quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

BISPO ARGENTINO ACUSADO DE ABUSO SEXUAL É CONDENADO


Com quase 70 anos,deverá cumprir prisão domiciliar

Edgardo Gabriel Storni foi condenado a oito anos de prisão

O ex-arcebispo da Cidade de Santa Fé, Argentina, Edgardo Gabriel Storni, foi condenado pela justiça de Santa Fé a oito anos de prisão. A denúncia tinha sido feita pelo ex-seminarista Ruben Barefoot. A decisão judicial da juíza Maria Amélia Mascheroni e foi objeto de recurso, pelo advogado Eduardo Jautchen.

Foi por abuso sexual agravado pelo vínculo, esta última refere-se à ligação que ele teve com os jovens que eram seminaristas. O advogado de defesa Edward Jauch, apelou da ordem do juiz. Estima-se que Storni não deva ir para a cadeia, mas sob prisão domiciliar, pois cumprirá em breve 70 anos de idade.

O caso Storni tornou-se público em 1994, quando o Vaticano condenou o atual arcebispo de San Juan, Dom José María Arancibia, a investigar as alegações dos seminaristas por abusos sexuais cometidos no seminário de Santa Fé e durante retiros em Calamuchita, Córdoba. Todas as evidências apontaram contra o ex-arcebispo de Santa Fé, Arcebispo Storni.

As histórias dos seminaristas eram consistentes com declarações prestadas por sacerdotes, alguns dos quais são entregues cópias de cartas enviadas ao arcebispo, advertindo-lhe a gravidade dos fatos e da necessidade de tomar qualquer ação sobre o assunto de sua parte.

Storni foi indiciado no início de 2003 pelo juiz de instrução Eduardo Giovanini por alegadamente ter cometido o crime de abuso sexual em detrimento de um ex-seminarista, que tinha denunciado o ato em 1993. Mas com a mesma resolução, o juiz rejeitou duas outras denúncias contra a autoridade religiosa de considerar o tempo decorrido excedido o estabelecido para analisar a causa.

Nesta quarta-feira foi conhecida a decisão da juíza Maria Amalia Mascheroni, que assumiu o caso há algum tempo. O juiz ordenou que oito anos de prisão para o ex-arcebispo de abuso sexual agravado para o link. O último referindo-se as vítimas eram jovens seminaristas, que foram responsáveis, no momento de sofrimento de abuso sexual.
Apesar de ter negado a justiça e as imputações do Vaticano, Arcebispo Storni renunciou em setembro de 2002, com uma carta enviada ao Papa João Paulo II. "Apresso-me a apresentar a minha demissão, que, de alguma maneira, significa reconhecer ou aceitar acusações de culpa", disse Storni na época.

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