quarta-feira, 22 de setembro de 2010
QUÊ MINISTRINHA PICARETA! QUANTOS IGUAIS A ELA EXISTEM NO BRASIL, HEIN???
Erenice entrega carta de renúncia a cargos em conselhos de estatais
LEILA COIMBRA
DE BRASÍLIA
A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra entregou nesta terça-feira carta de renúncia de suas funções como conselheira de administração do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), da Eletrobras e de sua subsidiária Chesf.
Erenice recebia R$ 5,1 mil a cada três meses para fazer parte do conselho do BNDES e R$ 3,8 mil para participar de reuniões mensais da Eletrobras e da Chesf.
Erenice deixou o governo na semana passada após reportagem publicada pela Folha na qual sócios da empresa EDRB, de Campinas (SP), acusam seu filho Israel e um assessor de pedir R$ 240 mil mais 5% de comissão para agilizar a liberação de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A revista "Veja" também trouxe reportagem que aponta que o filho da ministra e a empresa Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, à qual é ligado, fizeram lobby para ajudar a MTA a obter a renovação de uma concessão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Eletrobras confirmou por meio de nota que a ex-ministra renunciou aos mandatos nos conselhos de administração da holding e de sua subsidiária Chesf. Mas o BNDES ainda não tinha notícias sobre a carta de renúncia no início da noite.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, presidente do conselho de administração do banco, está fora do país e não teria recebido o documento. Sem isso, não seria possível dar andamento ao processo administrativo de saída de Erenice.
Mesmo se a ex-ministra não tivesse a iniciativa de renunciar, já havia no governo a decisão de exonerá-la dos cargos nos conselhos das estatais. O caso é o oposto do que aconteceu com o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, que saiu da pasta em 2007 mas se manteve no conselho de administração da Petrobras.
No caso de Erenice, porém, a avaliação no Planalto é que sua manutenção recebendo dinheiro de estatais após denúncias na imprensa de um esquema de tráfico de influência no governo com a participação de seu filho, Israel Guerra, poderia contaminar a campanha de Dilma à Presidência.
LEILA COIMBRA
DE BRASÍLIA
A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra entregou nesta terça-feira carta de renúncia de suas funções como conselheira de administração do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), da Eletrobras e de sua subsidiária Chesf.
Erenice recebia R$ 5,1 mil a cada três meses para fazer parte do conselho do BNDES e R$ 3,8 mil para participar de reuniões mensais da Eletrobras e da Chesf.
Erenice deixou o governo na semana passada após reportagem publicada pela Folha na qual sócios da empresa EDRB, de Campinas (SP), acusam seu filho Israel e um assessor de pedir R$ 240 mil mais 5% de comissão para agilizar a liberação de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A revista "Veja" também trouxe reportagem que aponta que o filho da ministra e a empresa Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, à qual é ligado, fizeram lobby para ajudar a MTA a obter a renovação de uma concessão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A Eletrobras confirmou por meio de nota que a ex-ministra renunciou aos mandatos nos conselhos de administração da holding e de sua subsidiária Chesf. Mas o BNDES ainda não tinha notícias sobre a carta de renúncia no início da noite.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, presidente do conselho de administração do banco, está fora do país e não teria recebido o documento. Sem isso, não seria possível dar andamento ao processo administrativo de saída de Erenice.
Mesmo se a ex-ministra não tivesse a iniciativa de renunciar, já havia no governo a decisão de exonerá-la dos cargos nos conselhos das estatais. O caso é o oposto do que aconteceu com o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau, que saiu da pasta em 2007 mas se manteve no conselho de administração da Petrobras.
No caso de Erenice, porém, a avaliação no Planalto é que sua manutenção recebendo dinheiro de estatais após denúncias na imprensa de um esquema de tráfico de influência no governo com a participação de seu filho, Israel Guerra, poderia contaminar a campanha de Dilma à Presidência.
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