil com planos inversamente proporcionais à capacidade de executá-los. As simpatias dos que, mesmo desconfiando das patranhas da figura, repudiavam os métodos de sua deposição sofreram um cruel golpe quando ele disse que estava sendo torturado por mercenários israelenses com emissões de alta frequência e gases tóxicos. Folhas de papel-alumínio passaram a recobrir as paredes da embaixada, dando a impressão de que a qualquer momento sairiam dali miolos ao forno. Zelaya não foi o único a passar atestado de maluquice: o governo brasileiro repudiou até o fim a realização de eleições presidenciais e, depois, seu resultado. Em outras circunstâncias, o mau conselheiro Marco Aurélio Garcia e o chanceler Celso Amorim ensaiaram dar uma de good cop e bad cop, aquela jogadinha de policial mau e policial bonzinho. Da história de Honduras, saíram parecendo os Keystone Cops.

BRITNEY AND MADONNA



PHOTO BY JULIE JACOBSON/AP

2003 - MTV - VÍDEO MUSIC AWARDS

AFEGANISTÃO - JOVENS DE 18,19,20 ANOS NA GUERRA CONTRA OS TALIBÃS


PHOTO BY DAVID GUTTENFELDER/AP


OBAMA QUER OSAMA DE QUALQUER JEITO.
AUMENTOU EM MAIS 30000 SOLDADOS PARA COMBATER OS TALIBÃS NO AFEGANISTÃO. TODOS JOVENS INESPERIENTES!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

GARETH THOMAS, JOGADOR DE RÚGBI, CONFESSA QUE É GAY



Jogador de rúgbi Gareth Thomas revela homossexualidade
Ter, 22 Dez, 05h11
YAHOO

LONDRES (AFP) - O legendário jogador de rúgbi galês Gareth Thomas, de 35 anos, confessou publicamente, na imprensa britânica, que é gay, contando também que a vida dupla que levava o fez pensar em suicídio.



O zagueiro do Cardiff, ex-capitão do XV de Gales e dos Lions britânicos e irlandeses afirmou em declarações ao Daily Mail que manter em segredo sua homossexualidade converteu sua vida de adulto em martírio; a culpa que sentia em relação à sua mulher Jemma o consumiu em depressão.


"Passei por todo o tipo de emoções: lágrimas, ira e o desespero mais absoluto", declarou Gareth Thomas. "Não estava seguro de me abrir para as pessoas e, para ser sincero, preocupava-me com a reação delas", explicou.


"Foi muito difícil esconder o que sou de verdade e não quero que aconteça o mesmo com um próximo jovem na minha situação e que queira jogar rúgbi", acrescentou, explicando saber que era gay desde os 16/17 anos.


"Tornei-me professor da arte de dissimular; era agressivo no campo de jogo, muitas vezes para compensar o meu verdadeiro eu que não podia sair à luz.


Thomas, considerado um dos grandes nomes do rúgbi na Grã-Bretanha, diz que o esporte é um dos mais masculinos que ele conhece, e que teria sido difícil admitir sua homossexualidade há 20 anos e alcançar a posição que obteve.


Eu não quero ser conhecido como um jogador de rúgbi gay. Sou, antes de mais nada, um jogador de rúgbi. Sou um homem, disse ele ao Daily Mail.


Segundo Thomas, que atua na defesa do time do Cardiff Blues, os atletas são normalmente estereotipados. Eles estão em uma categoria estereotipada e até que alguém rompa esta situação, o esporte ou a vida não evoluem.


Ele chegou a se casar com uma namorada da adolescência, a quem diz amar profundamente, mas afirma que apesar de ter tentado superar sua homossexualidade, não conseguiu e acabou revelando à mulher, de quem se separou em 2006.

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OLHAR DIGITAL
Veja como deixar o seu celular sequinho e pronto para ser usado novamente



O celular se tornou um acessório tão indispensável que alguns o levam para todo canto – até mesmo para lugares que podem oferecer perigo ao aparelho. Os fabricantes insistem que o destino de um celular danificado pela água, por exemplo, é o lixo, mas nós temos algumas dicas para deixar o seu telefone sequinho e pronto para ser usado novamente.

É preciso agir rápido, no momento em que o telefone for retirado da água. Remova a tampa e tudo que possa ser destacável, como cartão de memória, cartão SIM e bateria.

O segundo passo é tentar enxugar o máximo de partes possível do seu aparelho. Para isso, o ideal é usar papel toalha, guardanapo ou um pano fino. Caso contrário, a água começará a se espalhar e poderá danificar partes difíceis de serem consertadas mais tarde.

