segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CANDIDATO JOSÉ SERRA



José Serra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.
José Serra

Governador de São Paulo
Mandato: 1 de janeiro de 2007
em exercício
Precedido por: Cláudio Lembo
Prefeito de São Paulo
Mandato: 1 de janeiro de 2005
a 31 de março de 2006
Precedido por: Marta Suplicy
Sucedido por: Gilberto Kassab
Senador do Brasil por São Paulo
Mandato: 1995 - 2002
Deputado Federal do Brasil por São Paulo
Mandato: 1986 - 1994

--------------------------------------------------------------------------------

Nascimento: 19 de março de 1942 (67 anos)
Mooca, São Paulo
Primeira-dama: Mónica Allende
Partido: PSDB
Profissão: economista

José Serra (São Paulo, 19 de março de 1942) é um economista e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 2006 foi eleito governador do estado de São Paulo, sendo até hoje o único eleito já em primeiro turno.

Ocupando atualmente o cargo de governador no mandato 2006-2010, já exerceu os mandatos de deputado federal constituinte (1987-1991), deputado federal (1991-1995) e senador (1995-2003), os cargos de Secretário de Planejamento de São Paulo (1983/1986), ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996), ministro da Saúde (1998-2002) e ainda prefeito de São Paulo (2005-2006). José Serra foi candidato à Presidência da República pela coligação PSDB-PMDB em 2002, tendo sido derrotado no 2º turno por Luís Inácio Lula da Silva.

Serra (PSDB-SP) tornou-se o único pré-candidato a Presidência da República pelo PSDB para as eleições brasileiras de 2010, diante da desistência oficial de seu competidor Aécio Neves (PSDB-MG), anunciada em 17 de dezembro de 2009.[1][2]

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[3]

Índice [esconder]
1 Origem e formação
1.1 Política estudantil
1.2 Golpe militar e exílio
2 Carreira pública
2.1 Secretário Estadual de Planejamento
2.2 Deputado federal e constituinte
2.3 Senador
2.4 Ministro do Planejamento
2.5 Ministro da Saúde
2.6 Candidato à Presidência
2.7 Prefeito de São Paulo
3 Governador de São Paulo
3.1 As eleições para governador em 2006
3.2 O Governo José Serra
3.2.1 O Acidente do Metrô
3.2.2 Greves nas universidades estaduais
3.2.3 O Acidente do Rodoanel
3.2.4 Política de investimentos
3.2.5 Avaliação do governo
4 Cronologia sumária
5 Referências
6 Ligações externas


[editar] Origem e formação
José Serra nasceu na capital paulista, no bairro da Mooca,[4] filho único[5] de Francesco Serra (falecido em 1981[6]), imigrante italiano (originário de Corigliano Calabro, Calábria[7]) e de Serafina Chirico Serra (falecida em 2007[8]), brasileira filha de imigrantes italianos.[9] Serra nasceu numa pequena casa de quarto e sala, geminada a outras 24, numa rua sem saída, onde o filho tinha que dormir na sala. Seu pai, semi-analfabeto, que era vendedor de frutas no Mercado Municipal, evitava que o filho o ajudasse, deixando-o se concentrar nos estudos. Serra, entretanto, eventualmente ia trabalhar na banca de frutas.[10] Mudaram-se depois para uma casa maior, de dois quartos, numa rua sem asfalto no mesmo bairro, ao lado de uma fábrica. Quando o filho já estava no científico (atual ensino médio), mudaram-se para um apartamento alugado no bairro do Ipiranga. Apesar dos ganhos modestos de uma família de classe média baixa,[11] foi o suficiente para que o filho chegasse à faculdade sem precisar trabalhar.[6]

Tendo feito curso pré-vestibular junto com o último ano do científico, ingressou, em 1960, no curso de engenharia civil[9] da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - (Poli-USP).[6]

[editar] Política estudantil
Na universidade, logo se interessou pelo movimento estudantil, que era ativo nos anos 1960, principalmente no ensino superior.[6] Tímido, o teatro lhe ajudou a se superar, fazendo o papel principal da peça Vento forte para papagaio subir, de José Celso Martinez, no grupo teatral da faculdade.[4] Tentou fazer parte da diretoria do grêmio da Escola Politécnica, e para ser admitido na chapa, declarou ser contra as multinacionais e a favor da Revolução Cubana.[6] Derrotado em sua primeira eleição, acabou ingressando na diretoria dos eleitos, em meados de 1962, quando houve uma greve dos alunos que reivindicavam maior representatividade. Nessa época, aproximou-se de José Carlos Seixas, presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina, que era um dos líderes nacionais da Juventude Universitária Católica (JUC) e viria a ser o padrinho de Serra no movimento estudantil.[6][12]

Impressionado por Serra, Seixas o indicou meses depois para concorrer à presidência da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), como candidato apoiado pela JUC, que à época controlava a maioria dos centros acadêmicos. Serra saiu-se vitorioso e, no comando da entidade, implementou várias mudanças, cortando o uso indevido de instalações e recursos e promovendo mais eventos culturais e debates políticos, o que deu mais visibilidade à UEE-SP.[12]

Em fins de 1962, Serra foi um dos fundadores da Ação Popular (AP). Participou de congressos em vários estados brasileiros como presidente da UEE-SP, tornando-se conhecido, o que veio a facilitar sua eleição para presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em julho de 1963, como candidato da Ação Popular, tendo ainda o apoio do Partido Comunista Brasileiro. A UNE, na época, tinha status de partido político,[4][12] dando a Serra a condição participar da política nacional e a oportunidade de contato com autoridades, governadores, e com o então presidente João Goulart, o Jango.[12]

