segunda-feira, 23 de novembro de 2009

IRÃ SE APEGA AO BRASIL

O desafio iraniano
O Irã é o apego a uma aliança com a América do Sul
O regime iraniano, questionou em seu país e quase isolado do programa nuclear do mundo, olhar para o Brasil, Bolívia e Venezuela, novos parceiros políticos e comerciais
Soledad Gallego-Díaz - Buenos Aires -- 23/11/2009



Brasil de hoje da chegada do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é uma operação arriscada diplomático do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende reforçar o seu papel como um jogador internacional, e oferecido como um possível mediador, tanto no conflito do Médio Oriente e da que levantam os planos nucleares de Teerã, mas pode estar em uma posição difícil, se a visita termina com um fiasco completo. Isto vem apenas dias depois que o Irã ignorou a proposta da comunidade internacional para conduzir as operações de enriquecimento de urânio em um terceiro país e não em casa.


Extensos relacionamentos

A oposição faz calmaria não os mulás
Caracas-Damasco-Teerã, um vôo mais misterioso
Irã aumentou o seu desafio emulando um ataque contra suas instalações nucleares

Mahmoud Ahmadinejad

PROFUNDIDADE
Nascimento: 1956 Localização: Garmsar
Brasil
PROFUNDIDADE
Capital: Brasília. Governo: República Federal. População: 191.908.598 (2008)
Irã
PROFUNDIDADE
Capital: Teerã. Governo: Teocrático República. População: 65.875.224 (est. 2008)
Venezuela
PROFUNDIDADE
Capital: Caracas. Governo: República. População: 26.414.815 (est. 2008)

A notícia em outros sites
Sites em espanhol
em outras línguas
O Irã está procurando desesperadamente o apoio internacional, que são simpáticos à sua política nuclear e, acima de tudo, parceiros de negócios, que lhe permitam evitar as consequências do encerramento marcação sofrendo todas as suas operações financeiras no exterior: mais de 80 grandes bancos internacionais em todo o mundo parou de fazer negócios com bancos iranianos nos últimos anos.

Nesse sentido, a América Latina se tornou o palco de um grande esforço diplomático iraniano para penetrar, embora, até agora limitada a um pequeno grupo de países liderados pela Venezuela, parceiro do Irã na Opep. Através de Caracas, Teerã fez a aproximação com a Nicarágua, Bolívia e Equador. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, se reuniu 11 vezes com seu colega iraniano de Teerã e visitou sete vezes desde 1999. Em 2008, foram os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, que viajou para Teerã. Na Argentina, por outro lado, o relacionamento é cortado pela recusa do Irã a entregar vários funcionários suspeitos de envolvimento no ataque contra uma Associação Mutual Israel em Buenos Aires, que matou 85 pessoas em 1994.

Globalmente, o Irã assinou mais de 150 acordos com a Venezuela, Bolívia e Equador, e até mesmo tornou-se observador, simbólica, na ALBA (Alternativa Bolivariana para América).

Nenhuma dessas viagens e as modalidades tinha despertado muita preocupação como a turnê que começa hoje. O Brasil é um país muito diferente e apresenta um cenário diferente. Portanto, Israel tem entendido, que foi rápido a enviar o Brasil para Shimon Peres há 10 dias. O presidente israelense, que viajam para a América Latina pela primeira vez nos últimos 20 anos, encontrou-se com Lula para manifestar a sua preocupação sobre o que Tel Aviv considera uma posição de "excesso de apaziguamento" com o Irão.

Peres tomar conhecimento do desejo do Brasil de desempenhar um papel nas negociações no Oriente Médio, Brasília, que considerou essencial para qualificar quando chegar a hora, a um assento no Conselho de Segurança da ONU. O presidente israelense foi conciliadora e publicamente convidou Lula a participar dos esforços para a paz. Mesmo que ele ficou satisfeito que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, foram visitar Brasília (o que ocorreu poucos dias depois). Mas ele teve um encontro no Congresso Brasileiro de tornar claro o que pensava da presença do presidente iraniano, "Ahmadinejad", disse ele, "é uma ameaça para a paz" e um inimigo declarado de Israel.

