sexta-feira, 29 de maio de 2015

DEPUTADO BRASILEIRO PICARETA VENDO FILMES PORNOGRÁFICOS



Na exaustiva sessão de votação da reforma política na Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) resolveu se distrair vendo vídeos pornográficos em seu celular - fez questão, inclusive, de compartilhar as cenas com colegas de plenário. As imagens foram flagradas por um cinegrafista do SBT. Diante da repercussão nas redes sociais, Rodrigues culpou um amigo que, segundo ele, costuma enviar vídeos e fotografias de pornografia por meio do Whatsapp. "Nesses grupos de WhatsApp que eu tenho, todo mundo tem, tem muitos amigos que mandam muita sacanagem", disse ao jornal Folha de S.Paulo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

RAFINHA BASTOS E OS FASCISTAS BRASILEIROS

04/10/2011 às 6:57
Os fascistas “do bem” estão assanhados: ou Rafinha Bastos como pretexto

Jamais me esqueço de uma frase do cineasta italiano Bernardo Bertolucci, dita há alguns anos numa entrevista à revista BRAVO!, quando eu ainda trabalhava lá: “O fascismo começa caçando tarados”. Estava ele fazendo a defesa dos tarados? Certamente não! Só alertava para o risco de que nada é tão perverso - e perigoso - como a prática cega do “bem”. Termina provocando um mal que acaba se entranhando na sociedade, na cultura, nas mentalidades, do qual dificilmente nos livramos. O fascismo sempre é um exemplo porque, se nos dedicarmos à leitura de seus princípios e intenções, tudo parece muito aceitável. Esses comunistinhas de meia-tigela que há nas universidades públicas brasileiras vivem citando Mussolini sem saber. A vertente alemã do fascismo, o nazismo, já se mostrava, de saída, escancaradamente autoritário por causa da tara anti-semita. Isso à parte, encantaria, como encantou, alguns humanistas distraídos… O fascismo, felizmente, caiu em desgraça. Mas a sua outra metade, o comunismo, continua como se fosse uma bela promessa do passado…

Por que essas considerações? O destrambelhamento do humorista e apresentador de TV Rafinha Bastos, que falou no ar um troço que considero irrepetível, e ele é reincidente nisso, está sendo explorado por vigaristas intelectuais de esquerda, que decidiram, agora, que chegou a hora de recuperar as virtudes do fascismo politicamente correto. E a canalha não se contenta, naturalmente, em apenas posar de defensora putativa das “minorias” - daqueles “que não têm voz”, diz o mais ridículo deles -; quer também estabelecer uma pauta, de modo que se definam o que é e o que não é aceitável pensar e, sobretudo, falar e escrever. Quer ser a polícia do pensamento.

Bastos, a exemplo de outros que se dedicam à sua linha de humor, já deu sinais de que é um rapaz inteligente. Não estou fazendo ironia, não! Como todo humorista competente, sabe identificar os valores influentes na sociedade, identifica suas fragilidades, desconstrói consensos etc. E ganha muito dinheiro com isso, o que não é pecado, já que há quem pague para ouvir o que ele tem a dizer. Mas cometeu um erro - que já apontei em Danilo Gentili, seu companheiro no CQC da Band, quando fez uma piada estúpida sobre os judeus: achar que o humor é uma categoria que está acima de qualquer outra. E, nesse particular, ele pode ser bastante burro. Fosse assim, haveria um novo ente soberano no mundo, que substituiria, inclusive, a moral e a ética. Seria uma nova divindade, um novo imperativo, em cujo altar as sociedades renderiam todos os seus valores. Ele e outros como ele têm de aprender que essa é uma concepção tola - e também autoritária.

Mas vamos devagar aí! Esquerdopatas estão querendo se apropriar da justa indignação com alguns exageros dessa linha de humor para propor uma espécie de caça às bruxas, num esforço de transformar a bula politicamente correta - a piada de Rafinha que gerou o bafafá, diga-se, nem se encaixava na categoria da incorreção política - numa espécie de Manual Nacional de Redação de jornais, revistas, sites e blogs, de modo a satanizar aqueles que não rezam segundo a cartilha. Assim, eu não poderia mais escrever “apedeuta” para me referir a Lula, por exemplo, porque estaria mangando de sua baixa escolaridade - e não, como é o caso, de sua determinação em fazer a apologia da ignorância. Do mesmo modo, estaria proibido de me opor às cotas raciais nas universidades ou à dita lei contra a homofobia (na verdade, contra a liberdade de expressão e de escolha) porque, afinal, seria o mesmo que combater as minorias que sofrem… Mais: também não poderia fazer restrições à tal Comissão da Verdade ou chamar Carlos Lamarca de assassino porque isso tudo ofenderia o consenso… de uma minoria influente que quer impor sua vontade à maioria.