Recém eleito presidente da UNE, Serra foi convidado a ser um dos oradores de um comício em homenagem a Getúlio Vargas, em 23 de agosto de 1963, onde o último a discursar seria João Goulart. Esperava-se que os antecessores apoiassem no palanque as propostas do governo. O discurso de Serra, no entanto, ao invés de apenas apoiar o presidente de esquerda pressionado pela direita, criticou-o também, pois havia rumores de que Jango pretendia uma intervenção antidemocrática nos estados de São Paulo e Guanabara, cujos governadores trabalhavam para derrubá-lo. Foi mais aplaudido que Jango, segundo sua ficha no Dops[13][14][15] Ainda assim, Jango sabia de sua importância e teria dito: "Há generais loucos atrás de ti. Eu é que não deixo eles te fazerem mal."[4]

[editar] Golpe militar e exílio
Em 13 de março de 1964, no famoso comício da Central do Brasil, onde Jango defendeu as reformas de base, Serra, então com 21 anos, foi o mais jovem a discursar.[16] O comício foi considerado pelos conservadores uma provocação e visto como um momento-chave de radicalização do governo,[15] ajudando na junção de forças políticas, sociais e militares para derrubar Jango.

Consumado o golpe militar, Serra foi primeiro para o Departamento de Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro, QG improvisado das forças leais ao presidente Jango. De lá partiu, junto de Marcelo Cerqueira (seu vice na UNE) para a casa do deputado Tenório Cavalcanti, também conhecido como "o homem da capa preta".[17]Com o incêndio da sede da UNE pelos militares, Serra tratou de esconder-se por mais alguns dias na casa de amigos, sem contato nem mesmo com a família. Aconselhado por um deputado amigo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, refugiou-se na embaixada da Bolívia, onde permaneceu por três meses.[13][17] Os militares não queriam deixá-lo sair do país, como dissera o então ministro da Guerra, Costa e Silva, aos bolivianos: "Este não deixaremos ir embora. É muito perigoso."[4] Resolvido o impasse, foi então para a Bolívia e depois para a França, onde permaneceu até 1965.[18][17] Por causa do exílio teve que interromper os estudos, não completando o curso de engenharia.[17]

Retornou clandestinamente ao Brasil em março de 1965, quando os integrantes da Ação Popular tentavam reorganizar a entidade, já na clandestinidade e com muitos líderes exilados ou perseguidos.[12] Escondido na casa de Beatriz Segall,[4][10] foi convencido a não comparecer a uma reunião em São Paulo, enfim descoberta pela polícia, que deteve todos os participantes, levando-os para o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).[12] Permaneceu no país alguns meses, mas perseguido, teve que sair novamente do Brasil.[4][5]

Radicou-se no Chile, participando de ações políticas para denunciar a repressão no Brasil junto de outros exilados, como Armênio Guedes, Fernando Gabeira, Almino Afonso e Betinho,[19] conhecendo também César Maia, a quem incentivou estudar economia.[4] Permaneceu no Chile por oito anos, vivendo carreira acadêmica até 1973.[12] Trabalhou ao lado de Fernando Henrique Cardoso e Maria da Conceição Tavares.[13] Casou-se em 1967 com a psicóloga[11] e bailarina[4]Sílvia Mônica Allende,[20] com quem teve dois filhos, Verônica, nascida em 1969, e Luciano, em 1973, meses antes do golpe de estado naquele país.[4]

Fez mestrado na Escolatina (Escola de Pós-Graduação em Economia da Universidade do Chile[20]), concluído em 1972,[18] além de dar aulas de matemática para economistas, num instituto da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL),[13] órgão da ONU.[18][21]. Chegou a prestar assessoria ao governo de Allende por alguns meses.[17]

Decretado o golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em setembro de 1973, Serra ajudou a transportar vários perseguidos à embaixada do Panamá.[4] Foi preso no aeroporto quando tentava deixar o país com a família, sendo levado ao Estádio Nacional, onde muitos foram torturados e mortos. Um major que o libertou foi posteriormente fuzilado.[4] Serra refugiou-se na embaixada da Itália, ficando como exilado político por oito meses aguardando um salvo-conduto.[13] Partiu depois para os Estados Unidos[4] onde fez seu segundo mestrado, e ainda o doutorado em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell, concluído em 1976.[18][22] Trabalhou como professor visitante do Instituto para Estudos Avançados em Princeton, NJ entre 1976 e 1978.[23][24]

[editar] Carreira pública
Depois de catorze anos no exílio, retornou ao país em 1977, sendo um dos poucos que se arriscaram a fazê-lo antes da lei de anistia de 1979. Ao tentar uma cadeira de deputado pelo MDB, teve sua candidatura impugnada, sob a alegação de que continuavam suspensos seus direitos políticos. Coordenou, então, em 1978, a campanha a senador, pelo mesmo partido, de Fernando Henrique Cardoso, que obteve apenas a suplência (perdendo para André Franco Montoro). Foi admitido como professor de economia da Universidade de Campinas (Unicamp), onde permaneceu até 1983.[25][13]

Em 1982, trabalhando como pesquisador no CEBRAP, sob os auspícios da Fundação Ford,[26] coordenou a elaboração do programa de governo do candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Franco Montoro: "Quando Franco Montoro, um político da oposição, se elegeu governador de São Paulo nas eleições de 1982, José Serra e outros deixaram o Centro (CEBRAP) para trabalhar no governo do Estado".[27] Serra foi convidado por Franco Montoro para assumir a Secretaria de Planejamento, tomando posse no novo governo em março de 1983.[25]

