terça-feira, 21 de julho de 2009

ECLIPSE SOLAR

terça-feira, 14 de julho de 2009

LUA

domingo, 12 de julho de 2009

DILMA ROUSSEF E SUA FICHA CRIMINAL



Ficha criminal de Dilma Rousseff rola na net

Já é até notícia em jornais o fato da ficha criminal, denominada de currículo vitae, da ministra Dilma Rousseff que rolou durante a semana na internet.

O fato é que a verdadeira ficha abre uma lacuna entre a Dilma assaltante de bancos e terrorista com a Dilma ministra e pré-candidata.

O fato ganhou proporções e não se sabe aonde isso pode prejudicar a queridinha de Lula na corrida em 2010.

Acima as fichas que rolam na net.


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Edição 1 785 - 15 de janeiro de 2003
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O cérebro do roubo ao cofre

Com passado pouco conhecido,
a ministra envolveu-se em ações
espetaculares da guerrilha

Alexandre Oltramari


Antonio Milena
A ficha nos arquivos militares de Dilma Rousseff, hoje ministra das Minas e Energia: só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armamentos em unidades do Exército no Rio de Janeiro

Veja também
Notícias diárias sobre o governo Lula
Nesta edição
O que é isso, companheiros?

No atual governo, há dois ex-guerrilheiros com posto de ministro de Estado. Um é o ex-presidente do PT, José Dirceu, ministro da Casa Civil, cuja trajetória política é bastante conhecida. Foi preso pelo regime militar, recebeu treinamento de guerrilha em Cuba e, antes de voltar às escondidas para o Brasil, submeteu-se a uma cirurgia plástica no rosto para despistar a polícia. O outro integrante do primeiro escalão com passagem pela guerrilha contra a ditadura militar é a ministra Dilma Rousseff, das Minas e Energia — mulher de fala pausada, mãos gesticuladoras, olhar austero e passado que poucos conhecem. Até agora, tudo o que se disse a respeito da ministra dava conta apenas de que combatera nas fileiras da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares, um dos principais grupos armados da década de 60. Dilma Rousseff, no entanto, teve uma militância armada muito mais ativa e muito mais importante. Ela, ao contrário de José Dirceu, pegou em armas, foi duramente perseguida, presa e torturada e teve papel relevante numa das ações mais espetaculares da guerrilha urbana no Brasil — o célebre roubo do cofre do governador paulista Adhemar de Barros, que rendeu 2,5 milhões de dólares.

O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora "o maior golpe da história do terrorismo mundial", segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. Naquela tarde, a bordo de três veículos, um grupo formado por onze homens e duas mulheres, todos da VAR-Palmares, chegou à mansão do irmão de Ana Capriglioni, amante do governador, no bairro de Santa Teresa, no Rio. Quatro guerrilheiros ficaram em frente à casa. Nove entraram, renderam os empregados, cortaram as duas linhas telefônicas e dividiram-se: um grupo ficou vigiando os empregados e outro subiu ao quarto para chegar ao cofre. Pesava 350 quilos. Devia deslizar sobre uma prancha de madeira pela escadaria de mármore, mas acabou rolando escada abaixo. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma. O casal planejou, monitorou e coordenou o assalto ao cofre de Adhemar de Barros. Dilma, no entanto, não teve participação física na ação. "Se tivesse tido, não teria nenhum problema em admitir", diz a ministra, com orgulho de seu passado de combatente.

"A Dilma era tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", diz o ex-sargento e ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues, que adotava o codinome "Leo" e, em outra ação espetacular, ajudou o capitão Carlos Lamarca a roubar uma Kombi carregada de fuzis de dentro de um quartel do Exército, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. "Quem passava as orientações do comando nacional para a gente era ela." O ex-sargento conta que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: "Joana D'Arc da guerrilha" e "papisa da subversão". Dilma passou três anos encarcerada em São Paulo e foi submetida aos suplícios da tortura.


Décio Bar
O capitão Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda armada no Brasil, e Iara Iavelberg, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Com Lamarca, Dilma Rousseff polemizou sobre os rumos da guerrilha, numa famosa reunião realizada em Teresópolis. Com Iara, ia à praia, falava de cinema, e tornaram-se confidentes

A atual ministra era tão temida que o Exército chegou a ordenar a transferência de um guerrilheiro preso em Belo Horizonte, o estudante Ângelo Pezzuti, temendo que Dilma conseguisse montar uma ação armada de invasão da prisão e libertação do companheiro. Durante o famoso encontro da cúpula da VAR-Palmares realizado em setembro de 1969, em Teresópolis, região serrana do Rio, Dilma Rousseff polemizou duramente com Carlos Lamarca, o maior mito da esquerda guerrilheira. Lamarca queria intensificar as ações de guerrilha rural, e Dilma achava que as operações armadas deveriam ser abrandadas, priorizando a mobilização de massas nas grandes cidades. Do encontro, produziu-se um racha. Dos 37 presentes, apenas sete acompanharam Lamarca. Ficaram com boa parte das armas da VAR-Palmares e metade da fortuna do cofre de Adhemar de Barros. Os demais concordaram com a posição de Dilma Rousseff.

A divergência com Carlos Lamarca não impediu Dilma de manter uma sólida amizade com a guerrilheira Iara Iavelberg, musa da esquerda nos anos 60, com quem o capitão manteve um tórrido e tumultuado romance. Dilma chegou a hospedá-la em seu apartamento, no Rio. Juntas, iam à praia, falavam de cinema, tornaram-se confidentes. Nos três anos que passou na cadeia, seu nome chegou a aparecer em listas de guerrilheiros a ser soltos em troca da libertação de autoridades seqüestradas — mas a ação que renderia sua liberdade foi malsucedida. Aos 55 anos, recentemente separada de Carlos Franklin de Araújo, Dilma Rousseff não lembra a guerrilheira radical de trinta anos atrás, embora exiba a mesma firmeza. "Ela é uma mulher suave e determinada", diz a jornalista Judith Patarra, autora do livro Iara, que conta a trajetória de Iara Iavelberg (1944-1971). "Quando a vi na televisão, percebi que Dilma continua a mesma. É uma mulher espetacular e será uma sargentona no governo. Ela não é mulher de meio-tom", resume o ex-companheiro de guerrilha Darcy Rodrigues.


Com reportagem de Luís Henrique Amaral

sexta-feira, 10 de julho de 2009

IML DE LOS ANGELES INTIMOU OS MÉDICOS A ENVIAREM " TODOS E QUAISQUER" REGISTROS MÉDICOS DE MICHAEL JACKSON


IML de Los Angeles quer ver registros médicos de Jackson

2 horas, 49 minutos atrás

LOS ANGELES (Reuters) - O instituto médico legal do condado de Los Angeles enviou intimações a vários médicos que trataram de Michael Jackson pedindo a entrega dos registros médicos do cantor, cuja morte súbita duas semanas atrás continua envolta em mistério, revelou o jornal Los Angeles Times.

O jornal citou uma fonte não identificada que afirmou ter visto uma intimação pedindo "todos e quaisquer" registros médicos de Jackson, "incluindo documentos de radiologia e psiquiátricos".

Uma das intimações foi entregue ao dermatologista Arnold Klein, que cuidou de Jackson por muito tempo, informou um advogado do médico de Beverly Hills.

"Foi uma intimação padrão, e entregamos os registros médicos ao instituto de medicina legal, atendendo ao pedido", teria dito o advogado de Klein ao jornal.

Klein apareceu no início da semana no programa "Good Morning América", da ABC, negando que tenha receitado para Jackson sedativos perigosos como o Diprivan, que teria sido achado na casa onde o popstar foi encontrado inconsciente e sem respiração em 25 de junho. Ele morreu mais tarde nesse dia num hospital próximo, aos 50 anos de idade.

Enquanto se aguardam os resultados dos exames toxicológicos, que geralmente levam cerca de seis semanas, ainda não foi informada a causa da morte. Dois dias após a cerimônia pública de despedida de Jackson, o paradeiro de seu corpo ainda é desconhecido e não foram divulgadas informações sobre os planos para seu sepultamento.

MICHAEL JACKSON VICIADO EM DROGAS



Raid at Jackson's Netted Heavy Drugs

Posted Jul 10th 2009 2:30AM by TMZ Staff

Santa Barbara County Sheriff's deputies who raided Michael Jackson's Neverland Ranch back in 2003 found a syringe, powerful narcotics, vials and IV bags containing what could be anesthesia.

We've obtained the documents from the Sheriff's Department detailing what was found in the search. Among the items ...

-- A vial of Versed -- a powerful sedative
-- Several IV bags containing "a milky white fluid, located in a small cardboard box on top of the bathtub." Propofol and other anesthesias are milky white. As we first reported, Propofol was in Jackson's home the day he died.
-- A vial of Promethazine -- an antihistamine with strong sedative effects
-- A bottle of Alprazolam (generic for Xanax, a powerful anti-anxiety drug)
-- A bottle of Percocet -- a painkiller
-- A syringe
-- A vial with Demerol in it
-- Numerous loose pills outside bottles
-- A bottle of Prednisone -- a steroid
-- Ery-tab -- an antibiotic
-- Prescriptions for Xanax that had been filled
-- A prescription for Alprazolam
-- Oxygen tanks
-- IV stands

See Also

* DEA Will Assist in Jackson Case
* Jackson Sought Out Anesthesia
* Jackson Docs Can Run But Can't Hide

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Michael Jackson RX
Jackson Addicted to Xanax, Bodyguard Says

Posted Jul 10th 2009 2:25AM by TMZ Staff

In the documents obtained by TMZ, a former bodyguard of Michael Jackson's says he was a bagman for Jackson and the mission was Xanax.

Chris Carter told Santa Barbara County Sheriff's Deputies he would pick up prescriptions for Xanax for Jackson at various pharmacies, and that Jackson was taking 10 plus Xanax pills a night.

Carter told detectives he expressed concerns to another Jackson employee, who said the singer was actually doing better -- because he had been taking 30 - 40 Xanax pills a night.

See Also

* Jackson Sought Out Anesthesia
* Jackson Doc Mum on Administering Anesthesia

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Michael Jackson RX
Jackson Doc Offers 'Potent Narcotic' Solution

Posted Jul 10th 2009 2:20AM by TMZ Staff

One of Michael Jackson's doctors wanted Michael Jackson to trade his dependence on Demerol for another "potent narcotic."

Dr. Alex Farshchian wrote Michael Jackson a letter -- dated July 21, 2002 -- in which he writes, "Buprinex (sic) is the potent narcotic I told you about last week. It is just like the D but better." Buprenex is an injectable narcotic painkiller.

During a search of Neverland, Santa Barbara County Sheriff's deputies seized a scribbled note -- which may have been written by Jackson and found around his drug stash -- that says "Buprenex does the same as demerol, the only difference is you can't become an addict on Buprenex." The note refers to Buprenex as "synthetic demeroll (sic)." It goes on: "2 viles, I would feel safe having it in case of axident (sic)."

Our research shows if Buprenex is taken for long periods of time or at high doses, it can become addictive.

MIchael Jackson Demerol

The doctor refers in his letter to a "5-7 day program that offers you the solution." The doctor does not explain the program.

See Also

* Jackson Riddled with Injection Marks
* Jackson Doc -- I Gave Michael Demerol
* Dangerous Drug Found in Jackson Home

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Michael Jackson RX
Jackson Used Employees' Names to Score Drugs

Posted Jul 10th 2009 2:10AM by TMZ Staff

Michael Jackson went to a variety of doctors to get strong narcotics and used multiple aliases (including the names of several employees), this according to notes compiled during the Santa Barbara County Sheriff's investigation back in 2004.

Sheriff's detectives interviewed Chris Carter, who worked as Jackson's bodyguard prior to the Sheriff's raid of Jackson's home in 2003. According to Sheriff's Department notes obtained by TMZ, Carter said he would get Xanax prescriptions for Jackson under various fictitious names. Carter told detectives that Jackson would even use his name and the names of other employees to score prescriptions.

In addition to using his name, Carter said Jackson would use the names of Frank Tyson (a Jackson employee who was a prominent figure in the molestation trial, having had numerous contacts with the accuser's family), Jesus Salas (Ranch manager) and Joe Marcus (another Jackson employee) to get prescriptions.

Various pill bottles were found at Jackson's Neverland Ranch. One bottle of Alprazolam (generic for Xanax) was prescribed for Frank Tyson by Dr. Arnold Klein. A bottle of Prednisone found at the Ranch was also prescribed by Dr. Klein in the name of Peter Midani.

A bottle of Percocet, a narcotic painkiller, was found with the name Michael Armstrong, prescribed by Dr. Gerald Labiner.

A bottle of ERY-TAB, an antibiotic, was found with the name "M,M." The prescribing doctor was Dr. Carey Logan from Las Vegas.

A prescription receipt from a pharmacy was found for Alprazolam (generic Xanax) and written for Frank Tyson by Dr. William VanValin. Another receipt from Dr. VanValin was for written for Xanax in the name of Manuel Rivera.

See Also

* Jackson Doc Mum on Administering Anesthesia
* DEA Will Assist in Jackson Case

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Michael Jackson RX
Jackson Seemed High After Leaving Docs

Posted Jul 10th 2009 2:00AM by TMZ Staff

Michael JacksonMichael Jackson used to leave the offices of various doctors looking "out of it," according to a former bodyguard who was interviewed by detectives during the 2004 child molestation investigation.

Chris Carter, a former Jackson bodyguard, was interviewed by detectives from the Santa Barbara County Sheriff's Department. Carter told detectives he would drive Jackson to doctors' offices in New York, Florida and California. The Sheriff's documents, obtained by TMZ, say "[Carter] named Dr. [Arnold] Klein, Dr. [Allan] Metzger, Dr. Barney from Solvang, Dr. Saunders and Dr. Farshchian."

The notes continue, "Carter described JACKSON as being sharp and 'in tune' prior to the doctor visits and afterward he would be out of it and sedated."

The notes also say "Dr. Farshchian told him that JACKSON was addicted to Demerol, but said he was giving JACKSON a placebo to wean him off."

Carter talks of an incident where Jackson was intoxicated in a hotel room and fell on his face. Carter said he confronted Jackson and spoke with him about his drug problem for an hour. Carter said Jackson denied having a problem. According to the notes, "Carter said he told Jackson he was not comfortable in getting prescriptions for him." Carter says he then quit being Jackson's bodyguard as a result.

See Also

* Jackson's Former Doc -- Reprimanded Over Rx
* Jackson Family -- Demerol Shot Caused Death
* Jackson Doc Mum on Administering Anesthesia
* Jackson Doc -- I Gave Michael Demerol

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HUMOR

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PIPOCA COM MANTEIGA VALE POR UM VIAGRA


Você está em: Hotnews
Pipoca com manteiga vale por um Viagra
Substância no milho melhora desempenho sexual dos homens

Um novo estudo da organização Smell and Taste Treatment and Research Foundation, de Chicago (EUA), descobriu um verdadeiro tempero para a vida sexual dos homens. O consumo de pipoca com manteiga é um aliado para elevar a performance deles na cama e para melhorar a fertilidade.

A pesquisa mostrou que a arginina, substância presente no milho de pipoca, aliada ao cheiro dela quando feita na manteiga, aumenta em até 5% o fluxo sanguíneo no órgão sexual masculino e a quantidade de espermatozoides produzidos. A combinação dos cheiros do milho com o da manteiga também provoca ação afrodisíaca nos homens, que se sentem mais estimulados ao inalá-lo.

PROJETO DO TEATRO EM S. JOSÉ DOS CAMPOS, EXECUTADO COM ERROS...


Senhores, é inadmissível o que aconteceu e o que está acontecendo., como que uma empresa,Teto Construções, ganha uma licitação da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, inicia o "serviço", inverte o projeto e não houve nenhum "engenheiro" da prefeitura para vistoriar esta obra?
E se foi, não "viu"?
Extranho, muito extranho... apesar desta falha gritante o governo Eduardo Cury, ..." rescindiu amigavelmente o contrato com a empreiteira, sem aplicar qualquer tipo de punição a ela", segundo reportagem deste jornal.
Gostaria que as perguntas que constam na reportagem fossem respondidas, principalmente a 3ª:- Haverá algum tipo de punição para a empresa, bem como para os funcionários da prefeitura que deveriam ter monitorado a obra?
Em tempo, esta empresa, está ou estava "atuando" na USP LESTE em São Paulo, que tal a reportagem verificar o serviço que esta empresa lá fez?
EACH - Construção do Ginásio Desportivo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste/SP
Contratada: Teto Construções Comércio e Empreendimentos Ltda. Término previsto: abril/2009. Valor contratual: R$ 3.640.155,15
R. Mário de Gusmão, 513 - Sl 111 - Ponta Verde
Maceió - ALAGOAS
O governo do Eduardo Cury tem por obrigação moral, responder a tais questionamentos.

BRAZIL PICARETATION - IMPOSTOS NO BRASIL É DE ARREPIAR!!! VAMOS UNIR-NOS CONTRA ESTA LADROAGEM, JÁ!!!


Revista

Lá fora - Veja quanto custam carros brasileiros no Chile
Além do preço mais baixo, modelos também trazem opções que não são oferecidas aos brasileiros

Texto: Gustavo Henrique Ruffo

Fotos: Divulgação
(08-07-09) - Quem vinha acompanhando a série “Lá fora” nos últimos tempos deve ter sentido falta das matérias nas últimas terças-feiras. Gostaríamos de nos desculpar pela demora, mas tivemos algumas dificuldades que impediram a atualização como gostaríamos. Uma delas foi conseguir os preços no Uruguai e no Paraguai. Eles não estão inscritos nos sites das empresas naqueles países. Por isso, tivemos de optar por um outro país que também recebe carros brasileiros, o Chile. O que importa, no entanto, é que estamos de volta. E conservamos a mesma pergunta: por que pagamos tanto a mais pelos automóveis, mesmo por aqueles que nós mesmos fabricamos?

Já visitamos dois países nessa jornada em busca de uma explicação. No México, o WebMotors encontrou uma Chevrolet Montana, conhecida por lá como Tornado, a pouco mais de R$ 20 mil. Por aqui, ela, na época da reportagem, começava em R$ 45 mil...

Na Argentina, segundo país que visitamos, encontramos outros exemplos de deixar qualquer um de cabelos em pé. Um VW Gol G4, por exemplo, é vendido por aqui a R$ 25,3 mil. Com motor 1-litro, é lógico. Na Argentina, o mesmo Gol é vendido como Gol Power, mas com motor 1,6-litro e uma longa lista de equipamentos: ar, direção, vidros, retrovisores e travas elétricos, toca-CD com MP3 e entrada USB, rodas de liga-leve de aro 15", dois airbags, faróis de neblina e alarme. Com esse pacote, o carro custa 40,92 mil pesos. Convertendo isso para reais, dá R$ 21.241...

O leitor poderá dizer que isso acontece porque o Brasil tem acordo de livre comércio com esses dois países, o que eliminaria os impostos, mas e no Chile, que não tem nenhum acordo com o Brasil? Quanto custaria um carro feito aqui na Cordilheira dos Andes? Nosso clima pode ser mais ameno do que o chileno, mas nossos preços é que são de arrepiar.

O novo VW Gol, por aqui, é vendido a R$ 27,57 mil. Sem rodas de liga leve, sem ar-condicionado, sem nada. Só o motor 1-litro. No Chile, o mesmo Gol, feito exclusivamente no Brasil, só é vendido na versão Power. Ela inclui motor 1,6-litro, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros e trava elétrica. Custa 5,99 milhões de pesos chilenos, o que, ao câmbio de hoje, dá R$ 21,8 mil. O mesmo carro, no Brasil, custa R$ 33,73 mil.

Se você equipar o Gol Power do Chile com rodas de liga-leve de aro 15”e ar-condicionado, ele sai por 7,09 milhões de pesos, o que daria R$ 25,8 mil. No Brasil, com o mesmo nível de equipamentos, o Gol não custa menos de R$ 38.635.

Que tal mudar de marca e consultar quanto custaria um Fiat Palio na terra de Pablo Neruda? Por lá, o Novo Palio, ainda com os faróis antigos, custa 5,55 milhões de pesos, algo como R$ 20,2 mil. Com motor 1,4-litro, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos. No Brasil, o Palio 1-litro, só com direção hidráulica de série, começa em R$ 28,79 mil. O 1,4-litro parte de R$ 33,11 mil. Equipado como o modelo chileno, ele chega a R$ 34.141. São pouco mais de R$ 14 mil de diferença.

A linha Chevrolet no Chile é muito diferente da brasileira. Aparentemente, naquele país só são vendidos dois produtos feitos por aqui, a Chevrolet S10 e a Montana. No Chile, a picape derivada do Corsa é vendida em duas versões, ambas com motor 1,8-litro: a mais básica, que custa 6.711.600 pesos (R$ 24,43 mil) e a Sport, que sai por 7.794.500 pesos (R$ 28.371). A versão Sport tem os mesmíssimos itens que a Montana Sport vendida no Brasil. Só que, aqui, ela custa R$ 45.086. Em outras palavras, você paga R$ 16.715 a mais do que um chileno para ter o mesmo carro, feito no Brasil.

Passemos à Ford, mais especificamente ao brasileiríssimo EcoSport. Por aqui, ele é vendido, na versão XLT com motor 1,6-litro, a R$ 58.745. A mesma versão, com os mesmos equipamentos (inclusive dois airbags dianteiros), sai no Chile por 9,49 milhões de pesos. Isso dá, em reais, a bagatela de R$ 34.543, ou R$ 24.202 a mais. Sem frete pelos Andes...

Por fim, vale conferir um campeão da relação custo/benefício, o Renault Logan. Em sua versão mais cara, a Dynamique, com motor 1,6-litro 16V, ele é vendido no Chile a 6,99 milhões de pesos, ou R$ 25.442. Essa versão é mais equipada do que a Privilège, a mais completa à venda no Brasil, por trazer também ABS, item que não está à disposição nem como opcional para os brasileiros que fabricam o carro. Mesmo mais pelada, a versão Privilège, nacional, custa R$ 43,59 mil. São R$ 18.148 a mais. Por menos.

Fiquemos apenas nestes exemplos. Sempre haverá quem diga que o Chile é um país que cobra pouquíssimos impostos, o que o igualaria a países com acordo automotivo com o Brasil. Mas, cá entre nós, há custos de transporte e também impostos que incidem sobre nossos produtos até que eles cheguem a consumidores de outros países. Ainda assim, eles pagam menos do que os brasileiros pelos mesmos produtos, quando não por veículos mais completos.

É contra isso que se instituiu, em maio, o Dia da Liberdade de Impostos. Ainda que eles sejam realmente nocivos e atrapalhem os preços, eles não devem ser a única explicação para o problema.

Segundo uma coluna do jornalista Joel Leite, a margem de lucro das fábricas é três vezes maior no Brasil. Se os brasileiros conseguissem distinguir o que é preço e o que é imposto, como os norte-americanos, a resposta seria mais simples. Complicada ou não, é a ela que pretendemos responder ao final dessa série.

terça-feira, 7 de julho de 2009

MICHAEL JACKSON - ATESTADO DE ÓBITO


Michael Jackson Memorial
Jackson Death Certificate

Posted Jul 7th 2009 5:13PM by TMZ Staff

We've obtained a copy of Michael Jackson's death certificate. On cause of death, it says "deferred."

Jackson Death Certificate

It does say Forest Lawn Cemetery was a "temporary" disposition of the body. As we first reported the body will not go back to Forest Lawn. Final burial is pending at an unknown location.

Jackson's occupation is listed as "musician." The type of business is "entertainment." Years in occupation -- 45.

As for race, the word "black" is written.

The informant -- the person who gave the information for the death certificate -- is listed as La Toya Jackson.

The place of residence is not listed as the Holmby Hills home -- rather, it's listed as his parents' home in Encino.

Michael Jackson memorial pictures

Filed under: Michael Jackson

Tags: body, casket, forest lawn, ForestLawn, funeral, memorial, michael jackson, MichaelJackson, staples center, StaplesCenter
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MICHAEL JACKSON SEM PLÁSTICA


Veja como seria Michael Jackson sem as plásticas e nos dias atuais.

Se Michael Jackson não tivesse feito tantas cirurgias plásticas, seu rosto seria completamente diferente do que conhecemos hoje. Segundo o artista judicial Stephen Mancusi, da polícia de Nova York, ele se pareceria com o retrato abaixo.
“Em geral, as pessoas ganham peso ao longo da vida. Algumas áreas do rosto, como o queixo e as bochechas, ficam com mais volume”, diz o artista. “Parti de uma foto de Jackson com 12 anos e apliquei a ela as tendências naturais de envelhecimento humano.” O trabalho foi desenvolvido no ano passado por encomenda de uma rede de televisão americana. Mancusi utilizou uma técnica conhecida como “progressão etária”, usada para identificar pessoas procuradas pela lei. A obra foi feita à mão e levou uma semana para ser concluída. “Também é comum ganharmos marcas na testa e ao redor da boca”, diz ele, ressaltando algumas das diferenças entre o verdadeiro e o possível Jackson. O astro que vemos na televisão ostenta, atualmente, maçãs do rosto mais bem definidas e o queixo, no lugar do volume natural, foi brindado com uma covinha. Mas... e quanto ao cabelo? Qual a técnica possível para chegar ao penteado abaixo? “Me inspirei em uma foto atual de um dos irmãos de Jackson. É um cabelo comum entre os homens negros americanos nessa idade”, afirma o artista

VAMOS MORALIZAR ESTE PAÍS URGENTEMENTE


CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata !

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.

Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.

Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional.

Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, que na maioria dos casos, nem trabalha para o governo, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

O INSS paga a um médico por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito a importância de R$ 70,00 , o que equivale ao que uma
diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.

PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.

OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES, NEM O ALTO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS DESSES ÓRGÃOS.

TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA “BRASILIENSE COSA NOSTRA”
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E SERIEDADE COM OS GASTOS PÚBLICOS.

JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.

VALE A PENA TENTAR.

FOTO DE TINTA NA ÁGUA / FOTO DE FUMAÇA DE CIGARRO







FOTO TIRADA DA FUMAÇA DE CIGARRO











FOTO TIRADA QUANDO JOGA-SE TINTA NA ÁGUA




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FUNERAL DE MICHAEL JACKSON É UM CIRCO!



Elizabeth Taylor chama funeral de Michael Jackson de "circo"

Seg, 06 Jul, 11h42

Los Angeles (EUA), 6 jul (EFE).- A atriz Elizabeth Taylor assegurou hoje na internet que não está disposta a participar da homenagem pública a seu amigo íntimo Michael Jackson, por considerar o evento um "circo".
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A vencedora de dois prêmios Oscar afirmou no Twitter que rejeitou o convite para fazer parte da grande cerimônia, que acontece nesta terça em Los Angeles, em honra a Michael.

"Me pediram que falasse no Staples Center. Não posso ser parte de um circo público. E não posso garantir que diria algo coerente", afirmou a artista, que era muito próxima ao "rei do pop".

"Não acho que Michael quisesse que compartilhasse minha dor com milhões de pessoas. Como me sinto, é algo entre nós, não um evento público. Disse que não iria ao Staples Center e certamente não quero chegar a fazer parte de isso. Amava-o demais", disse Elizabeth Taylor, de 77 anos.

A homenagem pública a Michael Jackson começará às 10h em Los Angeles (14h, Brasília). EFE

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My love goes out to Katherine and Michael's beloved children.about 17 hours ago from web

2.
I said I wouldn't go to the Staples Center and I certainly don't want to become a part of it. I love him too much.about 17 hours ago from web

3.
I just don't believe that Michael would want me to share my grief with millions of others. How I feel is between us. Not a public event.about 17 hours ago from web

4.
And I cannot guarantee that I would be coherent to say a word.about 17 hours ago from web

5.
I've been asked to speak at the Staples Center. I cannot be part of the public whoopla.about 17 hours ago from web

6.
I will always love Michael from the depth of my being and nothing can separate us.8:29 PM Jul 5th from web

7.
I am a survivor not only for myself, but for my family and for Michael too.8:28 PM Jul 5th from web

8.
Although my grief over Michael could not be any deeper, I am not on suicide watch as some of the cheaper "rags" would have you believe.8:27 PM Jul 5th from web

9.
I wanted you my friends to know that I'm going into the hospital Wednesday or Thursday to complete a test I was in the middle of.8:26 PM Jul 5th from web

10.
I keep looking at the photo he gave me of himself which says, "To my true love Elizabeth, I love you forever." And I will love HIM forever.6:08 PM Jun 26th from web

11.
I can't imagine life without him. But I guess with God's help I'll learn.6:06 PM Jun 26th from web

12.
I don't think anyone knew how much we loved each other. The purest most giving love I've ever known. Oh god! I'm going to miss him.6:04 PM Jun 26th from web

13.
It can't be so. He will live in my heart forever but it's not enough. My life feels so empty.6:01 PM Jun 26th from web

14.
I was packing up my clothes to go to London for his opening when I heard the news. I still can't believe it. I don't want to believe it.6:00 PM Jun 26th from web

15.
We had so much in common and we had such loving fun together.5:59 PM Jun 26th from web

16.
My heart...my mind...are broken. I loved Michael with all my soul and I can't imagine life without him.5:57 PM Jun 26th from web

17.
Dear Arnie, What have you been up to since you've been back? Twitter me back. All my love, Elizabeth5:58 PM Jun 22nd from web

18.
I will never be able to thank my dear friend, Dr. Arnold Klein enough for the stunning drawing by Matisse.5:56 PM Jun 22nd from web

19.
Dearest Elizabeth, You make the sun shine, the clouds move and the world spin. So many people love you and so do I. Love Always,______9:06 PM Jun 19th from web

20.
Somebody I care for very much sent the following note to me with flowers and I wanted to share it with you.9:04 PM Jun 19th from web


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segunda-feira, 6 de julho de 2009

DESCULPA TOCAR NO ASSUNTO, MAS VOCE VAI MORRER...



FOTO DA MORTE DE UMA ESTRELA
05.07.09

Link permanente Ornitorrinco
por Antonio Prata, Seção: Crônica do Guia 19:52:23.

Meu senhor, minha senhora, desculpa tocar no assunto, mas você vai morrer. Não se ofenda, vamos todos: eu, a Dona Eulália do 51, a rainha Silvia da Suécia e a voz da chamada a cobrar. Talvez não hoje, nem em dez anos, mas uma hora dessas bateremos as botas e batidas elas ficarão, até virarem terra, depois capim, minhoca, cachorro e daqui milhões de anos, quando o sol explodir, voltaremos à poeira cósmica de que viemos.

Eu sei que você sabe disso - sempre soube -, mas aposto que não estava pensando no assunto quando começou a ler essa crônica. Nós raramente pensamos na morte. Sabemos que ela existe em algum lugar distante, assim como, digamos, os ornitorrincos - e assim como vivemos muito bem, obrigado, sem nunca topar um ornitorrinco, nutrimos lá no fundo a esperança de, quem sabe, jamais darmos de cara com Ela.

Talvez seja melhor assim. Seria impossível viver de olho na ampulheta. O dia-a-dia transformaria-se num filme do Bergman, ficaríamos cambaleando por corredores escuros e resmungando sobre o tempo e o nada, ou quem sabe sairíamos loucos pelas ruas, pelados, saqueando supermercados, bebendo Cynar no gargalo e cantando A Jardineira; imagina só botar as crianças pra dormir ou calcular o imposto de renda no meio da confusão?

Não é por desleixo que ignoramos a morte: empenhamos muita energia nessa direção. Está vendo esses homens embriagando-se no bar? Aquela garota de sobrancelhas franzidas analisando a tabela nutricional do iogurte? O casal brigando dentro do carro? Tudo para não olharmos de frente a grande defenestradora. Tergiversamos o quanto podemos, mas não postergamos: uma hora ela chega, nós vamos.

Não, caro leitor, essa não é uma crônica edificante. Não recomendarei que viva todo dia como se fosse o último, pule de pára-quedas, faça as pazes com seu irmão. Talvez essas ações te façam bem, mas isso nada tem a ver com a morte. Ter uma vida plena só é bom enquanto estamos vivos; defuntos, Don Juan e a dondoca são iguaizinhos.

Veja só os gregos, tão sabidos: todos mortos. Shakespeare, morto! Einstein, morto! A Marilyn Monroe, Noel Rosa e o Cacique Tibiriçá, mortos, mortos, mortos! “Ah, mas eles sobreviveram em nossa memória!”. Grande coisa. Lembranças não comem picanha, não fazem sexo e, mesmo vivendo na cabeça de milhões de pessoas, nunca sentiram o prazer de um cafuné.

Paciência. O negócio é tocar pra frente. Vamos lá, hoje é domingo. Tem jogo? Churrasco? É dia de cortar as unhas dos pés? Melhor não pensar na morte e torcer para que ela também não pense na gente. Quando ela vier, que venha: antes disso, que fique lá pros lados da Austrália, junto aos ornitorrincos.

Desculpa tocar no assunto.

MADONNA HOMENAGEIA MICHAEL JACKSON


05/07/2009 - 17h00
Site oficial de Madonna ( www.madonna.com/) mostra homenagem da cantora a Michael Jackson

da Folha Online

A cantora pop Madonna colocou em seu site oficial um vídeo com a homenagem que fez a Michael Jackson durante um show em Londres, neste sábado (4).

O vídeo, que pode ser visto logo na página de entrada, começa com a imagem de Michael Jackson quando criança exibida em um telão atrás do palco. Logo depois, um sósia do cantor, usando jaqueta, camiseta, luva e meias brancas, entra no palco e dança imitando Michael Jackson.

Após a performance do dançarino, Madonna pediu ao público: "Vamos aplaudir um dos maiores artistas que o mundo já conheceu".

Cerca de 23 mil pessoas estavam no show, na Arena O2, em Londres, palco que receberia os 50 shows do cantor que morreu aos 50 anos.

Madonna colocou em seu site foto dos ensaios da homenagem a Michael Jackson que estará nos shows

O REPUBLICANO PETER KING DIZ QUE MJ ERA PERVERTIDO(VIDE VÍDEO)

06/07/2009 -FOLHA
Congressista de NY diz que Michael Jackson era "pervertido"

Associated Press, em Nova York

Um congressista de Nova York afirmou, em um vídeo que pode ser visto no Youtube, que Michael Jackson era um "pervertido".( VIDE VÍDEO AO LADO)

O republicano Peter King disse que a sociedade está "glorificando" um "mau caráter" ao mesmo tempo em que ignora o trabalho de professores, policiais, bombeiros e veteranos de guerra.

Na gravação, o congressista ainda disse que a cobertura da morte de Michael Jackson tem sido "muito politicamente correta", se referindo aos escândalos em que o astro pop se envolveu durante a vida, como a acusação de ter cometido abuso a menores.

Em meio às críticas, King diz admitir que Jackson "pode ter sido um bom cantor" e dançarino.

domingo, 5 de julho de 2009

BRASIL - VERGONHA - O PÚBLICO E O PRIVADO



Brasil
ISTO É

Na raiz do poder
Entre o público e o privado, ele fez a família, os amigos e o estilo político

por Luciano Suassuna

sábado, 4 de julho de 2009

LULA E KADAFI " MEU AMIGO,MEU IRMÃO E LÍDER"????


SEÇÃO » Direto ao Ponto
Lula conta que é irmão do ditador no fim da feira das abjeções africanas
2 de julho de 2009
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COMENTÁRIOS (39)

Se o companheiro Manuel Zelaya não for recolocado na presidência da República, advertiu o Lula da segunda-feira, “Honduras ficará numa posição de isolamento no meio de um grande contingente de democracias”. Enquanto o palanqueiro de segunda fazia de conta que lutava pela liberdade na América Central, o Lula da terça-feira baixou na Líbia para a reunião dos países que formam a União Africana ─ meia dúzia de democracias cercadas por um oceano de ditaduras de assustar o mais medonho tirano cucaracha.

Mesmo para uma metamorfose ambulante, não seria uma mudança abrupta demais? “Quando você é convidado, não pergunta quem são os outros convidados, você vai”, desconversou. Alguém deve ter soprado que todo presidente recebe com bastante antecedência a lista dos que lhe farão companhia, sugeriu a guinada do Lula da quarta-feira. Irritado com a cobertura do encontro na Líbia, acusou a imprensa brasileira de tratar com “preconceito premeditado” os vínculos cada vez mais estreitos entre o governo brasileiro e déspotas africanos.

“Esse golpe militar foi desnecessário”, informou uma frase perdida no meio da discurseira sobre Honduras. Existem na cabeça de Lula, portanto, golpes militares necessários. Figura nessa categoria o que transformou em dono da Líbia, desde 1969, o anfitrião Muammar Khadafi, saudado com especial carinho na abertura do discurso na festa de encerramento. “Meu amigo, meu irmão e líder”, prostrou-se o convidado de honra diante do serial killer que, entre outras anotações no prontuário, ordenou a derrubada de um avião da PanAm em 1988.

Entusiasmado com “a persistência e a visão de ganhos cumulativos que norteia os líderes africanos”, Lula recomendou ao mundo mais paciência com ditaduras vitalícias. “Consolidar a democracia é um processo evolutivo”, ensinou. O companheiro Omar Al-Bashir, por exemplo, é ditador do Sudão há apenas 20 anos. Antes de pensar em eleições diretas, liberdade de expressão e outras miudezas adiáveis, precisa resolver urgências muito mais inquietantes. É o caso da guerra de extermínio movida contra a província de Darfur. Só não terminou ainda porque as entidades humanitárias que ele acabou de expulsar do país insistiam em retardar a consumação do genocídio.

Em março, o tribunal internacional de Haia decretou a prisão, por crimes contra a humanidade, do sudanês de altíssima periculosidade. Será recebido como estadista amigo caso visite o País do Carnaval. ”O Brasil não se envolve em problemas de outros países”, recitou na Líbia o chanceler Celso Amorim. Como se Honduras fosse outra praia da Bahia que acabou de ser descoberta por colunáveis.

UM ASTRO BIZARRO, DOENTE E DEPENDENTE!!!

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MICHAEL JACKSON ENSAIANDO


FILHOS DE MJ NO CÍRCULO E O " PROVÁVEL" PAI


TESTAMENTO DE MJ


OS PASTORES GOSTAM DE INTROMETEREM-SE NA VIDA PARTICULAR DO SEU REBANHO - " HÁ ABUSOS EM NOME DE DEUS "


02/07/2009 - 18:02 - Atualizado em 02/07/2009 - 18:19
“Há abusos em nome de Deus”
Jornalista relata os danos do assédio espiritual cometido por líderes evangélicos
Kátia Mello

A igreja evangélica está doente e precisa de uma reforma. Os pastores se tornaram intermediários entre Deus e os homens e cometem abusos emocionais apoiados em textos bíblicos. Essas são algumas das afirmações polêmicas da jornalista Marília de Camargo César em seu livro de estreia, Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão), que será lançado no dia 30. Marília é evangélica e resolveu escrever depois de testemunhar algumas experiências religiosas com amigos de sua antiga congregação.
ENTREVISTA - MARÍLIA DE CAMARGO CÉSAR

Anna Carocina Negri QUEM É
Marília de Camargo César, 44 anos, jornalista, casada, duas filhas

O QUE FEZ
Editora assistente do jornal O Valor, formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero

O QUE PUBLICOU
Seu livro de estreia é Feridos em nome de Deus (editora Mundo Cristão)

ÉPOCA – Por que você resolveu abordar esse tema?
Marília de Camargo César – Eu parti de uma experiência pessoal, de uma igreja que frequentei durante dez anos. Eu não fui ferida por nenhum pastor, e esse livro não é nenhuma tentativa de um ato heroico, de denúncia. É um alerta, porque eu vi o estado em que ficaram meus amigos que conviviam com certa liderança. Isso me incomodou muito e eu queria entender o que tinha dado errado. Não quero que haja generalizações, porque há bons pastores e boas igrejas. Mas as pessoas que se envolvem em experiências de abusos religiosos ficam marcadas profundamente.

ÉPOCA – Qual foi a história que mais a impressionou?
Marília – Uma das histórias que mais me tocaram foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Em uma igreja, ela ouviu que estava curada e que, caso se sentisse doente, era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença autoimune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo, mas ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Que tipo de experiência você considera como abuso religioso e que marcas são essas?
Marília – Meu livro é sobre abusos emocionais que acontecem na esteira do crescimento acelerado da população de evangélicos no Brasil. É a intromissão radical do pastor na vida das pessoas. Um exemplo: uma missionária que apanha do marido sistematicamente e vai parar no hospital. Quando ela procura um pastor para se aconselhar, ele fala assim para ela: “Minha filha, você deve estar fazendo alguma coisa errada, é por isso que o teu marido está se sentindo diminuído e por isso ele está te batendo. Você tem de se submeter a ele, porque biblicamente a mulher tem de se submeter ao cabeça da casa. Então, essa mulher, que está com a autoestima lá embaixo, que apanha do marido - inclusive pelo Código Civil Brasileiro ele teria de ser punido - pede um conselho pastoral e o pastor acaba pisando mais nela ainda. E ele usa a Bíblia para isso. Esse é um tipo de abuso que não está apenas na igreja pentecostal ou neopentecostal, como dizem. É um caso da Igreja Batista, em que, teoricamente, os protestantes históricos têm uma reputação melhor.

ÉPOCA – Seu livro questiona a autoridade pastoral. Por quê?
Marília – As igrejas que estão surgindo, as neopentecostais, e não as históricas, como a presbiteriana, a batista, a metodista, que pregam a teologia da prosperidade, estão retomando a figura do “ungido de Deus”. É a figura do profeta, do sacerdote, que existia no Antigo Testamento. No Novo Testamento, não existe mais isto. Jesus Cristo é o único mediador. Então o pastor dessas igrejas mais novas está se tornando o mediador. Para todos os detalhes da sua vida, você precisa dele. Se você recebeu uma oferta de emprego, o pastor pode dizer se deve ou não aceitá-la. Se estiver paquerando alguém, vai dizer se deve ou não namorar aquela pessoa. O pastor, em vez de ensinar a desenvolver a espiritualidade, determina se aquele homem ou aquela mulher é a pessoa da sua vida. E o pastor está gostando de mandar na vida dos outros, uma atitude que abre um terreno amplo para o abuso.

ÉPOCA – Você também fala que não é só culpa do pastor.
Marília – Assim como existe a onipotência pastoral, existe a infantilidade emocional do rebanho, que é o que o Sérgio Franco, um dos pastores psicanalistas entrevistados no livro, fala. A grande crítica do Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo as suas decisões de adulto - que são difíceis - e a figura do sagrado, no caso aqui o líder religioso, para a figura do pai ou da mãe - o pastor, a pastora. É a tendência do ser humano em transferir responsabilidade. O pastor virou um oráculo. É mais fácil ter alguém, um bode expiatório, para pôr a culpa nas decisões erradas tomadas.

“O pastor está gostando de mandar na vida dos outros
e receber presentes. Isso abre espaço para os abusos”

ÉPOCA – Quais são os grandes males espirituais que você testemunhou?
Marília – Eu vi casamentos se desfazer, porque se mantinham em bases ilusórias. Vi também pessoas dizendo que fazer terapia é coisa do Diabo. Há pastores contra a terapia que afirmam que ela fortalece a alma e a alma tem de ser fraca; o espírito é que tem que ser forte. E dizem isso supostamente apoiados em textos bíblicos. Dizem que as emoções têm de ser abafadas e apenas o espírito ser fortalecido. E o que acontece com uma teologia dessas? Psicoses potenciais na vida das pessoas que ficam abafando as emoções. As pessoas que aprenderam essa teologia e não tiveram senso crítico para combatê-la ficaram muito mal. Conheci um rapaz com muitos problemas de depressão e de autoestima que encontrou na igreja um ambiente acolhedor. Ele dizia ter ressuscitado emocionalmente. Só que com o passar dos anos, o pastor se apoderou dele. Mas ele começou a perceber que esse pastor é gente, que gosta de ganhar presentes e que usa a Bíblia para se justificar. Uma das histórias que mais me tocou foi a de uma jovem que tem uma doença degenerativa grave. Ela foi para uma dessas igrejas e ouviu que se estivesse sentindo ainda doente era porque não tinha fé suficiente em Deus. Essa moça largou os remédios que eram importantíssimos no tratamento para retardar os efeitos da miastenia grave (doença auto-imune que acarreta fraqueza muscular). O médico dela ficou muito bravo e não a autorizou. Mesmo assim, ela peitou o médico e chegou a perder os movimentos das pernas. Ela só melhorou depois de fazer terapia. Ela entendeu que não precisava se livrar da doença para ser uma boa pessoa.

ÉPOCA – Por que demora tanto tempo para a pessoa perceber que está sendo vítima?
Marília – Os abusos não acontecem da noite para o dia. A pessoa que está sendo discipulada, que aprende com o pastor o que a Bíblia diz, desenvolve esse relacionamento aos poucos. No primeiro momento, ela idealiza a figura do líder, como alguém maduro, bem preparado. É aquilo que fazemos quando estamos apaixonados: não vemos os defeitos. O fiel vê esse líder como um intermediário, como um representante de Deus que tem recados para a vida dele, um guru. E o pastor vai ganhando a confiança dele num crescendo, como numa amizade. Esse líder, que acredita que Deus o usa para mandar recados para sua congregação, passa a ser uma referência na vida do fiel. O fiel, pro sua vez, sente uma grande gratidão por aquele que o ajudou a mudar sua vida para melhor. Ele se sente devedor do pastor e começa, então, a dar presentes. O fiel quer abençoar o líder porque largou as drogas, ou parou de beber, ou parou de bater na mulher, ou porque arrumou um emprego e está andando na linha. E começa a dar presentes de acordo com suas posses. Se for um grande empresário, ele dá um carro importado para o pastor. Isso eu vi acontecer várias vezes. O pastor, por sua vez, gosta de receber esses presentes. É quando a relação se contamina, se torna promíscua. E o pastor usa a Bíblia para dizer que esse ato é bíblico. O poder está no uso da Bíblia para legitimar essas práticas.

ÉPOCA – Qual é o limite da autoridade pastoral?
Marília – O pastor tem o direito de mostrar na Bíblia o que ela diz sobre certo tema. Como um bom amigo, ele tem o direito de dar um conselho. Mas ele tem de deixar claro que aquilo é apenas um conselho. Pode até falar que o resultado disso ou daquilo pode ser ruim para a vida do fiel. Mas ele não pode mandar a pessoa fazer algo em nome de Deus. O que mais fere as pessoas é ouvir uma ordem em nome de Deus. Se é Deus, então prova! Se Deus fala para o pastor, por que Ele não fala para o fiel? Eles estão sendo extremamente autoritários.

ÉPOCA – Você afirma que muitos dos pastores não agem por má-fé, mas por uma visão messiânica. Explique.
Marília – É uma visão messiânica para com seu rebanho. Lutero (teólogo alemão responsável pela reforma protestante no século XVI) deve estar dando voltas na tumba. Porque o pastor evangélico virou um papa que é a figura mais criticada no catolicismo, o inerrante. E não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. E é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. Existe uma ruptura entre o Antigo e o Novo Testamento, que é a cruz. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus. Uma das fontes do livro disse que precisamos de uma nova reforma e eu concordo com ela. Essa hierarquização da experiência religiosa, que o protestante tanto combateu no catolicismo, está se propagando. Você não pode mais ter a conversa direta com o divino. Porque tem aquela coisa da “oração forte” do pastor. Você acha que ele ora mais que você, que ele tem alguma vantagem espiritual e, se você gruda nele, pega uma lasquinha. Isso não existe. Somos todos iguais perante Deus.

ÉPOCA – Se a igreja for questionada em seus dogmas, ela não deixará de ser igreja?
Marília – Eu não acho isso. A igreja tem mesmo de ser questionada, inclusive há pensadores cristãos contemporâneos que questionam o modelo de igreja que estamos vivendo e as teologias distorcidas, como a teologia da prosperidade, que são predominantemente neopentecostais e ensinam essa grande barganha. Se você não der o dízimo, Deus vai mandar o gafanhoto. Simbolicamente falando, Ele vai te amaldiçoar. Hoje o fiel se relaciona com o Divino para as coisas darem certo. Ele não se relaciona pelo amor. Essa é uma das grandes distorções.

ÉPOCA – Por que você diz que existe uma questão cultural no abuso religioso?
Marília – Porque o brasileiro procura seus xamãs, e isso acontece em todas as religiões. O brasileiro é extremamente religioso. A ÉPOCA até publicou uma matéria sobre isso, dizendo que a maioria acredita em algo e se relaciona com isso, tentando desenvolver seu lado espiritual. O brasileiro gosta de ter seu oráculo. A pessoa que vem do catolicismo, onde há centenas de santos, e passa a ser evangélica transfere aquela prática e cultura do intermediário para o protestantismo, e muitas igrejas dão espaço para isso. O pastor Edir Macedo (da igreja Universal) trouxe vários elementos da umbanda, do candomblé, porque ele é convertido. Ele diz que o povo precisa desses elementos -que ele chama de pontos de contato - para ajudar a materializar a experiência religiosa. A Bíblia condena tudo isso.

ÉPOCA – No livro você dá alguns alertas para não cair no abuso religioso. Fale deles.
Marília – Desconfie de quem leva a glória para si. Um conselho é prestar atenção nas visões megalomaníacas. Uma das características de quem abusa é querer que a igreja se encaixe em suas visões, como quere ganhar o Brasil para Cristo e colocar metas para isso. E aquele que não se encaixar é um rebelde, um feiticeiro. Tome cuidado com esse homem. Outra estratégia é perguntar a si mesmo se tem medo do pastor ou se pode discordar dele. A pessoa que tem potencial para abusar não aceita que discorde dela, porque é autoritária. Outra situação é observar se o pastor gosta de dinheiro e ver os sinais de enriquecimento ilícito. São esses geralmente os que adoram ser abençoados e ganhar presentes. Cuidado com esse cara.

O RESPONSÁVEL PELA FOSSA - AGACIEL MAIA & CIA ILIMITADA!


04/07/2009 - 10:47 - Atualizado em 04/07/2009 - 10:57
As tardes molhadas de Agaciel
Em 14 anos no poder, o ex-diretor criou um Senado secreto de privilégios e prazeres ocultos, em que ele tinha até um bunker para encontros íntimos
Andrei Meireles
Roberto Stuckert Filho e Adriano Machado
O DONO DO COFRE
Acima, Agaciel na saída de depoimento à Polícia do Senado na semana passada. Ao lado, de cima para baixo, a saleta da secretária Cristiane, a escada secreta e a placa que ornamentava o bunker do lado de dentro
Desde que Agaciel da Silva Maia deixou há quatro meses a diretoria-geral do Senado, o país assiste a uma série de escândalos sobre seus 14 anos no comando da administração da instituição. Em todos eles, descobriram-se artifícios criados por Agaciel para preservar as irregularidades sob segredo. O mais novo mistério é um cofre de aço Pavani, com mais de 1 metro de altura, trancado em um armário em frente à mesa de trabalho usada por Agaciel. Funcionários do Senado dizem que ele guardava ali dinheiro e documentos. Como Agaciel não revelou o segredo para abrir o cofre, seus sucessores ainda não sabem o que há lá dentro. Vão chamar especialistas para arrombá-lo. Ao sair, Agaciel fez uma limpeza em seus arquivos. Mesmo assim, deixou vestígios.

Há dez dias, epoca.com.br revelou que Agaciel mandou construir uma escada secreta. Ela ligava seu gabinete no 3o andar do Anexo I do Senado – a torre onde estão os escritórios mais disputados pelos senadores – ao pavimento de baixo, onde mantinha uma espécie de bunker. Com cerca de 130 metros quadrados, ele tinha banheiro privativo, sofás e tapetes vermelhos, spots com luz especial, frigobar, equipamentos de som e de vídeo e um telão. Uma mesa de reunião e cabos de computadores – as máquinas foram retiradas antes de a sala ser descoberta – sugerem que o bunker pode também ter sido usado para atividades e encontros reservados. Algumas delas bem íntimas, por algumas evidências encontradas no local: manchas nos sofás, revistas e vídeos eróticos – um deles com o título de Tardes molhadas – e uma bisnaga pela metade de KY, com prazo de validade até dezembro de 2009. O KY é um gel lubrificante indicado para sexo.

