sexta-feira, 21 de maio de 2010

FIQUE POR DENTRO = INTERESSES DO BRASIL, EUA, CHINA, RÚSSIA, ETC... NO IRÃ


Rua no centro de Teerão, capital do Irã.

Irã ou República Islâmica do Irã é um país localizado no Oriente Médio, um subcontinente da Ásia. O país possui uma área de 1 648 000 km², onde vivem cerca de 74,1 milhões de habitantes.

A topografia do país é constituída basicamente por planaltos, havendo uma cadeia de montanhas ao redor dos mesmos. Na parte central estão estabelecidos dois desertos, o Dasht-e-kavir e o Dasht-e-Lut. Ao norte, próximo ao Mar Cáspio, se encontram as montanhas Elburz, que abrigam vulcões em atividade. Essa área montanhosa possui o ponto mais elevado do país, o Monte Demavend, com 5.671 metros de altitude.

Assim como a maioria dos países do Oriente Médio, o Irã possui em seu território poucos recursos hídricos. Há basicamente três grandes rios, são eles: Karun, Atrak e Safid. São identificados dois tipos de climas na região, o árido subtropical e o subtropical de altitude.

A economia iraniana está extremamente vinculada à produção de petróleo. A exportação do país está ligada a produtos como tapetes, frutas secas e especiarias.

Apesar das adversidades climáticas, a agricultura desempenha um importante papel na composição do PIB do país. O Irã produz trigo, cevada, centeio, milho, sorgo, algodão, arroz, uvas, maçãs, peras, pêssegos e bananas.

Na pecuária se destaca na criação de ovinos, caprinos e camelos. Já na pesca, a atividade não tem sido explorada em todo seu potencial.

Dados gerais do país

Nome: República Islâmica do Irã.

Gentílico: iraniano (a).

Capital: Teerão

Bandeira:

Brasão:

Língua oficial: persa.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0, 782 – médio.

Moeda: rial iraniano.




TEERÃ – Os interesses do Brasil, dos EUA, da China e dos outros na questão iraniana


por Gustavo Chacra

Seção: Brasil

China

Estados Unidos

Irã

Israel

Rússia

Turquia

20.maio.2010 08:46:42

Alguns dividem o mundo em blocos, como Ocidente, mundo islâmico, africanos, latinos e outras denominações raciais e geográficas. Outros preferem ver o mundo como um conjunto de Estados nacionais, onde cada nação defende os seus próprios interesses ou, em alguns casos, do regime que a governa.

A segunda linha tende a fazer mais sentido e explicaria, por exemplo, a aliança da Alemanha com o Japão na Segunda Guerra, dos alemães com os Otomanos na Grande Guerra ou de Cuba com a União Soviética na Guerra Fria. Também facilita o entendimento do conflito pelas Malvinas/Falklands entre ingleses e argentinos em 1982. A questão iraniana também pode ser explicada através do realismo. Basta pegar alguns dos personagens principais e entender.

EUA – Até hoje, os americanos são traumatizados pela tomada da Embaixada em Teerã, quando eclodiu a Revolução Islâmica. Também ligam, apesar da falta de provas conclusivas, os iranianos aos atentados contra os marines e a Embaixada em Beirute, no início dos anos 1980. Estas imagens se consolidaram na cabeça da população americana. Sem falar que o judaísmo, nos EUA, com seus cerca de 6 milhões de seguidores, desfruta de enorme simpatia. E ninguém tolera Mahmoud Ahmadinejad questionando o Holocausto. Portanto, os EUA temem um Irã nuclear.

IRÃ - Os iranianos, especialmente os que estão no poder, guardam rancor dos americanos pela derrubada Mohammed Mossadegh, eleito democraticamente premiê iraniano nos anos 1950, derrubado do poder em golpe patrocinado pela CIA. Posteriormente, os EUA apoiaram a sanguinária ditadura do xá Reza Pahlevi. Atualmente, o regime de Teerã viu os EUA invadirem e matarem centenas de milhares de pessoas nos seus dois vizinhos – a oeste no Iraque, a leste, no Afeganistão. Obviamente, o Irã pretende ter a capacidade de desenvolver a bomba atômica para se defender.

OS OUTROS - E temos os coadjuvantes. A Rússia tem negócios com o Irã, mas passou a enxergá-los como rivais no mercado de gás para a Europa e mudou a sua posição sobre sanções. Antes, os russos controlavam o setor. Agora, os iranianos fizeram um acordo para construir um gasoduto através da Turquia. Desta forma, também dá para entender a posição dos turcos, que, além disso, buscam ampliar a sua posição no Oriente Médio. A China preferia o Irã intacto para continuar comprando petróleo, mas os EUA ofereceram vantagens em determinados pontos das relações econômicas com Pequim, que aceitou uma nova resolução. Israel também teme o Irã por motivos não muito diferentes dos EUA, assim como a França e a Inglaterra.

BRASIL - O Brasil tem interesses comerciais com os iranianos. Mas isso apenas não explicaria a posição brasileira. O governo considera hipócrita a política nuclear dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, que possuem armas atômicas e tentam, ainda assim, intensificar as inspeções em países como o Brasil no novo Tratado de Não Prolirefaração (TNP).

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