[editar] Secretário Estadual de Planejamento
Ao assumir a pasta, o estado estava com elevado endividamento, levando Serra a realizar uma gestão considerada centralizadora e impor um programa de saneamento[4] com corte de despesas, se indispondo com o funcionalismo público devido ao parco aumento salarial concedido em 1984.[17] Ainda assim, possibilitou o andamento de grandes obras do governo Montoro, como a expansão da linha leste-oeste do metrô na capital, a construção 4 mil quilômetros de estradas vicinais[28] e da hidrovia Tietê-Paraná. Desativou a Paulipetro - estatal de prospecção de petróleo paulista criada por Paulo Maluf.[29]

Por ocasião da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República, licenciou-se do cargo de secretário, em dezembro de 1984, para integrar o grupo de economistas escolhido para elaborar o programa econômico do candidato, ao lado de Celso Furtado, Hélio Beltrão e Sérgio Coutinho, dentre outros. Indicado para coordenar o grupo, seu nome não foi bem aceito por integrantes da Frente Liberal, formada por dissidentes do partido governista, o PDS, que apoiavam a candidatura oposicionista de Tancredo, o que levou o grupo a ser constituído como comissão paritária - Comissão do Plano de Ação do Governo (Copag) - sem centralização das decisões. Com a morte de Tancredo Neves, Serra retornou a seu cargo de secretário em São Paulo.[25]

Seu nome foi cogitado para assumir o Ministério da Fazenda quando da saída de Francisco Dornelles, em agosto de 1985, mas o escolhido foi Dílson Funaro. Voltaria a ser cogitado quando da saída de Funaro, em abril de 1987, mas novamente o convite não foi consumado, sendo então indicado Luís Carlos Bresser Pereira.[25]

Afastou-se da secretaria de estado em 13 de fevereiro de 1986, para se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PMDB, a fim de integrar a assembleia nacional constituinte que fora convocada. Duas semanas depois, foi lançado o Plano Cruzado, que consistia, dentre outras medidas, em um congelamento de preços para conter a alta inflação que assolava o país. Serra apoiou o plano, lembrando que se tratava de um regime democrático, ao contrário dos planos econômicos gestados durante a ditadura militar. Na campanha para deputado, foi acusado dentro do próprio partido de usar a máquina administrativa do estado para obter aliados nos municípios. Recebeu cerca de 160 mil votos, elegendo-se com a quarta maior votação do estado.[25]

[editar] Deputado federal e constituinte
Na constituinte, Serra foi relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças e também integrou a Comissão de Sistematização. Criticando a atuação sem coordenação de seu partido, o PMDB, não seguiu a orientação partidária em todas as votações. Votou a favor da desapropriação das propriedades rurais improdutivas e foi contra a estabilidade no emprego e a favor do parlamentarismo. Foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, logrando aprovar 130 das 208 que apresentou.[25] Uma delas criou o Fundo de Amparo ao Trabalhador - (FAT), para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.[9]

Na constituinte, como relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças (comissão onde 53% das vagas pertenciam a parlamentares de regiões menos desenvolvidas), Serra tentou evitar maiores repasses de verbas federais aos estados. Afirmou em entrevista em 2 de fevereiro de 1994: "se eu não tivesse resistido, as perdas do governo federal teriam sido ainda maiores, em torno de 60% a 70% do IR e do IPI".[30] Mas lutou pela criação do FINSOCIAL, fundo que destinaria recursos à programas sociais e participou na criação dos fundos constitucionais regionais FPM e FPE, que destinam recursos para o desenvolvimento das regiões mais carentes, em especial Norte, Nordeste e Centro-Oeste.[30] Manifestou-se contra a expansão de isenções à Zona Franca de Manaus, que para ele obrigariam o restante do país a arcar com os custos para manter poucos empregos.[30]

Foi o relator da comissão que reformulou todo o sistema tributário, os orçamentos públicos e o Sistema Financeiro Nacional. Propôs a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)[31], tendo sido relator da primeira LDO da história do país, referente ao orçamento de 1990.[carece de fontes?]

Foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB, em junho de 1988, presidindo sua comissão executiva até 1991. Nas eleições municipais de 1988, foi candidato à prefeitura de São Paulo, mas, em uma eleição ainda sem segundo turno, foi derrotado, ficando atrás de Luiza Erundina (à época no PT), João Leiva (PMDB) e Paulo Maluf.[25]

Foi reeleito deputado federal em 1990, com cerca de 340 mil votos, a maior votação do Estado.[32] Nessa eleição, foi um dos candidatos que recebeu apoio preferencial da Federação Brasileira de Bancos - Febraban.[25]

Em 1991, foi convidado pelo presidente Fernando Collor para assumir o Ministério da Fazenda, mas recusou, assumindo então Marcílio Marques Moreira. Em 29 de setembro de 1992, votou a favor da abertura de processo de impeachment do presidente Collor, acusado de corrupção.[25]

Em 1994, apoiou o Plano Real, manifestando sua confiança no êxito, mas com reservas, uma vez que alertava a necessidade de reformas, especialmente a tributária. Candidatou-se nesse ano ao Senado, defendendo uma nova revisão constitucional, que daria ênfase à reforma tributária. Defendeu o voto distrital, o fim do voto obrigatório, o fortalecimento dos partidos e a correção das distorções na representação dos estados na eleição dos deputados federais.[25]

[editar] Senador
Em 1994, foi eleito senador com 6,5 milhões de votos,[9] muito à frente do segundo colocado, Romeu Tuma. Declarou-se de imediato a favor da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, desde que lei anterior autorizasse a presença de capital estrangeiro nas concessões.[carece de fontes?] Cogitado para assumir o Ministério da Fazenda, enquanto empresários de seu estado preferiam vê-lo no Ministério da Indústria e Comércio, o presidente eleito Fernado Henrique escolheu Pedro Malan para a Fazenda, convidando Serra para assumir o Ministério do Planejamento. Sua vaga no Senado foi ocupada por seu suplente, Pedro Piva.[25]

Em 1996, concorreu novamente à prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado, ficando em terceiro lugar e nem mesmo participou do segundo turno, em que Celso Pitta (indicado do então prefeito Paulo Maluf), derrotou Luiza Erundina (ainda no PT).

[editar] Ministro do Planejamento
Licenciou-se do Senado Federal, para tornar-se ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996). Deixou a pasta para disputar a prefeitura de São Paulo, que perdeu para Celso Pitta. Com isso, retornou ao Senado, onde ficou por dois anos.

[editar] Ministro da Saúde
Assumiu então o Ministério da Saúde (1998-2002). O programa de combate à AIDS implantado na sua gestão foi copiado por outros países e apontado como exemplar pela ONU.[33] Implantou a lei de incentivo aos medicamentos genéricos, o que possibilitou a queda preço dos medicamentos.[34] Eliminou os impostos federais dos medicamentos de uso continuado.[35] Regulamentou a lei de patentes e encaminhou resolução junto à Organização Mundial do Comércio para licenciamento compulsório de fármacos em caso de interesse da saúde pública.[36] Ampliou as equipes do Programa de Saúde da Família[37] e organizou o Sistema Nacional de Transplantes e a Central Nacional de Transplantes.[38] Promoveu milhares de cirurgias por intermédio de mutirões combatendo doenças como, por exemplo, a catarata.[39] Introduziu a vacinação dos idosos contra a gripe, eliminou doenças como o sarampo e criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).[40] Não obteve, porém, sucesso no combate à dengue, doença que até hoje é epidêmica.[41]

Em sua gestão no Ministério da Saúde, foi enviado ao Congresso Nacional o projeto de lei 3.156, de 2000[42][43], que tornava mais rigorosa a política anti-tabagista no Brasil, com a proibição da publicidade e a introdução das imagens de impacto em embalagens de cigarro. Aprovado o projeto, foi sancionado dando origem à Lei nº 10.167, de 2000, regulamentada em 2001 pela Anvisa.[44][45]

[editar] Candidato à Presidência
Disputou a Presidência da República em 2002, quando obteve mais de 33 milhões de votos no segundo turno (38,73%), perdendo para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que obteve quase 53 milhões de votos (61,27%).[46] Dos votos obtidos por Serra, 2,9 milhões o foram na cidade de São Paulo, cidade na qual Lula obteve apenas 127 mil votos a mais, aproximadamente 2% dos votos válidos.

Em 2003, assumiu a presidência nacional do PSDB, partido do qual é um dos fundadores. Depois que assumiu a prefeitura da cidade de São Paulo, eleito em 2004, licenciou-se do cargo no partido. Foi sucedido em 2005 por Eduardo Azeredo (senador por Minas Gerais e também veterano no PSDB).

[editar] Prefeito de São Paulo

Serra no primeiro pronunciamento como prefeito eleito de São Paulo em 2004. Foto: Antônio Milena/ABr.Ver artigo principal: Gestão Serra - Kassab na Prefeitura de São Paulo
Em 2004, disputou a Prefeitura de São Paulo, sendo eleito no segundo turno com 3,3 milhões de votos (55% dos votos válidos).

No dia 1º de janeiro de 2005 tomou posse do cargo de prefeito com mandato para até 1º de janeiro de 2009. Um ano e três meses depois, em 31 de março de 2006, deixou a prefeitura de São Paulo nas mãos do seu vice Gilberto Kassab para concorrer às eleições para governador do estado de São Paulo, mesmo tendo assinado uma declaração dizendo que não o faria quando candidato à prefeitura.[47] Alegou que abandonar a prefeitura foi um sacrifício pessoal em prol do seu partido e foi eleito governador em primeiro turno.

A política urbana (especialmente aquela relacionada ao centro da cidade e ao projeto Nova Luz) foi criticada, no entanto, por alguns professores universitários e intelectuais ligados ao urbanismo e ao planejamento urbano e por movimentos sociais que a consideraram excludente e tendo como resultado, segundo os mesmos especialistas, o agravamento do fenômeno de gentrificação que, segundo os mesmos críticos, ocorre na região.[48]

[editar] Governador de São Paulo
[editar] As eleições para governador em 2006
Em debate eleitoral realizado na Rede Record antes da eleição, também garantira terminar o mandato. Perguntado no debate, se recomendaria a seus eleitores a não votarem nele se fizesse o oposto, Serra afirmou que o compromisso estava assumido, com os termos ditos por Boris Casoy, âncora do debate. Sua saída gerou polêmica e causou protestos[49] Aloizio Mercadante (seu adversário na disputa pelo governo do estado de São Paulo) e Marta Suplicy, adversários políticos diretos de José Serra na época, classificaram a renúncia como um "estelionato eleitoral".[50]

[editar] O Governo José Serra
Desde que chegou ao Palácio dos Bandeirantes, Serra combina uma gestão fiscal agressiva, para elevar receitas e investimentos, com um rígido controle de despesas.[51]

As prioridades de governo têm sido o Rodoanel Mário Covas, a expansão do Metrô, a modernização da rede de trens da grande São Paulo, recuperação de estradas vicinais, expansão das FATECs/ETECs e introdução das AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades).[52]

Em 2009, Serra fazia em média por cinco viagens por mês fora da capital, tendo um total de 62 deslocamentos, número que triplicou em 2010, com 16 viagens em janeiro. A maioria das viagens foi para inaugurar obras, divulgar novos programas ou anunciar a liberação de recursos para prefeituras. Três visitas foram em razão das enchentes. Serra esteve ainda em duas cidades para acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste mês de janeiro de 2010.

A principal razão disso pode ser a proximidade da data para se afastar do governo de São Paulo caso seja o candidato do PSDB à Presidência da República.[53]

[editar] O Acidente do Metrô
No dia 12 de janeiro de 2007, 12º dia do primeiro mês do mandato de Serra como governador, ocorreu o acidente da Linha 4 do Metrô de São Paulo, que vitimou 7 pessoas. O desabamento de parte do túnel por onde passariam os trens do Metrô de São Paulo provocou o surgimento de uma cratera naquele local. Durante os dias que se sucederam, o corpo de bombeiros agiu para resgatar os mortos e feridos que teriam sido soterrados no desabamento. Serra compareceu a velórios de vítimas e conversou com as famílias,[54] em seu papel como chefe do governo estadual, responsável pelas obras do metrô.

[editar] Greves nas universidades estaduais
Em 2007, após a publicação pelo governador de cinco decretos com alterações, entre outras, nas áreas de educação e pesquisa, criando a Secretaria de Ensino Superior e versando sobre do uso das verbas públicas nas políticas de contratação de funcionários em todas autarquias ou fundações mantidas pelo Estado, inclusive as universidades estaduais, professores da USP, UNICAMP e UNESP reagiram contra suas possíveis consequências, interpretando-os como interferência à autonomia universitária. Houve greves, principalmente na USP, com a ocupação do prédio da reitoria por estudantes em protesto. A tropa de choque foi chamada, porém não houve enfrentamentos. Após mais de um mês de manifestações, o governo elaborou um novo "decreto declaratório" em que excluiu as universidades e a Fapesp das normas de três dos cinco decretos anteriores.[55] A greve se encerrou em 11 de junho.

Em agosto de 2007, Serra substituiu seu secretário de Ensino Superior, José Aristodemo Pinotti, enfraquecido pelas greves. Nomeou o lingüísta Carlos Vogt, ex-reitor da Unicamp e então presidente da Fapesp, que na primeira semana de gestão apresentou o projeto de expansão do ensino superior paulista mediante uma universidade virtual, concebida nos modelos da Universidade Aberta do Brasil, criada pelo Governo Federal, em 2005.

[editar] O Acidente do Rodoanel
No dia 13 de novembro de 2009 três vigas de um viaduto em obras que fará o acesso ao trecho sul do Rodoanel caíram sobre a pista da Rodovia Régis Bittencourt, na altura do km 279, na cidade de Embu. Nesse grave acidente um caminhão e dois carros foram atingidos, deixando um saldo de três pessoas feridas.[56] Após o acidente do Rodoanel, várias investigações estão sendo feitas pelo TCU sobre um possível corte de custos na construção,[57] o que pode ter ligação com o acidente. Segundo o TSE, o governador José Serra teria recebido um auxílio no valor de R$ 1.000.000,00[58] do consórcio responsável pela construção do Rodoanel, para a sua candidatura em 2006.


José Serra e o Papa Bento XVI.[editar] Política de investimentos
Nos últimos dez anos, os investimentos feitos pelo estado representaram de 5,3% a 8,5% da receita, Em 2008, alcançaram 9,1%. Em 2009, a previsão é que os investimentos cheguem a 17% da receita,[59] quase 130% maiores do que os previstos para 2007, primeiro ano do governo de José Serra, representando mais de quatro vezes o total investido pelo Estado em 2006, último ano da gestão anterior, de Geraldo Alckmin.[59] A intenção do governo é investir R$ 42,5 bilhões entre 2009 e 2010.[60]

[editar] Avaliação do governo
O governador José Serra, em seu primeiro trimestre de governo, segundo o Datafolha, obteve 39% de aprovação pelos paulistas. O índice de aprovação supera a do ex-governador Mário Covas, o qual obteve, no seu primeiro trimestre (entre janeiro e março de 1995), 31% de aprovação.[61]

Em 2007 foi o terceiro governador mais bem avaliado, com nota média 6,5, ficando atrás de Aécio Neves e Cid Gomes.[62][63] Em março de 2009, apesar de um aumento do índice de aprovação de seu governo - de 49% para 54% -, Serra caiu dois degraus em comparação ao ranking elaborado em novembro de 2007, ocupando então a quinta colocação entre as dez unidades da federação avaliadas (os nove maiores estados e o Distrito Federal).[64] Em maio de 2009, pesquisa Datafolha revelou uma subida de 3 pontos percentuais na avaliação do governo Serra, passando de 53% para 56% de ótimo/bom e atingindo nota média 6,7.[65]

