segunda-feira, 28 de setembro de 2009
SR. LULA, HUGO CHÁVEZ TAMBÉM NÃO É UM GOLPISTA?
Governo interino ameaça retirar status diplomático da embaixada do Brasil
27 de setembro de 2009
O governo interino de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, ameaçou neste domingo retirar o status diplomático da embaixada brasileira, caso o Brasil não defina a situação do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está refugiado na sede diplomática desde segunda-feira.
"Se o status de Zelaya não for definido em dez dias, a embaixada vai perder sua condição diplomática. Por cortesia, uma invasão do local não está sendo considerada", declarou Carlos Lopez Contreras, ministro das Relações Exteriores, em entrevista à imprensa.
O ultimato - exigindo uma solução em, no máximo, dez dias - já havia sido dado pelo governo interino na noite de sábado, por meio de um comunicado. Na nota, o ministro salienta que, caso o Brasil não atenda à determinação, "nos veremos obrigados a tomar medidas adicionais, conforme o direito internacional". O texto ainda diz que toda essa situação causou "danos materiais à propriedade pública e privada na nossa capital" e "inconvenientes aos nossos cidadãos".
No domingo, o presidente Lula rejeitou o prazo dado pelos hondurenhos. "Não aceito ultimato de um governo golpista", afirmou, em Porlamar, na Venezuela, onde participa da Cúpula América do Sul-África. Em entrevista coletiva, Lula disse que Zelaya é o presidente legítimo de Honduras e que seu status é "hóspede" da embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa.
"Zelaya foi expulso do poder da maneira mais vergonhosa possível. Para mim, a solução é simples: os golpistas devem sair do palácio presidencial", declarou o presidente brasileiro. Para Lula, o líder deposto deveria retornar ao poder e convocar eleições presidenciais para definir seu sucessor.
OEA - Ainda neste domingo, o governo de Micheletti barrou a entrada no país de uma delegação da Organização dos Estados Americanos (OEA). O grupo de representantes da OEA tinha a expectativa de tentar costurar uma saída para a crise política no país, mas foi barrado no aeroporto de Tegucigalpa.
(Com agências France-Presse e Estado)
27 de setembro de 2009
O governo interino de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, ameaçou neste domingo retirar o status diplomático da embaixada brasileira, caso o Brasil não defina a situação do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está refugiado na sede diplomática desde segunda-feira.
"Se o status de Zelaya não for definido em dez dias, a embaixada vai perder sua condição diplomática. Por cortesia, uma invasão do local não está sendo considerada", declarou Carlos Lopez Contreras, ministro das Relações Exteriores, em entrevista à imprensa.
O ultimato - exigindo uma solução em, no máximo, dez dias - já havia sido dado pelo governo interino na noite de sábado, por meio de um comunicado. Na nota, o ministro salienta que, caso o Brasil não atenda à determinação, "nos veremos obrigados a tomar medidas adicionais, conforme o direito internacional". O texto ainda diz que toda essa situação causou "danos materiais à propriedade pública e privada na nossa capital" e "inconvenientes aos nossos cidadãos".
No domingo, o presidente Lula rejeitou o prazo dado pelos hondurenhos. "Não aceito ultimato de um governo golpista", afirmou, em Porlamar, na Venezuela, onde participa da Cúpula América do Sul-África. Em entrevista coletiva, Lula disse que Zelaya é o presidente legítimo de Honduras e que seu status é "hóspede" da embaixada do Brasil na capital Tegucigalpa.
"Zelaya foi expulso do poder da maneira mais vergonhosa possível. Para mim, a solução é simples: os golpistas devem sair do palácio presidencial", declarou o presidente brasileiro. Para Lula, o líder deposto deveria retornar ao poder e convocar eleições presidenciais para definir seu sucessor.
OEA - Ainda neste domingo, o governo de Micheletti barrou a entrada no país de uma delegação da Organização dos Estados Americanos (OEA). O grupo de representantes da OEA tinha a expectativa de tentar costurar uma saída para a crise política no país, mas foi barrado no aeroporto de Tegucigalpa.
(Com agências France-Presse e Estado)
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