Depois de descobrir a escada secreta, os servidores do Senado acharam uma porta com três fechaduras. Tiveram de chamar um chaveiro para abri-la. Tomaram um susto. O lugar estava muito sujo e fedorento. Como só Agaciel tinha as chaves para acesso, os serventes do Senado não podiam fazer a limpeza. Espalhadas pelo chão, foram encontradas mais de 20 caixas de lenços de papel da marca Yes. Do lado de dentro do bunker, foi afixada uma placa com os dizeres “Comissão Diretora Presidência do Senado Federal” – algo parecido com o que há do lado de fora dos gabinetes do Senado.

Para chegar ao bunker, havia dois caminhos: um era pelo elevador privativo dos senadores, que permite a entrada em uma saleta com acesso ao gabinete do diretor-geral por uma porta também exclusiva, fora da visão dos funcionários. Outra porta nessa saleta dá acesso à escada secreta. Essa saleta, com bonitos móveis antigos, era o escritório da telefonista do Senado Cristiane Tinoco Mendonça, uma moça elogiada pela beleza e boa forma física, que era apresentada como uma das secretárias de Agaciel Maia, mas fazia muito mais que atender telefonemas ou atender recados.

Cristiane virou notícia no dia da eleição de José Sarney para a presidência do Senado. Da tribuna, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) descreveu o espanto do colega Tasso Jereissati ao ser informado de que o BMW estacionado em uma das vagas destinadas a carros de senador era de Cristiane. Depois se descobriu que Cristiane mora num apartamento funcional do Senado. Até março, ela tinha status de diretora como secretária de Controle e Execução do Senado. No auge do poder de Agaciel, eram famosos entre os funcionários da Diretoria-Geral do Senado os despachos das 5 da tarde entre Cristiane e Agaciel. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado, mandou abrir uma sindicância para apurar como foi construída a escada – obra não prevista na reforma do prédio e nem no projeto do arquiteto Oscar Niemeyer – e para que servia o bunker de Agaciel.

Agaciel já responde a várias investigações sobre outras ações secretas. Primeiro ele escondeu sua mansão em nome de um de seus irmãos, o deputado federal João Maia (PR-RN). Depois, baixou atos secretos para nomear e demitir funcionários e conceder reajustes salariais para a alta burocracia do Senado. Na quinta-feira, ele prestou depoimento à Polícia do Senado sobre a nomeação clandestina da filha de um de seus principais auxiliares para o gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Disse que sua assinatura foi falsificada e atribuiu a culpa ao ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Zoghbi é aquele diretor – de acordo com a revelação de ÉPOCA – que era o dono oculto de empresas abertas em nome de sua ex-babá para receber dinheiro de empresas com contratos com o Senado.

Na semana passada, em seu site, epoca.com.br divulgou a declaração do senador Tião Viana (PT-AC) de que, num momento em que estava em dificuldade financeira, teria recebido de Agaciel Maia uma oferta de dinheiro como um empréstimo “a fundo perdido”. Quer dizer, não precisava pagar. Nessa conversa, Agaciel teria dito que já teria feito isso com vários senadores. Agaciel nega. Tião Vianna diz que só não demitiu Agaciel quando presidiu o Senado porque estava no cargo como interino. Ele afirma que relatou os fatos ao procurador-geral da República e tinha como primeiro compromisso, se tivesse sido eleito presidente do Senado na disputa com José Sarney, a demissão de Agaciel.

O senador Arthur Virgílio confirmou ter recebido um empréstimo de Agaciel, no valor de R$ 10 mil, para desbloquear seu cartão de crédito durante uma viagem com a família a Paris. Segundo ele, dois amigos se cotizaram e pagaram o empréstimo. Virgílio também contou, da tribuna, que uma secretária do Senado, ao abrir a porta de um armário de Agaciel, ficou surpresa com um monte de dinheiro que caiu. Funcionários do Senado dizem que Agaciel guardava dinheiro vivo porque todas as vezes em que senadores passavam por um aperto financeiro recorriam a seus préstimos.

Amigos de Agaciel dizem que sua longevidade na direção-geral do Senado se deve à rede de benefícios e favores ocultos que montou para resolver problemas de senadores. Um deles é a caixa-preta dos pagamentos sobre despesas médicas de senadores, ex-senadores e parentes. ÉPOCA solicitou ao Senado informações sobre o gasto anual do Serviço de Atendimento Médico dos Senadores (Sams). A direção do Senado diz que não sabe. Informa que essas despesas são registradas em quatro ou cinco rubricas diferentes da contabilidade do Senado. Não há limite para os gastos médicos de senadores e seus dependentes. Para quem não é mais parlamentar – basta um suplente assumir o mandato por seis meses para conseguir o benefício de assistência médica vitalícia –, o limite de gastos é de R$ 32.958,12. Funcionários do Senado afirmam que muitos parlamentares são gratos a Agaciel porque ele autorizava até tratamentos estéticos – cirurgias plásticas e implantes de cabelo e Botox. Esse mundo prazeroso e oculto do Senado parece ter ruído agora.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

CAIXÃO DO MICHAEL JACKSON ( URNA FUNERÁRIA)


Michael Jackson's $25,000 Custom Casket

Posted Jul 2nd 2009 6:22PM by TMZ Staff

A $25,000, solid bronze, 14-karat gold plated, custom casket has been ordered for Michael Jackson.

Michael Jackson's coffin

The casket -- ordered last night from Batesville Casket Company -- is called a Promethean and will feature a flame blue velvet interior and a hand-polished, mirror finish.

This is the same casket used to bury James Brown... and is extremely rare.

O ACORDO SECRETO DO BRASIL COM O IRÃ - O BARACK OBAMA ( EUA) SENTIU-SE TRAÍDO!!!



Brasil

O acordo secreto do Brasil com o Irã
Itamaraty ajuda Ahmadinejad a burlar as sanções impostas pelos Estados Unidos e pelo Conselho de Segurança da ONU

Claudio Dantas Sequeira

No dia 2 de abril, em Londres, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apertava a mão de Barack Obama, prometia US$ 10 bilhões ao FMI e ouvia que ele "é o cara", sob os holofotes da mídia internacional, a diplomacia brasileira negociava em Brasília uma forma de ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a burlar as sanções americanas contra o regime iraniano. As linhas mestras de um acordo entre Brasil e Irã, que seria assinado durante a visita de Ahmadinejad em maio que acabou adiada, foram delineadas uma semana antes num encontro a portas fechadas no Itamaraty, no dia 25 de março. ISTOÉ obteve a ata da reunião em que o chanceler Celso Amorim e seu colega iraniano Manoucherch Mottaki, acompanhados de assessores, protagonizaram uma cena capaz de abalar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. À revelia das sanções dos EUA e das advertências do Conselho de Segurança da ONU, contrário às transações com instituições financeiras iranianas, Amorim e Mottaki firmaram os termos de uma ampla cooperação entre os sistemas bancários brasileiro e iraniano. O que deixou o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia de cabelos em pé: "Não se pode ignorar uma recomendação do Conselho de Segurança da ONU. Essa negociação com o Irã é como uma pescaria em águas turvas."

O Itamaraty, no entanto, não está nem aí. E em sua ênfase atual nas boas relações com o mundo árabe abriu negociações com o Export Development Bank of Iran (EDBI), que entrou para a "black list" (lista negra) do Departamento do Tesouro americano no final de 2008, ao lado de suas subsidiárias, a corretora EDBI Stock Brokerage Company, a empresa de câmbio EDBI Exchange Company, sediadas em Teerã, e o Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas, na Venezuela. Além de congelar os ativos dessas empresas em território dos EUA, as sanções proíbem cidadãos americanos de negociar com elas. Não se aplicam, portanto, aos brasileiros. Mas, na opinião de diplomatas e especialistas ouvidos por ISTOÉ, ao furar a barreira o Brasil põe em xeque a política externa dos Estados Unidos.
PARCEIROS Ahmadinejad cancelou visita ao Brasil, mas Lula manteve a negociação

Amorim tem defendido abertamente a equidistância e o pragmatismo nas relações internacionais. Mas o fato de o Itamaraty ter mantido silêncio sobre as negociações com o Irã não corresponde ao histórico da diplomacia brasileira, que normalmente trombeteia qualquer acordo ou negócio com outros países.