A preocupação de Israel para a presença do Irã na América Latina também se fez sentir durante a sua visita a Buenos Aires, um terreno muito mais fértil porque a cidade tem a terceira maior população judia fora de Israel no mundo. Peres tentou, sem muito sucesso, que o presidente Cristina Fernández pressionados Hugo Chávez de cortar esses laços de amizade crescente. A resposta foi curta: "A Argentina não vai permitir que ninguém a escolher os amigos nem se destina a escolher os amigos", disse o presidente.

Lula, por sua vez, sustentou que a pior maneira de lidar com a questão nuclear iraniana é isolar esse país e seus dirigentes. "Nós acreditamos que é muito mais importante manter um diálogo com o Irã apenas para dizer não, deixando-o isolado e estigmatizado", disse ele à Reuters Marco Aurélio Garcia, um dos seus principais assessores em política internacional. Perguntado por um repórter israelense durante uma visita de Peres, Lula insistiu que a postura conciliadora: "Não é necessário construir a paz no Oriente Médio se não falar com todas as forças políticas e religiosas que querem a paz, ou que se opõem à paz . E outro que lembrou que Ahmadinejad nega o Holocausto, Lula pediu para não entrar em uma discussão frases ou palavras. Fontes diplomáticas têm sugerido, entretanto, têm chamado a Ahmadinejad para moderar a sua linguagem e fugir de qualquer outra referência ao assunto.

O Brasil tem uma posição peculiar em matéria de energia nuclear, porque desenvolve o seu próprio programa de tecnologia nuclear para fins pacíficos, e mesmo se preparando para produzir, com a ajuda do francês, um submarino movido a energia nuclear. Em 2004, Brasília se recusou a permitir que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para inspecionar suas instalações de enriquecimento de urânio em Resende, mas sua posição não levantar suspeitas, porque a Constituição brasileira proíbe a fabricação ou possuir armas nucleares, porque o país assinou todos os acordos internacionais nesta matéria e porque a comunidade internacional não tem dúvidas sobre sua intenção pacífica.

A maior preocupação sobre a visita de Ahmadinejad ao Brasil levanta a reação E.U. possível. Washington sempre vigilante quanto à presença do Irã na América Latina, que alguns senadores E.U. têm vindo a descrever como "infiltração" e nunca escondeu seu desagrado pela sua presença, mas ainda pode ser avaliada como pequena.

A entrada em cena no Brasil, uma potência enorme em todos os sentidos, muda completamente o mapa. Talvez por isso, as fontes brasileiras foram rápidos para avançar a visita de Ahmadinejad tem a aprovação expressa do presidente Barack Obama, o Brasil disposto a tentar abrir um canal de diálogo. Tudo corre o risco do lado brasileiro. O local escolhido para o lançamento como um mediador no internacional (não apenas da América Latina) é extraordinariamente difícil. E se o Irã não recebe assentimento, será mais fácil perguntar no futuro, que reduz o nível de tolerância demonstrada até agora com Teerã.


Extensos relacionamentos
- Venezuela e Irã assinaram mais de 100 acordos de cooperação. Teerão vai investir 2.700 milhões de euros no sector petrolífero.

- Bolívia. Ahmadinejad tem apoiado programas de saúde do presidente Morales e financiou a instalação de uma planta petroquímica. Bolívia move sua embaixada do Cairo para Teerã.

- Equador. O Irã foi dado um crédito de 80 milhões de euros.

- Nicarágua. Teerã tem financiado a construção de 10.000 habitações de baixa renda e projetos de energia diferentes.

- Brasil. Contas Irã por 28,7% das exportações brasileiras para o Oriente Médio. Além disso, 80% do comércio bilateral entre o Irã ea América Latina é entre Brasília e Teerã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário