quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DRUNKOREXIA ( MULHERES QUE TROCAM A COMIDA PELO ALCOÓL PARA EMAGRECER)



Elas trocam a comida pelo álcool para emagrecer

qui, 03/09/09por Maria Laura Neves |categoria Uncategorized| tags drunkorexia
A próxima novela das oito da Globo, Viver a Vida, de Manoel Carlos, vai trazer uma personagem vivida por Bárbara Paz que sofre de drunkorexia. Para quem não conhece o termo, foi criado para designar um transtorno alimentar em que as doentes (porque a maioria é mulher) bebem em vez de comer para emagrecer. Elas transformam a obsessão pela magreza em uma compulsão pela bebida.

Outro dia conversando com os administradores de uma clínica de recuperação de usuárias de drogas, fiquei sabendo que o número de familiares de jovens que os procuram para tratar de drunkoréxicas está crescendo. Além da óbvia supervalorização da magreza e dos inatingíveis padrões de beleza, muitas meninas acabam se tornando drunkorexicas por questões mais complexas, e internas.

Segundo os estudiosos dos distúrbios alimentares, eles costumam surgir em pessoas que já possuem algum trauma ou transtorno psicológico. Muitas são depressivas e uma parte considerável foi abusada ou negligenciada na infância.

Há cerca de um ano, o New York Times fez uma matéria sobre o assunto. Nela, uma jovem dizia que bebia para ficar mais calma. “O álcool tira minha ansiedade. As duas coisas caminham juntas. Quanto mais eu bebo, mais eu entro no meu distúrbio alimentar, e vice-versa”. Em uma comunidade extinta do Orkut, uma jovem dizia que se sentia mais magra quando estava bêbada.

Para ilustrar esse post, peguei uma foto da fotógrafa Ivone Thein. Ela realizou um trabalho com anoréxicas norte-americanas chamado 32 kg, do qual você pode conhecer mais acessando o site: wwww.ivonnethein.com (*)

(*)TRINTA E DOIS QUILOS

Esta fotografia vem de série Ivonne Thein intitulado "Trinta e dois quilos", que trata da luta patológico de jovens homens e mulheres a ser extremamente fino. O pano de fundo para este trabalho é um fenômeno que surgiu nos os E.U. já na década de 1990 com o movimento da Internet "Pro Ana", anorexia nervosa, que eleva ao status de um estilo de vida nova e positiva para as mulheres jovens. A Internet tornou-se a casa virtual de diversas comunidades que não se definem como grupos de auto-ajuda para aqueles que sofrem de transtornos alimentares. Muito pelo contrário, eles apóiam o desejo de perder peso, circulando slogans incentivo para ajudar as meninas atingir os corpos perfeitos dos seus sonhos. Nesses sites, esse ideal de corpo extremo é ilustrado com material visual abundante. Os modelos são celebradas - por exemplo, as celebridades do sexo feminino com anorexia, que parecem encarnar a conexão entre a física extrema auto-controle e uma vida mais feliz e bem sucedido. Os riscos para a saúde deste estilo de vida, no entanto, desaparece de vista. Ao mesmo tempo, a pessoa também encontra regularmente fotografias sobre estes sites que o olho treinado pode reconhecer como tendo sido manipulados.

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