Se o seu telefone ficou pouco tempo em contato com a água, ele já estará pronto para o uso. Mas caso ele tenha ficado submerso por muito tempo, outra opção é utilizar um secador de cabelo. Mas a uma distância segura: o secador muito perto do telefone pode danificar componentes elétricos. A distância ideal é a mesma que a sua mão deve ficar para não ser queimada pelo ar quente. Caso contrário, o secador pode derreter as micro-soldas. O processo de secagem dura cerca de 20 a 30 minutos.

Outra opção é colocar o aparelho desmontado em um armário de roupa ou em algum lugar quente e seco. O ideal é que seja um lugar onde o telefone não fique exposto ao calor intenso, pois você pode danificar o seu celular por aquecê-lo demais. Cerca de 20° C é uma boa temperatura. Nesse processo, a água vai evaporando lentamente através dos furos do aparelho. O importante é nunca ligar o celular enquanto a água ainda estiver presente no interior do telefone.

Os vendedores sempre tentarão empurrar um celular novo, mas o conserto existe. Os celulares são apenas placas de circuito, tela e algumas pequenas soldas. Normalmente, o problema é água estar em contato com esses conectores, causando um curto-circuito. Geralmente, basta secar no momento certo e nunca ligá-lo quando estiver molhado para que tudo volte ao normal.

BANDA LARGA POPULAR


Banda Larga Popular: veja as cidades beneficiadas
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A Net inicia na próxima quarta-feira, 23, a venda de pacotes da Banda Larga Popular em diversos municípios do Estado de São Paulo.

O programa, anunciado ontem, 21, inclui plano de 200 kbps com mensalidade de R$ 29,80 – não é cobrada tarifa de instalação. A velocidade da conexão pode chegar a 1 Mbps.

Veja abaixo os 48 municípios de São Paulo que contarão com o serviço:

Americana
Araçatuba
Araraquara
Araras
Atibaia
Bauru
Botucatu
Bragança
Caçapava
Campinas
Cubatão
Diadema
Franca
Guarujá
Guarulhos
Hortolândia
Indaiatuba
Itapetininga
Itu
Jacareí
Jaú
Jundiaí
Limeira
Marília
Mauá
Mogi das Cruzes
Mogi-Guaçu
Mogi-Mirim
Pindamonhangaba
Piracicaba
Praia Grande
Ribeirão Preto
Rio Claro
Santa Bárbara d´Oeste
Santo André
Santos
São Bernardo
São Caetano
São Carlos
São José do Rio Preto
São José dos Campos
São Paulo
São Vicente
Sertãozinho
Sorocaba
Sumaré
Taubaté
Valinhos

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

VEREADORES DE S.J. DOS CAMPOS/SP - GATILHO SALARIAL



Região

Vereadores se unem para defender gatilho na Justiça
Políticos de São José apelam ao TJ para garantir reajuste salarial em 2010
São José dos Campos
ValeParaibano - 22/12/09

Max Ramon


Os vereadores de São José dos Campos resolveram se unir para defender na Justiça a aplicação do gatilho salarial do funcionalismo sobre os próprios vencimentos.

Em agosto, eles usaram o benefício para incrementar em 2,25% os seus subsídios, mas a manobra acabou sendo barrada pelo TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Dos 21 vereadores, 20 já encaminharam petição ao tribunal reivindicando a legitimidade do reajuste. Eles alegam que os seus salários sofreram apenas uma "atualização".

"Nossa intenção é manter os salários atualizados, para não acumular defasagem. Isso é previsto em lei", disse o presidente Alexandre da Farmácia (PR).

O vereador Tonhão Dutra (PT), que votou contra o aumento em agosto, foi o único a não questionar a decisão do TJ --conflitando com o posicionamento de seu partido.

A expectativa é que o Tribunal de Justiça dê um posicionamento definitivo sobre o caso apenas no ano que vem, devido ao recesso de final de ano do Poder Judiciário.

POLÊMICA - Os vereadores estenderam o gatilho do funcionalismo aos próprios salários com uma emenda a um projeto de lei de autoria do Eduardo Cury (PSDB).

Originalmente, a proposta reajustava em 5% (referente à inflação acumulada entre julho do ano passado e julho deste ano) apenas vendimentos dos servidores.

Embora tenham recorrido ao mesmo princípio que baseou o benefício do funcionalismo, os parlamentares decidiram adotar um índice proporcional ao período de mandato.

Com isso, seus subsídios tiveram um aumento de 2,25%, referente à inflação acumulada entre janeiro e julho de 2009, passando de R$ 8.320 para R$ 8.507,20 por mês.