[editar] Cronologia sumária


[editar] Referências
↑ COSTA, Breno. Leia ítegra da carta de Aécio Neves. Belo Horizonte: Agência Folha, 17 de dezembro de 2009
↑ Serra amplia liderança para disputa presidencial de 2010, mostra Datafolha (Dezembro, 2008).
↑ Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009. revistaepoca.globo.com. Página visitada em 20 de Dezembro de 2009.
↑ 4,00 4,01 4,02 4,03 4,04 4,05 4,06 4,07 4,08 4,09 4,10 4,11 4,12 4,13 Costa, Florência (11/11/2009). Os Brasileiros do Ano 2004 - José Serra. IstoÉ. Página visitada em 26/01/2010.
↑ 5,0 5,1 Turazi, Deigma. Golpe de 64: José Serra: "O comportamento de Jango facilitou o golpe". Agência Brasil. Página visitada em 22/8/2009.
↑ 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 Furtado, Bernardino; Friedlander, David (21/10/2002). SERRA. O candidato enfrentou o funil da mobilidade social, a ditadura e o exílio antes de se tornar um dos principais políticos do Brasil. Época. Página visitada em 22/08/2009.
↑ Veja São Paulo (27/10/2004). "Tenho mais medo de inveja do que de colesterol alto". Página visitada em 22/08/2009.
↑ JB Online (20/07/2007). Mãe do governador José Serra morre aos 86 anos. Página visitada em 22/08/2009.
↑ 9,0 9,1 9,2 9,3 Folha Online (02/10/2006). TRE-SP confirma vitória de Serra no 1º turno. Página visitada em 22/08/2009.
↑ 10,0 10,1 Estadao.com.br (31/10/2004). Serra tem fama de rigoso e "descascador de abacaxis". Página visitada em 22/08/2009.
↑ 11,0 11,1 Patury, Felipe (16/01/2002). Serra agarra a sua chance. Veja. Página visitada em 22/08/2009.
↑ 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4 12,5 12,6 Furtado, Bernardino; Friedlander, David (21/10/2002). SERRA. O candidato enfrentou o funil da mobilidade social, a ditadura e o exílio antes de se tornar um dos principais políticos do Brasil. Época. Página visitada em 22/08/2009.
↑ 13,0 13,1 13,2 13,3 13,4 13,5 Pilagallo, Oscar; Dualibi, Julia. Serra revive velho dilema entre ser contra ou a favor. Folha Online. Página visitada em 22/08/2009.
↑ Dávila, Sérgio (13/03/2004). O DIA EM QUE JANGO COMEÇOU A CAIR. Folha de S. Paulo. Página visitada em 22/08/2009.
↑ 15,0 15,1 Altman, Fábio (01/04/2002). O que eles faziam em março de 1964. Época. Página visitada em 22/08/2009.
↑ D'Avila (13/03/2004). [http://www.pitoresco.com.br/historia/republ311c.htm O Comício da Central marcou o início da contagem regressiva]. Página visitada em 27/01/2010.
↑ 17,0 17,1 17,2 17,3 17,4 17,5 Arquivo Ana Lagoa - revista Isto É (04/04/1984). A geração de 64 quarentona. Página visitada em 30/01/2010.
↑ 18,0 18,1 18,2 18,3 FGV - CPDOC. José Serra. Página visitada em 22/08/2009.
↑ TV Cultura (11/08/2008). Roda Viva entrevista Armênio Guedes. Página visitada em 27/01/2010.
↑ 20,0 20,1 Folha Online (02/10/2006). Saiba mais sobre o governador eleito de São Paulo. Página visitada em 22/08/2009.
↑ UOL Educação. Político Brasileiro: José Serra. Página visitada em 27/01/2010.
↑ Folha Online (03/10/2004). Veja perfil de José Serra, que "lidera" empate técnico em São Paulo. Página visitada em 22/08/2009.
↑ UOL Educação. Uol Educação: Biografia de José Serra. Página visitada em 27/01/2010.
↑ Director's Visitor list. Página visitada em 30/01/2010.
↑ 25,00 25,01 25,02 25,03 25,04 25,05 25,06 25,07 25,08 25,09 25,10 ABREU, Alzira Alves de (coord.) Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro Pós-1930. Rio de Janeiro: Editora FGV, ed. rev. e atual., 2001, p. 5357-5361.
↑ BROOKE,Nigel E WITOSHYNSKY, Mary (org.) Os 40 Anos da Fundação Ford no Brasil - uma parceria para a mudança social. São Paulo / Rio de Janeiro: Editora da Universidade de São Paulo / Fundação Ford, 2002. pp. 172-173
↑ BROOKE,Nigel E WITOSHYNSKY, Mary (org.) Os 40 Anos da Fundação Ford no Brasil - uma parceria para a mudança social. São Paulo / Rio de Janeiro: Editora da Universidade de São Paulo / Fundação Ford, 2002. p.397
↑ Galeria dos Governadores. Página visitada em 30/01/2010.
↑ Lafayette Pozzoli,Carlos Aurélio Mota de Souza. Ensaios em homenagem a Franco Montoro: humanista e político - pg 137. Página visitada em 30/01/2010.
↑ 30,0 30,1 30,2 Celina Souza (Janeiro 2001). Tópico: Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças. Federalismo e Descentralização na Constituição de 1988: Processo Decisório, Conflitos e Alianças. Página visitada em 27/01/2010.
↑ TRE-SP confirma vitória de Serra no 1º turno - Tópico: Perfil (02/10/2006). Página visitada em 27/01/2010.
↑ Revista Época online — acedido em 30 de março de 2008.
↑ Brasil é destaque no encontro", da Folha de S. Paulo em Nova York, Folha Online, 25/06/2001, 11h41..
↑ "Serra cobra divulgação de genéricos pelo governo federal", O Estado de São Paulo, 20/05/2009.
↑ Ives Gandra da Silva Martins, "Tributos e medicamentos", Folha de S. Paulo, 26/12/2000..
↑ OMS defende remédio contra Aids mais barato a carentes", da Folha de S.Paulo, em Brasília, Folha Online, 19/05/2001, 04h21.
↑ "Saúde da Família caminha a passos lentos e compromete meta de Lula", O Globo, 05/12/04..
↑ Presidência da República, Mensagem ao Congresso Nacional 2002, "Saúde", pp. 118-19..
↑ Idem, p. 119-120.
↑ Serra faz balanço de 20 anos de vida pública (19/12/2002). Página visitada em 26/01/2010.
↑ Idem, pp. 102-3, 107..
↑ Tramitação do PL 3156
↑ Projeto de Lei 3.156: Uma Questão de Ética
↑ Embalagens dos derivados do tabaco deverão apresentar imagens de alerta contra o fumo
↑ Resolução ANVS/DC n. 104 de 31 de maio de 2001
↑ Tribunal Regional Eleitoral, Resultados 2° Turno, Presidenet, Brasil.
↑ SCHWARTSMAN, Hélio. O dia do 'não fico'. São Paulo: Pensata, Folha de S. Paulo, 06/04/2006.
↑ Nobre, 2007.
↑ Último Segundo (da Agência Estado): Protesto deve marcar anúncio da candidatura Serra.
↑ Folha Online: Marta e Mercadante acusam Serra de "estelionato eleitoral".
↑ De olho em 2010, Serra investe mais que o PAC.
↑ José Serra (01 de fevereiro de 2010). Prestação de contas à Assembléia Legislativa - início dos trabalhos de 2010. Discurso.
↑ Serra triplica o número de viagens.
↑ Valor das indenizações de vítimas da cratera deve sair em até 40 dias.
↑ Serra cede e muda decretos que diminuiriam autonomia de universidades (31/5/2007).
↑ Dois feridos em acidente no Rodoanel permanecem internados, mas passam bem.
↑ Obra do Rodoanel foi alterada para cortar custos, diz TCU.
↑ Serra e 11 deputados receberam doações de 'consórcio' do Rodoanel, diz TSE.
↑ 59,0 59,1 http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081226/not_imp299060,0.php
↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u621282.shtml
↑ Valor Online - "Serra é aprovado por 39% dos paulistas, e seu antigo vice na prefeitura, Kassab, é rejeitado por 42%".
↑ Aécio é o 1º em ranking de avaliação de governadores. Serra é o 3º e Cabral, o 8º.
↑ Aécio lidera ranking de avaliação de governadores.
↑ Aécio lidera ranking de governadores; Serra é 5º.
↑ Aprovação dos paulistas a Serra atinge 56%.

