quinta-feira, 4 de março de 2010

TANTO LÁ COMO CÁ, LIVRARAM O MOUSTAFÁ!!!

Oriente médio

Justiça do Egito revoga enforcamento de bilionário por morte de cantora



Moustafa fora condenado por mandar matar a ex-namorada
A Justiça do Egito revogou nesta quinta-feira a sentença de morte por enforcamento do bilionário egípcio Hisham Talaat Moustafa, acusado pela morte, em julho de 2008, da cantora libanesa Suzanne Tamim.

Tamim, que alcançou a fama em um programa de caça-talentos da TV libanesa, era uma celebridade bastante conhecida no mundo árabe e sua morte, em Dubai, teve grande repercussão na região.

A decisão de revogar a sentença contra Moustafa foi tomada devido a dúvidas em relação aos procedimentos de investigação do assassinato.

Os advogados do empresário, que apresentaram recurso contra o veredicto, alegaram que a investigação da polícia de Dubai foi marcada por falhas.

Um novo julgamento deve ser marcado ainda para este ano.

Implicações

Em maio de 2009, Moustafa foi considerado culpado por ter pago ao ex-policial Mohsen El-Sukkary US$ 2 milhões para que ele matasse a popstar e ambos foram condenados à morte por enforcamento.


Suzanne Tamim ganhou fama em um programa da TV libanesa
Moustafa era namorado de Tamim e manteve um relacionamento com ela por três anos, mas os dois se separaram alguns meses antes da morte da cantora.

Segundo a imprensa árabe, Mustafa teria oferecido US$ 50 milhões para que Tamim se casasse com ele.

Sukkary, que na época trabalhava como segurança em um dos hotéis de Moustafa, teria viajado para Dubai, para executar a popstar.

A cantora foi encontrada com a garganta cortada e com várias marcas de facadas no corpo em seu apartamento de luxo na cidade dos Emirados Árabes Unidos.

De acordo com o correspondente da BBC no Cairo Christian Fraser, a revogação da sentença de morte tem implicações para a economia do Egito, já que o grupo imobiliário de Mustafa é um dos maiores do Oriente Médio.A imprensa árabe diz que o caso trouxe constrangimento para o presidente egípcio, Hosni Mubarak, pelo fato de o milionário ser um alto membro de seu partido, o Partido Democrático Nacional, e da elite do país, sempre vista como acima da lei.

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