terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

IBAP - INDUSTRIA BRASILEIRA DE AUTOMÓVEIS PRESIDENTE


MOTORIZAÇÃO
Motor: 2.5, 6 cilindros em V, 12 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina, traseiro, longitudinal
Cilindrada: 2.527 cm³ Potência: 120 cv a 4.500 rpm
Potência Específica: 48,0 cv/litro Torque: Não disponível
CARROCERIA
Comprimento: 4.680 mm Peso: 1.150 kg
Largura: Não disponível Porta-Malas: Não disponível
Altura: Não disponível Tração: Traseira
Freios: Tambores nas quatro rodas Câmbio: Manual de 4 marchas
DESEMPENHO
Velocidade Máxima: 170 km/h Aceleração: 10,0 segundos

Em 1963, Nélson Fernandes fundou a Indústria Brasileira de Automóveis Presidente (IBAP) em São Bernardo do Campo, SP, com sonho de criar carros modernos e com projeto 100% brasileiro. Seu primeiro modelo era o luxuoso Democrata, com duas ou quatro portas, carroceria de plástico reforçado com fibra-de-vidro, motor italiano (o único componente não nacional) com cabeçote de alumínio e montado na traseira, interior com revestimento de jacarandá. Os veículos poderiam ser adquiridos por meio de compra de ações, esquema usado posteriormente pela Gurgel. Apenas cinco protótipos do Democrata foram produzidos, já que em 1965 a IBAP foi processada por fraude. Em 1968, a IBAP fecha suas portas antes mesmo de começar a produzir o primeiro automóvel projetado totalmente no Brasil. Das cinco unidades, só restaram três, restauradas com peças que haviam sido apreendidas pela Justiça. E após uma longa batalha judicial, os donos da IBAP provaram sua inocência.

Luxo genuinamente brasileiro
IBAP Democrata 1964-1968


O Democrata foi o sonho do empresário Nelson Fernandes de construir o primeiro carro genuinamente brasileiro, na década de 60. Em 1964 ele inaugurou a IBAP - Indústria Brasileira de Automóveis Presidente - e desenvolveu um sedã de duas portas, com carroceria em fibra-de-vidro. A idéia original era fazer uma carroceria de 4 portas, mas a tendência do mercado brasileira àquela época o fez mudar de idéia. O motor era um V6 de 2,5 litros e 120 cv de potência. O Democrata era um carro de luxo, com teconologia, desempenho e desenho muito superior aos seus concorrentes. O sonho acabou em 1968, quando a fábrica foi, depois de vários incidentes do governo e de acusações injustas, fechada pela Justiça Federal.Um curiosidade: Em 1999 foi encontrado um Democrata, que tinha sido adquirido pela Finardi. Diz-se que quando este foi encontrado, o motor pegou de primeira, apesar de estar parado há anos.

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