Abaixo, há um texto em que expresso a minha vocação para andar na contramão. Trato de uma falácia que foi muito difundida, em toda a imprensa, segundo a qual a expectativa do novo Código Florestal havia aumentado o desmatamento. Foi uma invenção de Marina Silva. Eu a combati. Afirmei que era bobagem. Houve certamente quem dissesse: “Ah, o Reinaldo é um desses politicamente incorretos…” Posso até ser. Naquele caso, eu só estava sendo logicamente correto. Os fatos demonstraram que eu estava, também, aritmeticamente correto. O desmatamento até caiu. Agora é a própria ministra do Meio Ambiente quem assegura que a acusação era falaciosa. Eu não escrevi aquelas coisas para deixar chocados os que babam verde. Escrevi porque era fato e porque era o que eu pensava.

Tantas vezes tomei aqui um caminho quase solitário. Lembram-se do dito “golpe” em Honduras? Ou daquela moça que teria sido vítima de ultradireitistas na Suíça? Ou da privatização de estradas de Dilma, que deixou Elio Gaspari de queixo caído - e agora quebrado? Ou de Strauss-Kahn? Eu não estava tentando chocar ninguém ou fazendo questão de ser politicamente incorreto.

Ah, mas agora há o Rafinha Bastos… A fascistada está assanhada para tirar daí uma lei geral: “Olhem no que dá deixar essa gente falar tudo o que dá na cabeça”. Que “gente”? Não existe um sindicato da incorreção. E que fique claro: não estou aqui dizendo “Ah, pegar Rafinha pode, mas não venham pra cima de mim!” Não virão porque nem tem por ponde. Estão querendo confundir a agressão a alguns valores constitutivos da civilidade com a contestação de parcialismos influentes. O combate à discriminação racial é um bem universal a ser preservado até pelos humoristas; política de cota racial é uma escolha ideológica. O combate à discriminação em razão da sexualidade é um bem universal a ser preservado; a tal lei contra a homofobia é uma escolha ideológica. O reconhecimento de que os palestinos merecem um estado é um bem universal a ser preservado. Apoiar a iniciativa de Mahmoud Abbas na ONU é uma escolha ideológica. O equilíbrio ecológico é um bem universal a ser preservad; as teses de Marina são uma escolha ideológica.

Era só o que faltava: agora, um bando de mamadores nas testas oficiais, uma gente desqualificada, que vive do que consegue arrancar do estado brasileiro - dos pobres -, incapaz de ganhar a vida por seus próprios méritos e meios, decidiu se oferecer para ser a consciência da nação.

A reação negativa às piadas infelizes de Bastos mostra que a liberdade de expressão no país não precisa de policiais. A sociedade reage quando se sente ofendida. De resto, os puxa-sacos juramentados não são seus melhores críticos. Vão se catar, fascistas!

Por Reinaldo Azevedo

SARNEY, INIMIGO DO BRASIL E DINHO OURO PRETO

Dinho e Sarney, juntos no Rock in Rio

Categoria: Música, Politicalha

Fora as polêmicas musicais, a discussão no Rock in Rio também ferveu na arena política. No show do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto dedicou a música “Que País é Esse?” ao nosso coroné José. As 100 mil pessoas presentes endossaram a crítica e mandaram Sir Ney para aquele lugar (você sabe qual). Óbvio que um dos poodles de Sarney ia tomar as dores de seu dono e o deputado Magno Bacelar (PV) disse que no Rock in Rio tem muitos “metaleiros drogados e maconhados”.

Podia ter parado aí, mas claro que nada disso impediu Sarney de continuar fazendo política em cima do fato. Em comunicado, disse que o festival se beneficiou dos incentivos à cultura criados em seu governo, e provoca Dinho dizendo que foi ele quem promoveu o diplomata Afonso Ouro Preto (pai de Dinho) a embaixador.

Não é preciso gostar de Capital Inicial ou simpatizar com Dinho Ouro Preto para concordar com ele nessa questão. O ponto é que Sarney é um inimigo do Brasil e não há meios de qualquer cidadão brasileiro razoavelmente sensato apoia-lo no que quer que seja. Intrigante mesmo é procurar saber como ainda tem tanta gente no Maranhão e no Amapá que vota nele e no clã Sarney. Será que esses eleitores estão todos “drogados e maconhados” pelas políticas coronelistas e rasteiras do velho oligarca?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


sábado, 18 de dezembro de 2010

MULHER AGRIDE POLICIAL E APANHA!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