Na mesma sessão, os vereadores aprovaram um projeto da mesa diretora da Câmara aplicando reajuste de 5% aos vencimentos do prefeito, do vice e dos 27 secretários.

O salário do chefe do Executivo saltou de R$ 16.754,33 para R$ 17.592,06 por mês; do vice, de R$ 5.751,45 para R$ 6.039,03; e dos secretários, de R$ 8.377,19 para R$ 8.796,05.

Os dois projetos foram sancionados em menos de 24 horas pelo prefeito Eduardo Cury, que tinha o poder de barrar os aumentos.

Todos os agentes políticos de São José já haviam recebido aumento salarial sete meses antes, em janeiro.

EMBASAMENTO - No mês passado, o TJ concedeu liminar suspendendo apenas o aumento dos vereadores --a decisão foi baseada em uma ação popular movida pelo diretório do PSTU.

Na época, alguns dos parlamentares que votaram pelo gatilho concluíram que não valeria a pena contestar a decisão da Justiça, dado o desgaste que a medida poderia impor.

O grupo acabou sendo convencido a voltar atrás, em solidariedade aos colegas que defendem abertamente o reajuste.

"Vamos cumprir o que a Justiça determinar. A nossa petição foi mais para explicar que a atualização dos salários teve embasamento legal", disse o presidente da Câmara.

O vereador Tonhão evitou criticar a decisão dos colegas, embora manifeste apoio à liminar do TJ.

"O que eu posso dizer é que não concordei com o aumento, e por uma questão de coerência, decidi não defender esse novo salário no TJ", afirmou.

CEF - DINHEIRO PÚBLICO GASTO COM A CÂMARA DE S. JOSÉ DOS CAMPOS/SP - CONFRATERNIZAÇÃO???


Região

Caixa banca confraternização da Câmara
São José dos Campos
ValeParaibano - 22.12.09


A Caixa Econômica Federal vai bancar nesta terça-feira uma festa para vereadores e funcionários da Câmara de São José no clube de campo Santa Rita (zona oeste da cidade).

A confraternização começará com um almoço, por volta das 12h30, e deverá se estender até o final da tarde --por causa do evento, o expediente do Legislativo ficará suspenso.

A direção da Caixa evita revelar detalhes sobre a festa. Informa apenas que o patrocínio oferecido à Câmara faz parte de uma "estratégia de relacionamento com clientes", sem divulgar os serviços que presta à Casa atualmente.

O valeparaibano apurou que a confraternização deverá custar pelo menos R$ 7 mil ao banco federal. Nenhum representante da Caixa quis falar sobre o assunto.

Essa não é a primeira vez que uma empresa patrocina a festa de final de ano da Câmara. Em 2008, o evento foi bancado pelo banco Santander, que administra a folha de pagamento do Legislativo.

A FESTA - Cerca de 250 pessoas são esperadas na confraternização da Câmara, restrita a funcionários e vereadores --não será permitida a entrada de amigos e familiares.

O presidente da Casa, Alexandre da Farmácia (PR), questionou a divulgação da festa pelo valeparaibano.

"Gostaria de entender o objetivo da matéria. Esse almoço de final de ano acontece desde que a Câmara é Câmara", afirmou o vereador, evitando se prolongar no assunto.

"Todas as repartições públicas fazem isso. A prefeitura faz, a Urbam [Urbanizadora Municipal S/A] faz. Eu mesmo já fui em algumas dessas. É um momento de confraternização", completou.

A Câmara realizou sua última sessão do ano na semana passada. O recesso dos vereadores termina apenas no dia 2 de fevereiro, conforme prevê o regimento interno da Casa.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO - PRÓSPERO 2010

Recadoseglitters.com

Originado de: Recados e Glitters - Scraps para orkut


UNIVAP ( UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA) ASSALTADA



11h19min - 21/12/2009

VNEWS
Grupo invade universidade, rende seguranças e rouba caixa eletrônico
A ação durou cerca de 40 minutos e aconteceu no campus Urbanova da Univap, em São José
Atualizado em 21/12, às 12h26

Dois caixas eletrônicos, que ficam dentro do campus Urbanova da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), na região oeste de São José dos Campos, foram arrombados no início desta manhã.

Segundo a polícia, seis homens armados chegaram de carro, renderam pelo menos quatro vigilantes e tentaram abrir os caixas com um maçarico. A ação durou cerca de 40 minutos. Ninguém ficou ferido.

A assessoria de imprensa do Banco Santander informou que ainda não sabe o valor roubado e que não vai comentar o assunto. Ninguém do Banco Real foi localizado. A assessoria da Univap não quis comentar o assalto.