"Esse gesto vai levantar agora muitas suspeitas. Por que o Brasil está fazendo isso?", questiona o analista iraniano Meir Javedanfar, autor de um livro sobre o governo Ahmadinejad e especialista no programa nuclear de seu país. Javedanfar prevê mais tensões na relação do governo Lula com Israel, que protestou contra a visita de Ahmadinejad, e também atritos com o Departamento de Estado americano. Para o exchanceler Lampreia, a diplomacia brasileira se arrisca desnecessariamente. "Agora, que se tornou público, o acordo certamente vai incomodar", diz ele. E vai mesmo, especialmente quando autoridades econômicas e diplomáticas americanas conhecerem o conteúdo das medidas negociadas entre o Itamaraty e o EBDI. O acordo prevê mecanismos financeiros para facilitar a exportação e a importação de bens e serviços, incluindo operações de reexportação para terceiros países (o que permite ao Irã escapar do embargo por uma triangulação comercial), a criação de joint ventures, a abertura de bancos iranianos no Brasil e a assinatura de um acordo entre os bancos centrais para troca de informações sobre o sistema financeiro.

No documento bilateral, as autoridades também falam da "necessidade de buscar meios para superar os prin cipais obstáculos" que impedem os negócios entre os dois países. Na prática, significa ajudar Teerã a obter crédito e garantias bancárias para investimento, que escassearam nos ban cos europeus e americanos com a imposição das sanções. Aos olhos dos serviços de inteligência, por exemplo, as iniciativas de cooperação não passam de artimanhas para ajudar o Irã a contornar as sanções e avançar no seu programa nuclear.

Se essa avaliação beira a paranoia, sendo sucessivamente refutada por Teerã, o fato é que negociar com um banco de desenvolvimento que está na "lista negra" americana não é a melhor forma de pavimentar o caminho para as especiarias do Oriente. "Trata-se de um gesto equivocado do presidente Lula. Há várias formas de se estabelecer parcerias que intensifiquem o comércio bilateral", diz Javedanfar. Um exemplo é o que tem feito a China, que vendeu ao Irã US$ 10 bilhões, entre 2007 e 2008. Foi seguida de perto pela Alemanha (US$ 7 bilhões) e os Emirados Árabes Unidos (US$ 6,6 bilhões). No mesmo período, o Brasil conseguiu US$ 2,2 bilhões. O volume de comércio desses países prova que há maneiras menos explosivas de se estimular as exportações.

"O problema não é econômico, mas político", alerta o brasileiro Salvador GhelfiRaza, professor do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa, um braço acadêmico do Pentágono.

"Ter o direito de fazer um acordo não quer dizer que seja legítimo fazê-lo. Está claro que o governo Lula fez uma opção ideológica", afirma Raza. Ele ressalta que o Export Development Bank of Iran tem financiado diversos projetos em Cuba, El Salvador,

Equador, Bolívia e até montou uma sociedade com a Venezuela: o chamado Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas. Recentemente, os presidentes Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez anunciaram investimento de US$ 200 milhões para projetos econômicos, industriais e de extração mineral conjuntos. Mas a meta do capital conjunto é de US$ 1,2 bilhão.

"Negociar com Ahmadinejad é o mesmo que negociar com Adolf Hitler.

Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura

O chefe da Divisão de Programas de Promoção à Exportação do Itamaraty, Rodrigo de Azevedo, que assinou o acordo com o EBDI, rebate as críticas e diz que o Brasil não vai abrir mão do direito soberano de negociar com quem quer que seja. O governo, segundo ele, não está preocupado se o acordo com o Irã vai afetar as relações com os Estados Unidos. "Nosso ponto de vista é comercial, não político. Além disso, há uma demanda dos empresários brasileiros para negociar com o Irã", garante Azevedo. A única concessão que o Brasil admite fazer, segundo ele, é manter-se afinado com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação à energia nuclear. O resto é comércio.

SARNEY - UMA TRISTE FIGURA - OCULTA DA JUSTIÇA ELEITORAL CASA DE R$ 4 MILHÕES




Sexta-Feira, 03 de Julho de 2009

Sarney oculta da Justiça Eleitoral casa de R$ 4 milhões

Imóvel localizado em área nobre do Lago Sul não foi incluída na declaração de bens do presidente do Senado

Rodrigo Rangel, Leandro Cólon e Rosa Costa, BRASÍLIA


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocultou da Justiça Eleitoral a propriedade da casa avaliada em R$ 4 milhões onde mora, na Península dos Ministros, área mais nobre do Lago Sul de Brasília. De acordo com documentos de cartório, o parlamentar comprou a casa do banqueiro Joseph Safra em 1997 por meio de um contrato de gaveta. Em nenhuma das duas eleições disputadas por ele depois da compra - 1998 e 2006 - o imóvel foi incluído nas declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral.

Sobre a ausência da casa nas declarações registradas na Justiça Eleitoral, a assessoria de Sarney informou ao Estado, por escrito, que ocorreu um "erro do técnico que providencia a documentação do presidente Sarney junto aos órgãos competentes". Afirmou ainda que o imóvel consta das "declarações anuais de Imposto de Renda do presidente, entregues também ao TCU com frequência anual".

Dois documentos do próprio senador, arquivados no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), deixam dúvidas sobre a declaração da casa à Receita Federal. Num dos documentos, apresentado na campanha de 2006, Sarney listou seus bens, mas sem nenhuma referência à casa de R$ 4 milhões em Brasília. Ao final, ele escreveu de próprio punho que aquela lista de bens declarados à Justiça Eleitoral é a reprodução fiel de sua declaração à Receita. "De acordo com minha declaração de bens à Receita Federal em 2006", registrou o presidente do Senado no rodapé, que leva sua assinatura.

O outro documento é da campanha anterior, a de 1998. Na ocasião, Sarney juntou ao registro de candidatura uma cópia da sua declaração de IR apresentada à Receita naquele ano. O imóvel avaliado em R$ 4 milhões ficou de fora. Por ter sido comprado em 1997, o imóvel deveria constar da declaração de renda apresentada em 1998, ano-base 1997.

Por lei, as declarações de Imposto de Renda de qualquer cidadão são protegidas por sigilo fiscal. Por ser parlamentar e receber dinheiro público, Sarney envia cópia ao Tribunal de Contas da União (TCU), que também mantém esses dados em segredo. O único meio de o eleitor conhecer o patrimônio de um candidato é a declaração apresentada à Justiça Eleitoral. É quando essas informações se tornam públicas - e, ao divulgá-las, Sarney deixou a casa de fora.

O advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, falou em tese sobre o assunto. Segundo ele, a omissão de um bem à Justiça Eleitoral pode ser interpretada como "fraude". Sem analisar especificamente o caso de Sarney, o diretor executivo do portal Transparência Brasil, Cláudio Weber Abramo, também condenou a prática. "Quem omite bens mente ao eleitor."

DEZ ANOS DEPOIS

O valor da casa de Sarney em Brasília destoa dos demais imóveis que o senador declarou ao TRE. O imóvel mais caro listado por ele é um terreno em Santo Amaro, município da região dos Lençóis Maranhenses, no valor de R$ 60 mil.

Sarney comprou a casa de Brasília em 1997, do banqueiro Joseph Yacoub Safra, dono do Banco Safra. O negócio foi fechado por meio de um "instrumento particular de promessa de venda e compra, não levado a registro".

O valor de R$ 400 mil, segundo o banco, Sarney quitou logo no ano seguinte, em 1998. A transferência do imóvel, porém, se deu apenas em 2008, dez anos depois, quando a escritura foi lavrada e registrada no cartório de imóveis.

À pergunta sobre a demora em transferir a casa, o Banco Safra respondeu ao Estado: "Desconhecemos." Por meio dos assessores, Sarney avisou que não responderia sobre a razão de ter levado dez anos para registrar o imóvel no Lago Sul em seu nome.

Na escritura registrada ano passado, Safra, como pessoa física, repassa formalmente a propriedade da casa a Sarney e ao filho dele, o deputado Zequinha Sarney (PV-MA). Pelo documento, Sarney e Zequinha passaram a ter, cada um, 50% dos direitos sobre o imóvel.

Ao contrário do pai, o deputado incluiu em suas declarações de bens o direito à metade da casa na Península dos Ministros, onde o metro quadrado chega a custar R$ 3 mil. Em valores atuais, nenhuma casa onde está a de Sarney valeria menos de R$ 4 milhões, de acordo com consultores da Câmara de Valores Imobiliários de Brasília.

Se considerados os valores de 1997, quando ocorreu a transação, a avaliação da casa feita pelo governo de Brasília para fins de cobrança de IPTU, o imposto sobre imóveis urbanos, já era de R$ 593,6 mil. O valor de mercado, normalmente, é superior ao da avaliação oficial.

PROJETO

O primeiro registro do imóvel em cartório, de 1979, descreve o projeto original: um salão, sala de jantar, quatro quartos, três banheiros, copa, cozinha, despensa, quarto de empregada e dois jardins. Há ainda um subsolo, com um quarto, quatro depósitos, dois vestiários e um banheiro. São 694 metros quadrados de área construída. Na área de lazer, hoje há uma piscina.

A casa fica a 150 metros da margem do Lago Paranoá e na mesma quadra da residência oficial da presidência do Senado. Safra havia comprado o imóvel em 1992.