quarta-feira, 25 de novembro de 2009

BRASIL, IRÃ E O MUNDO - VITÓRIA DE AHMADINEJAD



POLÍTICAS PÚBLICAS

Com a visita do presidente iraniano, o governo dos aiatolás capitaliza sua política intensa laços econômicos com o Brasil ea América Latina, entra pela porta da frente

Lula é o jogo com Ahmadinejad

Ou Venezuela lviden ea Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). Esqueça a viagem do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, Equador, Bolívia, Nicarágua e Cuba. Estes foram apenas pequenas janelas. Irã apenas encontrou a porta da frente da América Latina: Brasil.

A República Islâmica teve um grande sucesso diplomático com a visita de Ahmadinejad ao Brasil.

O regime iraniano tem sido obtidos de Lula uma tábua de salvação em um momento em que sua imagem está bastante danificada.

O governo de Teerã nos últimos meses viveu um pesadelo em sua relações públicas no cenário interno, sobre as alegações de fraude nas eleições presidenciais, que foram seguidas por uma brutal repressão da oposição, e na arena internacional, pela descoberta de uma nova usina nuclear, cuja existência não tinha sido notificado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), reforçando os temores de que o programa de energia atômica do Irã tem fins militares.

Viagem de Ahmadinejad ao Brasil é transcendente, pois significa um aumento de um país que está em plena ascensão na cena mundial, que é respeitado e goza de legitimidade democrática reconhecida. Suporte caindo do céu como as potências ocidentais (E.U., Reino Unido, França e Alemanha) parecem ter convencido a China ea Rússia sobre a conveniência de adotar novas sanções no Conselho de Segurança da ONU para punir a falta de transparência programa nuclear iraniano.

De uma perspectiva regional, a presença do presidente do Irã no Brasil, significa que suas relações com a América Latina não será mais vista como parte de um anti bizarro-aliança americano está preocupado apenas Israel e os E.U. a ser olhado com mais cuidado.

É verdade que, discretamente, eo Brasil foi o principal parceiro da República Islâmica na região, representando, segundo a UNCTAD 2006 - mais de 80% do seu comércio com a América Latina. Em 2008, segundo cálculos da Comissão Europeia, o gigante sul-americano em décimo lugar entre os parceiros comerciais globais do Irão, com o comércio bilateral, que alcançou 1,537 milhões de euros, dos quais o Brasil teve um superávit de 1.514 milhões de euros.

Deste ponto de vista, a única coisa estranha é que Teerão tenha levado tanto tempo politicamente rentável relacionamento com o Brasil. É evidente que, ao contrário dos países da Alba, Lula não está interessado em forjar uma aliança estratégica com o Irão, mas isso pouco importa para os fins a Ahmadinejad, porque ele conseguiu o que queria: uma imagem que não diz o mundo é isolado e que a rejeição das políticas da República Islâmica entre os principais países ocidentais não é unânime.


angelbermudez@claveinternacional.com

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