MOBRAUN - MOVIMENTO BRASILEIROS UNIDOS






Quanto custa um parlamentar?
(em R$ por mês)
--- Deputado ------------------------- --- Senador ------------------------------
Item 513 parlamentares 81 parlamentares
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Salário ou subsídio mensal 26.723,13 26.723,13 26.723,13 26.723,13
Possui 14º e 15º salários?*
Cotão (CEAP) (1) 23.033,13 35.503,04
Verba indenizatória (2) 15.000,00 15.000,00
Verba de transporte aéreo 6.045,20 27.855,20
Cota postal (3) de 4.000
a 159.310 correspondências
Cota de telefone fixo (4) 500,00 1.000,00
Cota de telefone celular
Auxílio-moradia (5) 0,00 3.000,00 0,00 3.800,00
Carro oficial (6) de 0 a 1 de 1 a 2
Combustível para carro
oficial (7)
260,00 520,00
Servidores de gabinete (8) de 0 a 25 de 0 a 20
Verba de gabinete (9) 60.000,00 60.000,00 82.000,00 82.000,00
Ressarcimento de despesas
médicas (10) (11)
Ressarcimento de despesas
odontológicas e
inexistente
0,00 2.166,58
inexistente
inexistente ilimitado
inexistente
ilimitado ilimitado
Sim Sim
inexistente
inexistente
inexistente
inexistente
psicoterápicas (11)
Total mensal R$ 116.437,04 R$ 131.906,95 R$ 130.528,33 R$ 159.064,91
Sem verba de gabinete R$ 56.437,04 R$ 71.906,95 R$ 48.528,33 R$ 77.064,91
Total anual dos 594
congressistas
Mínimo: R$ 843.659.970,39 Máximo: R$ 966.630.292,11
Impressões, fotocópias e
material de expediente
Até 15 mil A4 por mês, até 2 mil
cartolinas por mês, até 4 mil exemplares
de 50 páginas por ano, até 1 mil pastas
por ano, até 2 mil folhas de ofício por
ano, até 50 blocos de 200 folhas por ano,
até 5 mil cartões de visita por ano, até 2
mil cartões de cumprimentos por ano,
até 5 mil cartões de gabinete por ano,
até 1 mil cartões de gabinete duplo por
ano.
sem informação
*Câmara e Senado pagam 13 salários a aos parlamentares. Embora o Senado informe não pagar 14º salário e 15º salário, a Casa
admite que paga uma "ajuda de custo" no mesmo valor no início e no final de cada sessão legislativa,
em fevereiro e dezembro de cada ano, no valor de R$16.512,09. Informação da Câmara obtida em discurso de Magela (PT-DF).
Na soma do total mensal, foram considerados três duodécimos, referentes ao 13º, 14º e 15º salários.
(1) Cotão inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, cota postal e telefônica, combustíveis e lubrificantes, consultorias,
divulgação do mandato, aluguel de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet,
contratação de serviços de segurança.
(2) Verba indenizatória inclui fretamento de aeronaves, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato,
aluguel de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança.
(3) A cota postal no Senado é limitada a duas correspondências para cada grupo de 1.000 habitantes. Líderes e membros da
Mesa têm direito ao dobro da cota. Na Câmara, faz parte do 'cotão'.
(4) Líderes partidários no Senado têm direito a cota telefônica de R$ 1.000,00
(5) Parlamentares optam por morar em apartamentos funcionais ou receberem auxílio-moradia.
(6) Os deputados não êm direito a carro oficial. O presidente da Câmara tem direito a um.
Os senadores têm direito a um carro oficial. O presidente do Senado, a dois.
(7) Os senadores têm direito a 25 litros de gasolina ou 36 litros de álcool por semana para rodarem com seus veículos oficiais
apenas em Brasília
(8) Senador tem à disposição 9 funcionários efetivos (salário variado) e mais 11 funcionários comissionados, sendo 6 assessores
(salário de R$ 8.000,00) e 5 secretários (85% de um assessor ou R$ 6.800,00) (Dados do Senado e da ONG Transparência Brasil).
(9) Senador não tem verba de gabinete, mas funcionários à disposição. O cálculo do valor foi feito com base nos 11 comissionados
a fim de comparar benefício semelhante ao da Câmara (dados da ONG Transparência Brasil).
(10) Na Câmara, o deputado só pode usar a rede de saúde particular e ser ressarcido se não houver atendimento
no Departamento Médico (Demed).
(11) No Senado, o plano de saúde é vitalício. Os plano odontológico e psicológico é limitado a R$ 25.998,96 por ano (ou R$ 2.166,58
por mês). Para os ex-senadores, o limite do plano médico e do odontológico é de R$ 32.958,12 por ano.
Fonte: Congresso em Foco , com base em informações da Câmara, Senado, Transparência Brasile, arquivo do
Congresso em Foco, Ato da Mesa da Câmara 43/09 e Resolução do Senado 5/09, e discurso de deputados
www.congressoemfoco.com.br