[editar] Ligações externas
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Citações no Wikiquote
Imagens e media no Commons
Commons
Wikiquote
Página oficial do governo do estado de São Paulo (em português)
A Unicamp na trajetória de um governador eleito (em português)
Precedido por
Beni Veras Ministro do Planejamento do Brasil
1995 — 1996 Sucedido por
Antônio Kandir
Precedido por
Carlos Albuquerque Ministro da Saúde do Brasil
1998 — 2002 Sucedido por
Barjas Negri
Precedido por
Marta Suplicy Prefeito de São Paulo
2005 — 2006 Sucedido por
Gilberto Kassab
Precedido por
Cláudio Lembo Governador de São Paulo
2007 — 2010 Sucedido por


[Expandir]v • eMinistros do Planejamento do Brasil (1962 — 2010)
4ª República Celso Furtado

Ditadura Militar (5ª República) Roberto Campos • Hélio Beltrão • João Paulo dos Reis Veloso • Mário Henrique Simonsen • Golbery do Couto e Silva • Antônio Delfim Netto

Nova República (6ª República) João Sayad • Aníbal Teixeira de Souza • João Batista de Abreu • Paulo Roberto Haddad • Yeda Crusius • Alexis Stepanenko • Beni Veras • José Serra • Antônio Kandir • Paulo de Tarso Almeida Paiva • Pedro Parente • Martus Tavares • Guilherme Gomes Dias • Guido Mantega • Nelson Machado • Paulo Bernardo Silva


[Expandir]v • eMinistros da Saúde do Brasil (1953 — 2010)
4ª República Antônio Balbino • Miguel Couto Filho • Mário Pinotti • Aramis Taborda de Athayde • Maurício Campos de Medeiros • Mário Pinotti • Pedro Paulo Penido • Armando Falcão • Edward Catete Pinheiro • Estácio Gonçalves Souto Maior • Manuel Cordeiro Vilaça • Eliseu Paglioli • Paulo Pinheiro Chagas • Wilson Fadul

Ditadura Militar
(5ª República) Vasco Leitão da Cunha • Raimundo de Moura Britto • Leonel Tavares Miranda de Albuquerque • Francisco de Paula da Rocha Lagoa • Mário Machado de Lemos • Paulo de Almeida Machado • Mário Augusto Jorge de Castro Lima • Waldyr Arcoverde

Nova República
(6ª República) Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna • Roberto Figueira Santos • Luiz Carlos Borges da Silveira • Seigo Tsuzuki • Alceni Guerra • José Goldemberg • Adib Jatene • Jamil Haddad • Saulo Moreira • Henrique Santillo • Adib Jatene • José Carlos Seixas • Carlos Albuquerque • José Serra • Barjas Negri • Humberto Sérgio Costa Lima • José Saraiva Felipe • Agenor Álvares • José Gomes Temporão


[Expandir]v • eIntendentes e prefeitos do município de São Paulo (1899 - 2010)
Antônio Prado • Raimundo Duprat • Washington Luís • Rocha Azevedo • Morais Pinto • Pires do Rio • José Joaquim Cardoso de Melo Neto • Anhaia Melo • Machado de Campos • Anhaia Melo • Henrique Jorge Guedes • Silva Teles - Artur Sabóia • Teodoro Ramos - Artur Sabóia - Osvaldo Gomes da Costa - Carlos dos Santos Gomes • Antônio Carlos de Assunção • Fábio Prado - Paulo Barbosa de Campos Filho • Fábio Prado • Prestes Maia • Abraão Ribeiro • Cristiano Stockler das Neves • Paulo Lauro • Milton Improta • Asdrúbal da Cunha • Lineu Prestes • Armando de Arruda Pereira • Jânio Quadros - Porfírio da Paz • Jânio Quadros • William Salem • Lino de Matos • Toledo Piza • Ademar de Barros • Prestes Maia • Faria Lima • Paulo Maluf • Figueiredo Ferraz - Brasil Vita • Miguel Colasuonno • Olavo Setúbal • Reinaldo de Barros • Salim Curiati - Francisco Altino Lima • Mário Covas • Jânio Quadros • Luiza Erundina • Paulo Maluf • Celso Pitta - Régis de Oliveira • Celso Pitta • Marta Suplicy • José Serra • Gilberto Kassab


[Expandir]v • eGovernadores de São Paulo (1889 — 2010)
República Velha
(1ª República) Junta governativa paulista de 1889 - Prudente de Morais - Jorge Tibiriçá Piratininga - Américo Brasiliense • Américo Brasiliense • Cerqueira César - Sérgio Tertuliano Castelo Branco - José Alves de Cerqueira César • Bernardino de Campos - Peixoto Gomide • Campos Sales - Peixoto Gomide • Fernando Prestes • Rodrigues Alves - Domingos de Morais • Bernardino de Campos • Jorge Tibiriçá Piratininga • Albuquerque Lins • Rodrigues Alves • Altino Arantes • Washington Luís • Carlos de Campos • Júlio Prestes - Heitor Teixeira Penteado • Antônio Dino da Costa Bueno • Júlio Prestes

2ª República Heitor Teixeira Penteado - Hastinfilo de Moura - José Maria Whitaker - Plínio Barreto - Lins de Barros - Laudo Camargo • Manuel Rabelo - Pedro de Toledo - Herculano de Carvalho e Silva - Castilho de Lima - Manuel de Cerqueira Daltro Filho - Armando de Sales Oliveira • Armando de Sales Oliveira - Henrique Smith Bayma

3ª República Melo Neto - Francisco José da Silva Júnior - Ademar de Barros - Fernando de Sousa Costa - Sebastião Nogueira de Lima - José Carlos de Macedo Soares

4ª República Ademar de Barros • Lucas Garcez • Jânio Quadros • Carvalho Pinto • Ademar de Barros

Ditadura Militar
(5ª República) Ademar de Barros • Laudo Natel • Abreu Sodré • Laudo Natel • Paulo Egydio Martins • Paulo Maluf • José Maria Marin • Franco Montoro

Nova República
(6ª República) Franco Montoro • Orestes Quércia • Luiz Antônio Fleury Filho • Mário Covas • Geraldo Alckmin • Cláudio Lembo • José Serra


[Expandir]v • eGovernadores das unidades federativas do Brasil
[Expandir]v • eAtuais governadores
AC: Binho Marques (PT)
AL: Teotônio Vilela Filho (PSDB)
AP: Waldez Góes (PDT)
AM: Eduardo Braga (PMDB)
BA: Jaques Wagner (PT)
CE: Cid Gomes (PSB)
DF: José Roberto Arruda (DEM)
ES: Paulo Hartung (PMDB)
GO: Alcides Rodrigues (PP)
MA: Roseana Sarney (PMDB)
MT: Blairo Maggi (PR)
MS: André Puccinelli (PMDB)
MG: Aécio Neves (PSDB)
PA: Ana Júlia Carepa (PT)
PB: José Maranhão (PMDB)
PR: Roberto Requião (PMDB)
PE: Eduardo Campos (PSB)
PI: Wellington Dias (PT)
RJ: Sérgio Cabral Filho (PMDB)
RN: Wilma de Faria (PSB)
RS: Yeda Crusius (PSDB)
RO: Ivo Cassol (PPS)
RR: José de Anchieta Júnior (PSDB)
SP: José Serra (PSDB)
SC: Luiz Henrique da Silveira (PMDB)
SE: Marcelo Déda (PT)
TO: Carlos Henrique Amorim (PMDB)



[Expandir]v • eMandatos

1983-1987 • 1987-1991 • 1991-1995 • 1995-1999 • 1999-2003 • 2003-2007 • 2007-2011


Portal do Brasil Portal São Paulo Portal Ciência Portal Saúde Portal Sociedade Portal Educação
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Serra"
Categorias: Deputados federais de São Paulo | Senadores de São Paulo | Prefeitos de São Paulo | Governadores de São Paulo | Ministros do Governo FHC | Ministros do Planejamento do Brasil | Ministros da Saúde do Brasil | Professores da Universidade Estadual de Campinas | Ítalo-brasileiros | Partido da Social Democracia Brasileira | Paulistas da cidade de São Paulo | Ex-alunos da Universidade de São Paulo | Membros do Conselho Monetário Nacional
Categorias ocultas: !Artigos parciais | !Artigos que carecem de notas de rodapé

Nenhum comentário:

Postar um comentário